Questões Militares

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Q1970768 Português
Considerando o uso da crase “Dizia-lhe Félix às vezes que não era acertado julgar pelas aparências...” (3º§), é correto afirmar que há ocorrência de crase porque a expressão às vezes:  
Alternativas
Q1970241 Português

Texto 2A01


        Era um sábado de abril. B... chegara àquele porto e descera a terra, deu alguns passeios. Ao dobrar uma esquina, viu certo movimento no fim da outra rua, e picou o passo a descobrir o que era.

         Era um incêndio no segundo andar de uma casa. Polícia, autoridades, bombas iam começar o seu ofício.

         B... viu episódios interessantes, que esqueceu logo, tal foi o grito de angústia e terror saído da boca de um homem que estava ao pé dele. Não teve tempo nem língua em que perguntasse ao desconhecido o que era. Ali, no meio do fumo que rompia por uma das janelas, destacava-se do clarão, ao fundo, a figura de uma mulher.

         A mulher parecia hesitar entre a morte pelo fogo e a morte pela queda. A alma generosa do oficial não se conteve, rompeu a multidão e enfiou pelo corredor.

         Não se lembrava como pôde fazer isso; lembrava-se que, a despeito das dificuldades, chegou ao segundo andar. Tudo aí era fumo. O fumo rasgou-se de modo que ele pôde ver o busto da mulher...

         – A mulher, — disse ele ao terminar a aventura, e provavelmente sem as reticências que Abel metia neste ponto da narração, — a mulher era um manequim, posto ali de costume ou no começo do incêndio, como quer que fosse, era um manequim.

         A morte agora, não tendo mulher que levasse, parecia espreitá-lo a ele, salvador generoso. Desceu os degraus a quatro e quatro. Transpondo a porta da sala para o corredor, quando a multidão ansiosa estava a esperá-lo, na rua, uma tábua, um ferro, o que quer que era caiu do alto e quebrou-lhe a perna...

         Tratou-se a bordo e em viagem. Desembarcando aqui, no Rio de Janeiro, foi para o hospital onde Abel o conheceu. Contava partir em breves dias. Abel não se despediu dele. Mais tarde soube que, depois de alguma demora em Inglaterra, foi mandado a Calcutá, onde descansou da perna quebrada, e do desejo de salvar ninguém.

Machado de Assis. Um incêndio. In: Obra completa de Machado de Assis

Vol. II, Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994. Internet:: <https://www.machadodeassis.ufsc.br> (com adaptações). 

Assinale a opção em que o termo destacado do texto 2A01 funciona como advérbio de tempo no contexto sintáticosemântico em que se insere.
Alternativas
Ano: 2022 Banca: FGV Órgão: PM-SP Prova: FGV - 2022 - PM-SP - Soldado da Polícia Militar |
Q1963662 Português
Atenção: a questão deve ser respondida a partir do Texto III.


Texto III

Má educação dos turistas em templos e bares irrita japoneses

  “Os japoneses estão irritados com o comportamento de turistas que visitam templos, fontes sagradas e até mesmo lojas em Tóquio. A falta de educação dos visitantes, que sobem em telhados, levam sua própria comida para locais que vendem alimentos e usam qualquer coisa como cinzeiro tira do sério quem vive no local.

    O templo de Nanzoin em Sasaguri, Fukuoka, deixou claro, em cartazes feitos em nada menos que 12 idiomas, para nãojaponeses ficarem longe, após uma série de advertências verbais aos turistas. Alguns dos visitantes tocaram música alta, mergulharam em uma cachoeira sagrada e um subiu no telhado para tirar melhores fotos.

    No Izakaya Bar, em Kyoto, o dono perdeu a paciência ao ver os turistas trazendo comida para consumir em suas mesas, usando os pratos como cinzeiros e sacudindo suas cinzas de cigarro no chão. A solução foi fingir que está lotado quando vê grupos com mais de cinco turistas se aproximando.

    Em 2016, uma mulher invadiu uma área proibida no Parque Ueno, em Tóquio, enquanto outras foram vistas no Parque do Castelo de Osaka, arrancando flores para colocar nos cabelos. Em 2018, o Japão recebeu 31,2 milhões de visitantes estrangeiros.”

(https://casavogue.globo.com/LazerCultura/Viagem/noticia/2019/03/ma-educacaodos-turistas-em-templos-e-bares-irrita-japoneses.html. Acesso em 03/08/2022.) 
Analise o segmento de texto a seguir.
“Os japoneses estão irritados com o comportamento de turistas que visitam templos, fontes sagradas e até mesmo lojas em Tóquio. A falta de educação dos visitantes, que sobem em telhados, levam sua própria comida para locais que vendem alimentos e usam qualquer coisa como cinzeiro tira do sério quem vive no local.”
Assinale a opção em que a preposição destacada é uma exigência de um termo anterior.
Alternativas
Ano: 2022 Banca: FGV Órgão: PM-SP Prova: FGV - 2022 - PM-SP - Soldado da Polícia Militar |
Q1963661 Português
Atenção: a questão deve ser respondida a partir do Texto III.


