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Q648520 Enfermagem
Na cardioversão elétrica, o desfibrilador é ajustado para sincronizar com o ECG em um monitor cardíaco, de modo que o impulso elétrico seja disparado durante a
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A alternativa correta é a A - despolarização ventricular.

Vamos entender o motivo:

A cardioversão elétrica é um procedimento médico utilizado para restaurar o ritmo normal do coração em casos de arritmias. Durante esse procedimento, um desfibrilador é utilizado para aplicar um impulso elétrico que sincroniza com o ritmo cardíaco do paciente. O objetivo é interromper a arritmia e permitir que o coração retome seu ritmo normal.

Na cardioversão elétrica, o desfibrilador é ajustado para sincronizar com o ECG de modo que o impulso elétrico seja disparado durante a despolarização ventricular. Essa fase do ciclo cardíaco é marcada pela contração dos ventrículos, o que é crucial para garantir que o impulso elétrico não seja aplicado durante a repolarização, que é um momento vulnerável do ciclo cardíaco e poderia causar uma arritmia mais grave, como a fibrilação ventricular.

Agora, vamos justificar porque as outras alternativas estão incorretas:

  • B - despolarização atrial: A despolarização atrial é o início do ciclo cardíaco, representado pela onda P no ECG. O choque não é aplicado aqui, pois o foco da cardioversão é interromper arritmias ventriculares, não atriais.
  • C - repolarização ventricular: Aplicar um choque nessa fase (onda T no ECG) pode induzir uma arritmia grave, como a fibrilação ventricular, devido à vulnerabilidade do coração neste momento.
  • D - repolarização atrial: Esta fase não é visivelmente representada no ECG, pois é obscurecida pela despolarização ventricular. Além disso, a repolarização atrial não é o foco da cardioversão.
  • E - repolarização da fibra de Purkinje: Esta não é uma fase específica que se destaque no ECG como alvo para cardioversão. As fibras de Purkinje conduzem impulsos, mas não são o foco do procedimento.

Compreender esses conceitos é essencial para a prática clínica na emergência, garantindo a segurança e eficácia durante procedimentos de cardioversão.

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Na cardioversão elétrica, o desfibrilador é ajustado para sincronizar com o ECG em um monitor cardíaco, de modo que o impulso elétrico seja disparado durante a despolarização ventricular. Isso ocorre porque a despolarização ventricular corresponde ao momento em que o músculo cardíaco se contrai, o que permite que a corrente elétrica aplicada pelo desfibrilador seja efetiva para reverter a arritmia. Se a corrente elétrica fosse aplicada durante a despolarização atrial, repolarização ventricular, repolarização atrial ou repolarização da fibra de Purkinje, a eficácia em reverter a arritmia seria menor, pois esses momentos do ciclo cardíaco não correspondem ao momento de contração do músculo cardíaco.

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