De acordo com Aranha (2006), no espírito do Iluminismo, os ...
Segundo a autora em tela, assinale a opção que apresenta corretamente o teórico e seu respectivo pensamento pedagógico.
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Alternativa Correta: A - Jean-Jacques Rousseau
Vamos analisar a questão. Ela se refere ao contexto do Iluminismo, um movimento intelectual que destacou o papel da razão no entendimento e na transformação do mundo. Filósofos iluministas, apesar de não serem educadores por formação, viam a educação como um meio de disseminar essa ideia de "luzes" ou razão.
Justificativa da Alternativa Correta:
Jean-Jacques Rousseau é conhecido por sua crítica à sociedade da época, especialmente às convenções sociais que, segundo ele, corrompiam o homem. Ele defendia uma educação que promovesse a liberdade e a espontaneidade, em vez de seguir normas sociais artificiais. Rousseau acreditava que a educação deveria permitir que o indivíduo fosse autêntico, agindo conforme seus interesses naturais, e não por pressões externas.
Análise das Alternativas Incorretas:
B - Friedrich Nietzsche: Nietzsche não é conhecido por uma abordagem educativa focada na pedagogia realista como descrito. Sua filosofia é mais associada à crítica da moral e dos valores ocidentais e não a métodos pedagógicos específicos.
C - John Locke: Locke foi de fato um pensador importante no Iluminismo e contribuiu para a educação laica, mas a descrição dada não corresponde exatamente às suas ideias. Ele acreditava na tabula rasa, ou seja, que a mente humana começa vazia e é preenchida pela experiência, sem a ênfase na unidade espírito-coração-mão como descrito.
D - René Descartes: Descartes é famoso por seu enfoque no conhecimento racional e no método científico, mas a descrição parece confundir sua filosofia com enfoques mais relacionados à moral e à prática pedagógica de obediência voluntária, o que não é uma característica central de seu pensamento.
E - Immanuel Kant: Kant escreveu sobre educação, mas sua visão é mais complexa do que simplesmente centralizar interesses no aluno ou na educação natural. Ele via a educação como um meio de desenvolver a moralidade e a autonomia, mas não da forma simplificada apresentada.
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B - Friedrich Nietzsche não é amplamente conhecido por propor uma abordagem realista da pedagogia com foco exclusivo no rigor dos métodos ou em uma posição exclusivamente intelectualista. Na verdade, Nietzsche criticou fortemente a educação de seu tempo por ser excessivamente racionalista e desconectada das necessidades emocionais e volitivas do ser humano.
C- Unidade espírito-coração-mão e tríplice atividade conhecer-querer-agir: Essa parte da afirmação não está claramente ligada às ideias de Locke. Ele não usava essa terminologia específica. Locke enfatizava a importância da educação física, moral e intelectual, mas não de forma explícita como "espírito-coração-mão" ou "conhecer-querer-agir".
D- Descartes enfatizou a importância da dúvida metódica e do pensamento crítico, o que pode ser interpretado como um reforço da atividade do aluno na busca pelo conhecimento. No entanto, ele não é conhecido especificamente por redefinir a relação pedagógica no contexto educacional. Descartes abordou a moralidade em seus escritos, mas ele não focou especificamente na "obediência voluntária" como um princípio central. Descartes é conhecido por sua visão mecanicista do corpo humano, tratando-o como uma máquina sujeita às leis da natureza. No entanto, ele também acreditava na alma, que governava a razão e a vontade, o que não é completamente descrito como relações invariáveis de causa e efeito.
E- Kant não é conhecido por preconizar uma "educação natural" no sentido rousseauniano. Jean-Jacques Rousseau é mais conhecido por essa abordagem. Kant defendia uma educação que desenvolvesse as capacidades racionais e morais do indivíduo, não necessariamente uma educação "natural" focada nos interesses do aluno. Embora Kant valorizasse a importância do desenvolvimento do aluno, ele não defendia que os interesses pedagógicos fossem centralizados exclusivamente no aluno. Para Kant, a educação deveria equilibrar a autonomia do aluno com a orientação de princípios racionais e morais.
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