A reação de Guerreiro e Machado, utilizada para o ...

O tema central desta questão envolve o uso de métodos laboratoriais para o diagnóstico da Doença de Chagas, uma doença infecciosa causada pelo parasita Trypanosoma cruzi. É importante compreender as diferentes técnicas sorológicas disponíveis para este diagnóstico.

A alternativa correta é a letra D - fixação de complemento.

A reação de Guerreiro e Machado é um teste clássico de fixação de complemento, desenvolvido especificamente para o diagnóstico da Doença de Chagas. Este procedimento baseia-se na capacidade dos anticorpos presentes no soro do paciente de ativar o sistema complemento na presença de antígenos específicos do Trypanosoma cruzi. A fixação do complemento indica a presença de anticorpos específicos, sugerindo uma infecção pelo parasita.

Agora, vamos entender por que as outras alternativas estão incorretas:

• A - ELISA: O Enzyme-Linked Immunosorbent Assay (ELISA) é uma técnica amplamente utilizada para detectar e quantificar proteínas, incluindo anticorpos e antígenos. Embora o ELISA seja usado no diagnóstico da Doença de Chagas, não é o método chamado de reação de Guerreiro e Machado.
• B - imunoprecipitação: Esta técnica é utilizada para isolar antígenos ou anticorpos de uma mistura complexa, através da formação de complexos imunes. Não é a metodologia descrita por Guerreiro e Machado.
• C - imunofluorescência: A técnica de imunofluorescência utiliza anticorpos marcados com fluoróforos para detectar antígenos em amostras biológicas. Apesar de ser utilizada em diagnósticos, também não se refere à fixação de complemento usada na reação de Guerreiro e Machado.

Compreender as diferentes técnicas sorológicas é fundamental para responder questões como esta. Ao identificar a relação entre o nome de um teste e sua metodologia específica, você estará mais preparado para enfrentá-las.

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Os testes sorológicos para doença de chagas são:

Fixação do complemento (Guerreiro Machado)

Hemoaglutinação indireta

Imunofluorescência

Elisa

Aglutinação direta

Esses testes não conseguem diferenciar entre doença aguda e crônica. Podem ocorrer reações cruzadas com pacientes com leish.