Questões Militares Para instituto consulplan

Foram encontradas 1.915 questões

Resolva questões gratuitamente!

Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!

Q2090211 Fisioterapia
Os danos cervicais têm as mesmas causas que em quaisquer outras áreas do corpo, isto é, um comprometimento micro ou macrotraumático das estruturas que compõem o complexo articular. O fisioterapeuta deve discutir o diagnóstico, o prognóstico e a intervenção com o paciente. É importante descrever a anatomia básica e a função da coluna cervical de maneira fácil de entender. É necessário esclarecer as expectativas do paciente e do fisioterapeuta. Os pacientes devem perceber, logo no início, que são responsáveis por sua própria recuperação e que devem participar ativamente do tratamento. Todos os pacientes com dor no pescoço devem receber orientação ergonômica sobre redução de posturas e/ou movimentos repetitivos. Como tratamento básico para todos os pacientes, os programas de fisioterapia ativa são muito úteis para os músculos do pescoço e dos ombros. Sobre o programa de tratamento reabilitacional, assinale a alternativa INCORRETA.
Alternativas
Q2090210 Fisioterapia
Os exercícios de flexibilidade para alongar a cápsula articular e os músculos da cintura escapular são componentes essenciais do processo de reabilitação do ombro. A preparação da cadeia cinética começa ainda nos estágios iniciais, enquanto o ombro está se recuperando da lesão ou da cirurgia. A preparação da cadeia cinética permite a sequência normal da velocidade e da força quando o paciente retorna a suas atividades normais ou recreativas. De acordo com Kibler, a progressão para a fase funcional do processo de reabilitação requer alguns critérios sejam satisfeitos. Sobre estes critérios, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) A progressão da cicatrização do tecido (cicatrizado ou suficientemente estabilizado para o movimento ativo e a carga no tecido).
( ) ADM livre de dor de no mínimo 120° de elevação.
( ) Controle escapular, com assimetria escapular do lado dominante/não dominante, menor do que 1,5 cm com o teste de deslizamento lateral.
A sequência está correta em
Alternativas
Q2090209 Fisioterapia
O foco principal das intervenções terapêuticas aplicáveis às síndromes de restrição dos movimentos é aliviar os sintomas e desempenhar um papel importante na educação dos pacientes contra os excessos habituais. Curiosamente, apesar da ampla inclusão da correção postural nas intervenções terapêuticas, existem dados experimentais limitados para sustentar sua eficácia. Os programas de exercícios terapêuticos para a correção de desequilíbrios musculares objetivam, tradicionalmente, a recuperação do comprimento normal dos músculos, para que os padrões de movimento sejam satisfatórios. As intervenções em quaisquer desequilíbrios musculares dividem-se em três estágios. Sobre tais estágios, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) Estabelecimento de padrões motores ideais para otimizar a proteção das articulações e dos tecidos moles adjacentes.
( ) Recuperação da elasticidade natural dos músculos. Sempre que houver inibição da atividade muscular, os músculos devem ser alongados durante o período inibitório. No caso de músculos hipertônicos, recomenda-se utilizar as técnicas de energia muscular, para produzir facilitação e alongamento mínimos. O encurtamento adaptativo real dos músculos resulta no aumento da resistência para ativar o máximo de unidades motoras, seguido de alongamentos musculares vigorosos.
( ) Fortalecimento dos músculos inibidos e fracos. Recomenda-se aplicar fortalecimentos vigorosos no início, evitando substituições e reforços dos padrões insatisfatórios de movimento.
A sequência está correta em
Alternativas
Q2090208 Fisioterapia
Com as possíveis exceções da luxação traumática aguda do ombro e a incapacidade traumática aguda da elevação do braço (ruptura maciça do manguito rotador), um período inicial de, no mínimo,seis semanas de intervenção conservadora baseada na prática do fisioterapeuta é indicado para as lesões no ombro. Uma série de princípios podem ser usados para orientar o fisioterapeuta na reabilitação conservadora do ombro. Considerando estes princípios, analise as afirmativas a seguir.
I. Reabilitar o ombro de acordo com o estágio de cicatrização e o grau de irritabilidade. O grau de irritabilidade de cada condição pode, muitas vezes, indicar o estágio de cicatrização ao fisioterapeuta. Tal grau pode ser determinado indagando- -se sobre o vigor, a duração e a intensidade da dor. Uma irritabilidade maior está associada com condições agudamente inflamadas. O sinal característico para inflamações agudas do ombro é dor em repouso, que é difusa em sua distribuição e muitas vezes irradiada do local da condição primária. A dor acima do cotovelo indica menos gravidade do que a abaixo dele. O grau de movimento e a velocidade do avanço no tratamento são orientados pelos sinais e sintomas.
II. Reabilitar o ombro em planos escapulares em vez de planos retos de flexão, extensão e abdução. Os exercícios realizados no plano escapular, em vez de no plano reto, são mais funcionais. Alavancas curtas de braço devem ser, inicialmente, usadas com exercícios, diminuindo, desse modo, o torque no ombro. Isso pode ser atingido flexionando-se o cotovelo ou exercitando se com o braço mais próximo ao corpo.
III. Obter uma plataforma escapular estável o mais cedo possível. Atingir a posição com atrito articular o mais rápido possível. Por definição, a posição com atrito articular do ombro é aquela posição que abastece a articulação com a máxima quantidade possível de estabilidade passiva por meio das estruturas inertes. Todos os exercícios de ADM para o ombro começam nos estágios iniciais de flexão com o objetivo de atingir a elevação total. Dada a proteção proporcionada pela articulação pelo sistema de limitação passiva dos tecidos inertes, talvez deva-se pensar sobre a possibilidade de fornecer exercícios de ADM iniciados nas amplitudes finais de elevação. A exceção a isso é representada pelo paciente cuja condição exclui tais exercícios, isto é, após cirurgias no ombro, capsulite adesiva ou instabilidade.
IV. Reproduzir forças e índices de carga que suprirão as demandas funcionais do paciente à medida que a reabilitação avança.
Está correto o que se afirma em
Alternativas
Q2090207 Fisioterapia
Síndrome do Impacto Subacromial (SIS), como entidade patológica, tem o seu desenvolvimento estreitamente relacionado à disfunção biomecânica do complexo do ombro. A fisiopatologia da SIS e das disfunções do manguito rotador pode envolver fatores intrínsecos e extrínsecos. Sobre estes fatores, analise as afirmativas a seguir.
I. Formato do acrômio: a morfologia do acrômio é um importante fator diagnóstico de impacto no manguito rotador. O efeito mecânico desse osso é considerado como a teoria extrínseca para o impacto. Bigliani e colaboradores descreveram três formas acromiais.
II. Quantidade de vascularização para o manguito: a circulação do manguito rotador é unidirecional, com o fluxo atravessando o marco da inserção do supraespinal. Com o braço aduzido lateralmente, os vasos dentro do tendão do supraespinal não são perfurados. Outras posições do braço, como sua elevação acima de 30°, aumentam a pressão intramuscular no supraespinal de modo que pode impedir a perfusão sanguínea normal. A avascularidade parece aumentar com a idade, começando bem cedo, logo aos 20 anos. Reduzir a dor e o edema e controlar a inflamação.
III. Funcionamento correto dos estabilizadores dinâmicos: se os estabilizadores dinâmicos são fracos ou estão lesionados, ocorre aumento da translação entre a cabeça do úmero e o lábio glenoidal, o que pode causar um aumento no desgaste do lábio, dependência dos limitadores estáticos e sobrecarga excêntrica dos limitadores dinâmicos. Isso, por sua vez, resulta em instabilidade e/ou impacto.
IV. Posição do braço durante as atividades: a posição do braço adotada durante as atividades contribui significativamente para o desenvolvimento do impacto subacromial. Por causa do vetor tangencial da contração do deltoide, a tendência para a translação superior da cabeça do úmero é maior entre 60 e 90° de elevação. Assim, as atividades repetitivas nesse alcance de elevação colocam alta demanda sobre o manguito rotador para contrabalançar essa tendência. Além disso, as atividades repetitivas que ocorrem durante os níveis mais altos de elevação do braço trazem a inserção do tubérculo maior e do supraespinal mais próximos do arco coracoacromial.
Está correto o que se afirma em
Alternativas
Q2090206 Fisioterapia
Nenhuma discussão sobre a anatomia do pé é completa sem a menção aos vários arcos, os quais sustentam o pé por meio de três mecanismos: relação óssea entre os tarsais e os metatarsais; suporte ligamentar a partir da aponeurose plantar e dos ligamentos plantares; e, suporte muscular. Existem três arcos principais: longitudinais medial e lateral e transverso. Em relação aos três arcos principais, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) O arco transverso é importante na função do pé durante as atividades de sustentação de peso. É composto pelo calcâneo, pelo tálus, pelo navicular, pelo cuneiforme medial e pelos primeiros metatarsais (dois sesamoides). Enquanto um pouco da integridade do arco depende da arquitetura óssea, também é fornecida sustentação pelos ligamentos e pelos músculos, incluindo o ligamento calcaneonavicular plantar (mola), a fáscia plantar, o tibial posterior, o fibular longo, o flexor longo dos dedos, o Flexor Longo do Hálux (FLH) e o Fibular Longo (FL). O grupo muscular do sóleo e do gastrocnêmio também foi observado como tendo efeito sobre o arco e pode achatá-lo com encurtamento adaptativo. Além de ser a fonte principal do movimento no plano frontal, o arco também é a principal estrutura de sustentação de peso do pé.
( ) O arco longitudinal lateral que é mais estável e menos móvel do que o longitudinal medial consiste do calcâneo, do cuboide e do quinto metatarsal. O ligamento plantar longitudinal superior e profundo suporta as articulações calcaneocubóidea e cubometatarsal, junto com os músculos fibular curto, longo e terceiro, abdutor do dedo mínimo e flexor curto dos dedos.
( ) O arco longitudinal medial forma a convexidade do dorso do pé e consiste de cabeças metatarsais 1 a 5, incluindo os sesamoides (arco I); cuneiformes 1 a 3 e cuboide (arco II); e, navicular e cuboide (arco III). O adutor do hálux, o fibular longo e os tibiais, posterior e anterior, adicionam sustentação dinâmica a esse arco.
A sequência está correta em
Alternativas
Q2090205 Fisioterapia
O músculo esquelético possui consideráveis capacidades regenerativas e o processo de sua regeneração após a lesão constitui uma cascata de eventos bem estudados. A capacidade de regeneração está primariamente baseada no tipo e na extensão da lesão. O processo essencial da regeneração muscular é semelhante, seja qual for a causa da lesão, embora o resultado e o tempo de regeneração variem de acordo com o tipo, a gravidade e a extensão da lesão. De forma mais ampla, existem três fases no processo de cicatrização de músculos lesionados: a fase destrutiva, a fase de reparo e a fase de remodelamento. Em relação a estas fases, analise as afirmativas a seguir.
I. Fase destrutiva: as fibras musculares e suas bainhas de tecido conjuntivo são totalmente rompidas, surgindo um espaço entre as extremidades das fibras musculares rompidas quando elas se retraem. Essa fase é caracterizada pela necrose do tecido muscular, degeneração e infiltração pelos leucócitos polimorfonucleares (PMN) durante a formação de hematomas e edemas no local da lesão.
II. Fase de reparo: a fase de reparo envolve geralmente as seguintes etapas: - formação de hematoma: o espaço entre as extremidades rompidas das fibras é preenchido inicialmente por hematoma. Durante o primeiro dia, este é invadido por células inflamatórias, incluindo fagócitos, que começam a desfazer o coágulo sanguíneo. - formação da matriz: o sangue derivado do encadeamento cruzado de fibronectina e fibrina forma a matriz primária, que age como suporte e local de ancoragem para a invasão de fibroblastos. A matriz dá a força inicial para o tecido da lesão suportar as forças aplicadas sobre ele. Os fibroblastos iniciam a síntese de proteínas da matriz extracelular. - formação de colágeno: a produção de colágeno do tipo 1 pelos fibroblastos aumenta a resistência à tensão do músculo lesionado. A proliferação excessiva de fibroblastos pode levar à formação de tecido cicatricial denso, criando uma barreira mecânica que restringe ou retarda consideravelmente a regeneração completa das fibras musculares.
III. Fase de remodelamento: nessa fase, o músculo regenerado amadurece e contrai-se com a reorganização do tecido cicatricial. Há, muitas vezes, restauração incompleta da capacidade funcional do músculo lesionado. A patologia dos danos musculoesqueléticos varia dependendo da causa inicial. Os danos musculares podem se desenvolver durante a imobilidade prolongada por hospitalização. Uma das consequências potenciais da lesão muscular ou da inatividade é a atrofia. A quantidade de atrofia muscular depende do uso antes do repouso e da função do músculo. Músculos antigravidade (como o quadríceps) tendem a ter atrofia maior do que os músculos antagonistas (como os isquiotibiais).
Está correto o que se afirma em
Alternativas
Q2090204 Fisioterapia
Considerando-se que, aparentemente, a fascite plantar é decorrente de danos, é bastante lógico que os exames fisioterapêuticos também se baseiem em danos. Essa abordagem deve ser investigada em vários testes aleatórios controlados. Pollard e So relataram a recuperação total de um indivíduo de 35 anos de idade, com história de três meses de fascite plantar, utilizando uma combinação de mobilizações talocrural e talocalcânea, alongamento, fortalecimento, órtese sob medida e modalidades de dor. Patla e Abbott relataram a recuperação de atividades funcionais indolores com alongamento manual do tibial posterior em dois pacientes com queixas primárias de fascite plantar. Em uma série de casos, Young e colaboradores trataram quatro pacientes usando uma abordagem fisioterapêutica com base em danos, com ênfase na terapia manual. Todos os quatro pacientes demonstraram alívio total da dor e retorno às atividades. Com base nesses estudos, as intervenções que devem incluir o tratamento reabilitacional de fascite plantar, analise as afirmativas a seguir.
I. Repouso ou pelo menos eliminação de qualquer atividade com carga axial contínua do calcanhar e força de tensão sobre a fáscia.
II. Calçados com boa absorção de impactos no calcanhar e sustentação do arco longitudinal medial e da banda da fáscia plantar são recomendáveis. O fisioterapeuta deve identificar qualquer sobrecarga do tecido que esteja ocorrendo, bem como quaisquer deficiências biomecânicas (inflexibilidade do flexor plantar e fraqueza) e adaptações funcionais (correr na ponta dos pés, comprimento da passada encurtado, inversão do pé).
III. Exercícios de fortalecimento. Uma série de exercícios de fortalecimento é prescrita para a fascite (enrugar a toalha, pegar bolinhas com os pés.)
IV. Um regime de alongamento do gastrocnêmio e da banda fascial medial é especialmente importante antes de levantar-se pela manhã e após períodos de tempo sedentários durante o dia, bem como antes e depois de exercícios.
Está correto o que se afirma em
Alternativas
Q2090203 Fisioterapia
A articulação do quadril e os tecidos adjacentes são propensos a lesões do tecido mole, síndromes de impacto, desequilíbrios musculares de força e flexibilidade e distúrbios articulares. Trata-se também de uma área de referência de sintomas para outras regiões. A intervenção para a articulação do quadril deve levar em consideração as influências que a coluna lombar, a pelve e as extremidades inferiores podem ter sobre essa área. O paciente avança para o estágio funcional quando não há mais nenhuma dor e quando a amplitude de movimento é igual àquela do membro não envolvido. Ele também deve estar apto a executar caminhadas normais e atividades da vida diária sem dor. Sobre os objetivos desta fase, analise as afirmativas a seguir.
I. Atingir a amplitude de movimento total livre de dor; restaurar a cinemática articular normal; melhorar a força muscular para dentro dos limites normais; melhorar o controle neuromuscular; e, restaurar a relação de pares de força muscular normal.
II. Os seguintes exercícios são recomendados para essa fase: exercícios em quatro apoios incorporando balanço para a frente e para trás (esses exercícios ajudam a alongar a cápsula articular e aplicam compressão articular); fazer investidas, agachar-se e circundução do quadril (esses exercícios estimulam a sustentação de peso enquanto aumentam a ADM e alongam a cápsula). Exercícios de cadeia aberta com pesos de caneleira ou elástico podem ser usados para desenvolver a força e a resistência de toda a musculatura do quadril (os exercícios são inicialmente executados a partir de contrações concêntricas e, então, avançam para contrações excêntricas).
III. A ponte utiliza o peso do corpo como força de resistência dos extensores e abdutores do quadril. Existe uma variedade de exercícios de ponte, do tradicional (onde o paciente deita em supino com os quadris e joelhos flexionados e os pés repousando na mesa e, então, eleva o tronco até que ele esteja em paralelo com as coxas) aos exercícios de ponte unilaterais mais difíceis. A resistência manualmente aplicada pode ser superimposta sobre a pelve ou sobre as coxas para gerar tensão muscular máxima nos músculos que se contraem.
IV. O fortalecimento do músculo glúteo médio é, muitas vezes, um importante componente do programa de reabilitação do quadril. O glúteo médio pode ser fortalecido posicionando-se em decúbito lateral, com a parte superior da perna em leve extensão e rotação externa do quadril, ou de pé com o exercício da queda pélvica.
Está correto o que se afirma em
Alternativas
Q2090202 Fisioterapia
A fascite plantar, definida como dor provocada pela inserção da fáscia plantar, com ou sem esporão no calcanhar, afeta 10% da população. Essa condição é um processo inflamatório. Recentemente, Waugh propôs que o termo síndrome da dor crônica é a definição mais precisa de condições inflamatórias aceitáveis, como a epicondilite. Portanto, os indivíduos que sofriam da tradicional fascite plantar poderiam ser descritos com maior precisão como portadores de dor plantar no calcanhar. A etiologia da fascite plantar é pouco entendida, embora uma série de fatores tenha sido proposta. Sobre os fatores etiológicos, assinale a alternativa INCORRETA.
Alternativas
Q2090201 Fisioterapia
Postura e movimento são ambos governados pelo controle das forças. As mesmas forças que movem e estabilizam o corpo têm, também, o potencial de deformá-lo e lesioná-lo. Uma ampla variedade de forças externas e internas é gerada ou absorvida pelo corpo humano durante o curso das atividades diárias. Exemplos de forças externas incluem força de reação ao solo, ao atrito, à gravidade e à força aplicada por meio do contato. Cinética é o estudo das forças resultantes das alterações dos movimentos. Em relação aos conceitos e definições usados no estudo da cinética, assinale o INCORRETO.
Alternativas
Q2090199 Fisioterapia
O grupo de músculos isquiotibiais consiste no bíceps femoral, no semimembranáceo e no semitendíneo. Todos os três músculos do complexo isquiotibial (com exceção da cabeça curta do bíceps) trabalham com o adutor magno posterior e glúteo máximo para estender o quadril. Os isquiotibiais flexionam também o joelho e aduzem com fraqueza o quadril. Quando os isquiotibiais contraem-se, suas forças são exercidas nas articulações do quadril e do joelho simultaneamente; de modo funcional; contudo, elas podem mobilizar ativamente apenas uma das duas articulações ao mesmo tempo. Na corrida, os isquiotibiais têm três funções principais; marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) Eles desaceleram a extensão do joelho no final da fase de oscilação para a frente do ciclo da marcha. Por meio de contração concêntrica, os isquiotibiais aceleram o momento de avanço (ou seja, a oscilação da perna) em, aproximadamente, 30° a menos de extensão total do joelho. Essa ação prejudica a estabilização dinâmica para o joelho que sustenta peso.
( ) No contato do pé, eles contraem-se para facilitar a extensão do quadril por meio de uma contração concêntrica, estabilizando, assim, a perna para a sustentação de peso.
( ) Ajudam o gastrocnêmio a fletir paradoxalmente o joelho durante a fase de largada no ciclo da corrida.
A sequência está correta em 
Alternativas
Q2090198 Fisioterapia
A entorse é definida como uma lesão que alonga as fibras do ligamento. É a lesão mais comum em esportes e atividades recreacionais, mas permanece um diagnóstico difícil e um desafio terapêutico. Sem tratamento, as entorses de tornozelo podem causar instabilidade crônica e impedimento. As entorses altas do tornozelo, ou entorses sindesmóticas, que envolvem a ruptura das estruturas ligamentares entre a fíbula distal e a tíbia, proximal à articulação talocrural, ocorrem com menos frequência que as laterais, sendo uma forma menos conhecida de lesão no tornozelo do que estas. Sobre os mecanismos de lesões relacionadas a entorses sindesmóticas do tornozelo, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) Inversão vigorosa do tálus, com alargamento do encaixe.
( ) Plantiflexão vigorosa, com alargamento do encaixe, quando a região anterior mais larga da cúpula talar penetrar no espaço articular; deve-se converter o torque do membro inferior.
( ) Rotação externa vigorosa do pé resultando em alargamento no encaixe do tornozelo, quando o tálus for acionado em rotação externa dentro do encaixe.
A sequência está correta em
Alternativas
Q2090197 Fisioterapia
O tornozelo e o pé formam uma estrutura complexa composta de 28 ossos (incluindo dois sesamoides) e 55 articulações (incluindo 30 sinoviais), interconectados por ligamentos e músculos. O complexo do pé e do tornozelo é um arranjo musculoesquelético sofisticado, desenhado para facilitar várias funções com e sem sustentação de peso. Anatômica e biomecanicamente, o pé é, muitas vezes, subdividido em parte traseira ou posterior (o tálus e o calcâneo), parte média (o navicular, o cuboide e os três cuneiformes) e parte anterior (os 14 ossos dos dedos, os cinco metatarsais e os sesamoides medial e lateral). Considerando a função da parte posterior do pé, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) Converter o torque do membro inferior. ( ) Influenciar a função e o movimento das partes média e anterior do pé. ( ) Converter as rotações transversas da extremidade inferior em movimentos de plano sagital, transversal e frontal.
A sequência está correta em
Alternativas
Q2090196 Fisioterapia
Tecido conjuntivo, encontrado em todo o corpo humano, divide-se em subtipos de acordo com a matriz de ligação das células. O tecido conjuntivo serve de apoio estrutural e metabólico para outros tecidos e órgãos do corpo. Ele inclui os ossos, a cartilagem, os tendões, os ligamentos e o tecido sanguíneo. O tecido conjuntivo e o tecido muscular esquelético formam, juntos, o sistema musculoesquelético. Esse sistema trabalha intimamente com o tecido nervoso para produzir movimentos coordenados, a fim de dar estabilização e retroalimentação adequada às articulações durante posições sustentadas e movimentos intencionais. Em relação aos tipos de tecido conjuntivo que formam a estrutura das articulações, analise as afirmativas a seguir.
I. Tecido conjuntivo denso irregular: localização anatômica: compõe a camada fibrosa externa da cápsula articular. Forma ligamentos, fáscia e tendões.
II. Cartilagem articular: localização anatômica: compõe os discos intervertebrais e o disco dentro da sínfise púbica. Forma os discos intra-articulares (meniscos) das articulações tibiofemoral; esternoclavicular; acromioclavicular; e, radioulnar distal. Forma o lábio da fossa glenóidea e do acetábulo.
III. Fibrocartilagem: localização anatômica: cobre as extremidades dos ossos articulados nas articulações sinoviais.
IV. Osso: localização anatômica: arranjo especializado de colágeno do tipo I para formar lamelas e ósteons; bem como fornecer uma estrutura para sais minerais sólidos (como cristais de cálcio).
Está correto o que se afirma em
Alternativas
Q2090195 Fisioterapia
O osso é uma forma altamente vascular de tecido conjuntivo composto de colágeno, fosfato de cálcio, água, proteínas amorfas e células. É o mais rígido dos tecidos conjuntivos. Apesar de sua rigidez, é um tecido dinâmico que permanece em metabolismo e modelagem constantes. A função de um osso é servir de apoio, reforçar a alavancagem, proteger estruturas vitais, servir de união entre tendões e ligamentos e, por fim, estocar minerais, principalmente o cálcio. Os ossos também são pontos de referência úteis durante a fase de palpação dos exames. A resistência de um osso está diretamente relacionada a sua densidade. Sobre as características referentes os ossos, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) O colágeno do osso é produzido de maneira diferente que o dos ligamentos e dos tendões, embora a fonte produtiva seja uma célula igual – o osteoblasto.
( ) Em nível anatômico total, cada osso possui morfologia diferente, incluindo o osso cortical e o esponjoso.
( ) O osso cortical é encontrado na camada externa e o esponjoso dentro das regiões epifisária e metafisária dos ossos longos, bem como em toda a parte interna dos ossos curtos.
A sequência está correta em
Alternativas
Q2090194 Fisioterapia
O curso clínico do DTM não reflete a presença de doenças progressivas, mas de um distúrbio complexo moldado por muitos fatores interativos como estresse, ansiedade e depressão, que ajudam a manter a doença. Dores de cabeça, dor orofacial, dor de ouvido e dor no pescoço são queixas comuns. A dor persistente ou recorrente é considerada a principal razão pela qual mais de 90% dos pacientes procuram intervenção. Portanto, os diagnósticos de DTM devem incluir várias considerações; analise-as.
I. Músculos da mandíbula; estruturas articulares de cartilagem e de osso; e, estruturas faciais. II. Estruturas articulares de tecido mole; incluindo o disco articular e a membrana sinovial; e, função articular e mandibular. III. Função da coluna torácica superior e cervical; e, postura e disfunção. IV. Doença sistêmica e assuntos psicossociais.
Está correto o que se afirma em
Alternativas
Q2090193 Fisioterapia
A doença de Paget (osteíte deformante) do osso é um distúrbio osteometabólico. A doença é descrita como um distúrbio focal de remodelagem esquelética acelerada que pode afetar um ou mais ossos, produzindo um aumento lentamente progressivo e deformidade de múltiplos ossos. Apesar de estudos intensos e interesse difundido, sua etiologia permanece obscura. O processo patológico consiste em três fases; marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) Fase I: fase esclerótica, que reflete formação óssea previamente aumentada, mas, geralmente, atividade celular e vascularidade diminuídas.
( ) Fase II: fase osteolítica, caracterizada por reabsorção óssea proeminente e hipervascularização.
( ) Fase III: fase mista, com reabsorção óssea ativa e formação óssea compensatória, resultando em uma arquitetura esquelética desorganizada. Os ossos tornam-se como esponjas, enfraquecidos e deformados.
A sequência está correta em
Alternativas
Q2090192 Fisioterapia
A coluna cervical consiste de 37 articulações que permitem a execução de mais movimentos do que qualquer outra região da coluna. Entretanto, com o sacrifício da estabilidade em favor da mobilidade, a coluna cervical toma-se mais vulnerável a traumas diretos e indiretos. Como resultado, essa região é fonte de muitas síndromes dolorosas, incluindo síndromes no pescoço, torácica superior e periescapular; radiculopatia cervical; e, síndromes no ombro e no cotovelo. Portanto, não é nenhuma surpresa que a dor no pescoço e na extremidade superior sejam comuns entre as pessoas, pesquisas chegaram a um índice de prevalência no período de um ano, para dor no pescoço e no ombro entre 16 a 18%. Essa prevalência também se reflete na incidência de dor no pescoço na fisioterapia ambulatorial, que foi estimada entre 15 e 34%. Em sua maior parte, a função dos músculos do pescoço é apoiar e mover a cabeça. Considerando-se o número de graus de liberdade disponível no pescoço, provavelmente os músculos são organizados como sinergias funcionais. Tipicamente, os músculos do pescoço são agrupados em camadas. Sobre tais camadas musculares, analise as afirmativas a seguir.
I. A camada superficial consiste de músculos que conectam o crânio e a cintura escapular e incluem o trapézio e o esternocleidomastóideo (ECM). Outros músculos superficiais que conectam a escápula com a coluna vertebral incluem o levantador da escápula e os romboides. O grupo de músculos escalenos estabelece uma relação entre a coluna cervical e a 1ª e 2ª costela.
II. Uma camada profunda liga o crânio e a coluna vertebral e inclui o posterior longo (esplênio da cabeça, semiespinhal da cabeça e longuíssimo da cabeça).
III. As camadas mais profundas consistem de músculos que ligam as vértebras cervicais e torácicas, incluindo o esplênio cervical, o semiespinal cervical e o longuíssimo cervical.
Está correto o que se afirma em 
Alternativas
Q2090191 Fisioterapia
Com base em uma revisão sistemática de 30 estudos para verificar a eficácia dos exercícios, da terapia manual, da eletroterapia, do treinamento de relaxamento e do biofeedback no tratamento do DTM, Medlicott e Harris fizeram importantes observações. Dentre elas, as que mais se destacaram foram, EXCETO:
Alternativas
Respostas
1421: B
1422: E
1423: D
1424: A
1425: A
1426: A
1427: A
1428: A
1429: A
1430: A
1431: C
1432: B
1433: A
1434: E
1435: B
1436: D
1437: A
1438: A
1439: A
1440: A