Texto III

Má educação dos turistas em templos e bares irrita japoneses

  “Os japoneses estão irritados com o comportamento de turistas que visitam templos, fontes sagradas e até mesmo lojas em Tóquio. A falta de educação dos visitantes, que sobem em telhados, levam sua própria comida para locais que vendem alimentos e usam qualquer coisa como cinzeiro tira do sério quem vive no local.

    O templo de Nanzoin em Sasaguri, Fukuoka, deixou claro, em cartazes feitos em nada menos que 12 idiomas, para nãojaponeses ficarem longe, após uma série de advertências verbais aos turistas. Alguns dos visitantes tocaram música alta, mergulharam em uma cachoeira sagrada e um subiu no telhado para tirar melhores fotos.

    No Izakaya Bar, em Kyoto, o dono perdeu a paciência ao ver os turistas trazendo comida para consumir em suas mesas, usando os pratos como cinzeiros e sacudindo suas cinzas de cigarro no chão. A solução foi fingir que está lotado quando vê grupos com mais de cinco turistas se aproximando.

    Em 2016, uma mulher invadiu uma área proibida no Parque Ueno, em Tóquio, enquanto outras foram vistas no Parque do Castelo de Osaka, arrancando flores para colocar nos cabelos. Em 2018, o Japão recebeu 31,2 milhões de visitantes estrangeiros.”

(https://casavogue.globo.com/LazerCultura/Viagem/noticia/2019/03/ma-educacaodos-turistas-em-templos-e-bares-irrita-japoneses.html. Acesso em 03/08/2022.) 
“No Izakaya Bar, em Kyoto, o dono perdeu a paciência ao ver os turistas trazendo comida para consumir em suas mesas, usando os pratos como cinzeiros e sacudindo suas cinzas de cigarro no chão. A solução foi fingir que estava lotado quando via grupos com mais de cinco turistas se aproximando.”
A expressão verbal que mostra inadequação na substituição por um substantivo cognato, é 
Alternativas
Ano: 2022 Banca: FGV Órgão: PM-SP Prova: FGV - 2022 - PM-SP - Soldado da Polícia Militar |
Q1963653 Português
Atenção: a questão deve ser respondida a partir do Texto II.


Texto II

   Além de ter palmeiras onde canta o sabiá, minha terra tem um monumento muito visitado. E para chegar até o Cristo Redentor, uma das maneiras mais práticas é pegar o trenzinho que sobe até o topo do Corcovado, através de um trilho que atravessa a floresta.

     Em um dos trechos, o trem segue mata adentro até fazer uma curva, na qual um clarão na mata e o vão das alturas descortinam uma vista deslumbrante. É a Cidade Maravilhosa vista de cima.
   
   O trecho ficou conhecido como “A curva do ohhhh”, em função da representação onomatopeica da interjeição, produzida pelos turistas que seguem no trem rumo à estátua mais famosa do Brasil. Tão certo como encontrar o Redentor de braços abertos é escutar o “ohhhhhh” em uníssono, expressado pelos passageiros rumo ao Cristo.
     
     Em Paris, acontece algo semelhante na linha 6 do metrô. Durante a ligação entre as estações de Bir-Hakeim e Passy, o trem passa por cima do rio Sena, atravessando a ponte Bir-Hakeim na superfície. A Torre Eiffel, exibida que é, aparece toda frondosa e não há passageiro que resista.
     
      Não chega a ser um “ohhhh” tão expressivo quanto acontece sobre os trilhos cariocas, mas já vi mesmo o mais concentrado ou sisudo francês largar um livro, parar de mexer no celular ou simplesmente desviar um pouco os pensamentos e dar uma espiadinha na velha dama de ferro imponente.

(Somos todos turistas – Crônicas de Paris. Disponível em https://cronicasdeparis.com/index.php/2017/07/02/somos-todos-turistas/)
“O trecho ficou conhecido como “A curva do ohhhh”, em função da representação onomatopeica da interjeição, produzida pelos turistas que seguem no trem rumo à estátua mais famosa do Brasil. Tão certo como encontrar o Redentor de braços abertos é escutar o “ohhhhhh” em uníssono, expressado pelos passageiros rumo ao Cristo.”
Nesse segmento do texto, o cronista classifica “oh” como interjeição; nos trechos “A curva do ohhhh” e “é escutar o ohhhhhh”, esse mesmo vocábulo deve ser classificado, respectivamente, como 
Alternativas
Respostas
186: C
187: A
188: A
189: C
190: C