No delineamento de formas farmacêuticas, incompatibilidades ...

Para resolver esta questão, precisamos compreender o tema central que são as incompatibilidades entre fármacos e excipientes durante o desenvolvimento de formas farmacêuticas. Este é um aspecto crucial no controle de qualidade industrial, pois tais incompatibilidades podem comprometer a estabilidade do medicamento.

A técnica mais frequentemente usada para investigar essas incompatibilidades é a Calorimetria Exploratória Diferencial (DSC), que é a alternativa correta, B. Esta técnica é fundamental porque permite a detecção de interações físicas e químicas entre os componentes de uma fórmula, medindo alterações de entalpia (calor) durante a fusão, cristalização ou outras transições térmicas.

Vamos agora examinar as outras alternativas:

A - Espectroscopia na Região do Visível (VIS): Esta técnica é geralmente usada para analisar compostos com cromóforos, ou seja, substâncias que absorvem luz na região do visível. No entanto, ela não é eficaz para estudar incompatibilidades entre fármacos e excipientes, pois não oferece informações sobre interações térmicas ou mudanças no estado físico.

C - Espectroscopia na Região do Ultravioleta (UV): Semelhante à espectroscopia VIS, esta técnica é utilizada para analisar substâncias que absorvem luz na região do ultravioleta. Embora útil em testes de quantificação e pureza, ela não é adequada para detectar interações ou incompatibilidades em misturas sólidas.

D - Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (HPLC): A HPLC é uma técnica poderosa para separar e quantificar componentes em mistura, mas não é a primeira escolha para estudar compatibilidades ou incompatibilidades entre componentes de uma formulação sólida, pois não oferece informações térmicas.

Portanto, entre as opções dadas, a Calorimetria Exploratória Diferencial (DSC) é a técnica indicada para identificar e estudar incompatibilidades entre fármacos e excipientes, justificando porque a alternativa B é a correta.

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