Considere que o paciente P.S.P, 76 anos, sexo masculino, deu...

A alternativa correta para a questão é: C - controle da frequência cardíaca com uso de beta bloqueadores.

Vamos entender o raciocínio por trás dessa resposta:

A fibrilação atrial é uma arritmia cardíaca comum em idosos, como o paciente do caso. Ela é caracterizada por batimentos cardíacos irregulares e, muitas vezes, rápidos. Isso pode levar a sintomas como palpitações e desconforto no peito, exatamente o que o paciente está sentindo.

Controle da Frequência Cardíaca: A fibrilação atrial pode ser tratada por duas abordagens principais: controle da frequência cardíaca ou controle do ritmo cardíaco. No contexto de emergência, especialmente quando não há ecocardiograma disponível, o controle da frequência é preferido. Isso é feito com medicamentos como beta bloqueadores, que ajudam a diminuir a frequência cardíaca para níveis mais seguros.

Por que as outras alternativas estão incorretas?

• A - cardioversão elétrica: Esta é uma opção quando o paciente está instável hemodinamicamente, o que não é o caso aqui, já que o paciente está corado e com pressão arterial estável.
• B - adenosina endovenosa para cardioversão ao ritmo sinusal: A adenosina é usada para tratar taquicardias supraventriculares paroxísticas e não para fibrilação atrial.
• D - amiodarona endovenosa para cardioversão ao ritmo sinusal: Embora a amiodarona possa ser usada para controle do ritmo em alguns casos de fibrilação atrial, ela não é a primeira escolha em um cenário sem ecocardiograma, onde o controle da frequência é mais indicado.
• E - uso de anticoagulação imediata com AAS: Anticoagulantes são importantes na prevenção de tromboembolismo em pacientes com fibrilação atrial, mas o ácido acetilsalicílico (AAS) não é a escolha ideal para anticoagulação em fibrilação atrial, principalmente em um contexto imediato de emergência.

É crucial entender as condições do paciente e o contexto do atendimento de emergência para escolher a conduta mais adequada. No caso apresentado, a melhor abordagem imediata é o controle da frequência cardíaca com beta bloqueadores.

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Segundo Brunner (2011), a cardioversão da fibrilação atrial com duração superior a 48 horas deve ser evitada, devido ao alto risco de embolização dos trombos atriais. Para controlar a frequência cardíaca na fibrilação atrial persistente, uma betabloqueador é recomendado.

Lembrando que antes de fazer a cardioversão, é necessário realização do ecocardiograma para verificar sé há presença de trombos que são comuns principalmente na fibrilação atrial.