Imagine-se olhando para um mapa da Europa, sem nenhuma indi...
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Q1679540
História
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Ver, interpretar, descrever e nomear não são atos mentais automáticos e dependentes de alguma
verdade substancial, mas sim construções conjecturais da precária relação entre o mundo e a
linguagem. (l. 26-28)
Imagine-se olhando para um mapa da Europa,
sem nenhuma indicação nele, com exceção da
cidade de Viena, perto do centro, e, ao norte
dela, a cidade de Berlim. Onde você localizaria as
cidades de Praga e Budapeste? Para a maioria das
pessoas que nasceram depois da Segunda Guerra
Mundial, ambas as cidades pertencem ao leste
Europeu, enquanto Viena pertence ao oeste e,
consequentemente, tanto Praga como Budapeste
deveriam ser localizadas a leste de Viena. Mas
olhe agora o mapa da Europa e veja a localização
real dessas duas cidades. Budapeste, com certeza,
está afastada ao leste, bem abaixo de Viena, ao
longo do Danúbio. Mas Praga está, na verdade,
mais a oeste do que Viena.
Adaptado de MOSCOVICI, S. Representações sociais: investigações em psicologia social. Petrópolis: Vozes, 2003.
A partir do trecho destacado do texto base e do exercício hipotético proposto nos anos de 1960 pelo psicólogo social Serge Moscovici, observa-se que certa subjetividade afetou a interpretação e a nomeação do espaço europeu.
Essa subjetividade é explicada por:
Adaptado de MOSCOVICI, S. Representações sociais: investigações em psicologia social. Petrópolis: Vozes, 2003.
A partir do trecho destacado do texto base e do exercício hipotético proposto nos anos de 1960 pelo psicólogo social Serge Moscovici, observa-se que certa subjetividade afetou a interpretação e a nomeação do espaço europeu.
Essa subjetividade é explicada por: