No momento da internação de um paciente com diagnóstico de ...
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Vamos analisar a questão sobre o prognóstico de pancreatite aguda. O tema central aqui é a avaliação inicial dos parâmetros clínicos para prever a gravidade da doença. Esse conhecimento é essencial para determinar o tratamento e a necessidade de cuidados intensivos. A pancreatite aguda pode variar de uma forma leve a uma forma grave, e a identificação precoce de casos graves pode melhorar significativamente os resultados.
Alternativa Correta: A - idade, leucometria global, glicemia, LDH, AST
Esses parâmetros estão associados a escores prognósticos utilizados na prática clínica, como o Critério de Ranson. Este critério é amplamente utilizado para avaliar a gravidade da pancreatite aguda e inclui indicadores como idade, contagem de leucócitos (leucometria global), níveis de glicose no sangue (glicemia), desidrogenase lática (LDH), e aspartato aminotransferase (AST). Cada um desses fatores contribui para entender o potencial de complicações e a necessidade de intervenções agressivas.
Agora, vamos analisar por que as outras alternativas estão incorretas:
Alternativa B - sexo, creatinina, LDH, fosfatase alcalina e AST
Embora o LDH e AST sejam relevantes, esta opção inclui creatinina e fosfatase alcalina, que não são critérios iniciais de severidade para pancreatite aguda. A creatinina pode ser relevante no contexto de insuficiência renal, mas não é um parâmetro inicial para prognóstico da pancreatite aguda.
Alternativa C - idade, leucometria global, hematócrito, triglicerídeos e ALT
Aqui, vemos a inclusão de hematócrito e triglicerídeos, que não fazem parte dos critérios iniciais de Ranson. Embora o hematócrito elevado possa indicar hemoconcentração e risco de complicações, e triglicerídeos altos possam estar associados à pancreatite, eles não são usados para a avaliação inicial de prognóstico.
Alternativa D - sexo, glicemia, gama GT, triglicerídeos e ALT
Esta alternativa menciona gama GT e triglicerídeos, que não são parte dos critérios prognósticos iniciais. Além disso, a inclusão de sexo não tem relevância prognóstica estabelecida na pancreatite aguda.
Portanto, a alternativa A é a correta por incluir todos os parâmetros principais usados para prever a gravidade da pancreatite aguda na admissão hospitalar. Compreender esses critérios ajuda a direcionar o manejo clínico adequado.
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