Questões Militares
Comentadas para médico pneumologista
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I. Recentes estudos têm sugerido que mesmo uma exposição à poluição tabagística ambiental de 30 minutos, já seria suficiente para afetar as células endoteliais das artérias coronárias de não fumantes. II. A exposição do feto ao fumo materno pode causar redução da função pulmonar no neonato e predisposição à DPOC na vida adulta. III. É recomendado como medida preventiva, que cardiopatas se mantenham afastados de ambientes com poluição tabágica. No entanto, não existem evidências de que a exposição aumente o risco de infarto agudo do miocárdio. IV. De acordo com evidências atuais disponíveis, a Bupropiona e a Vareniclina são recomendadas para o tratamento do tabagismo na gestante fumante. No caso de uso da terapia de reposição de nicotina, preferir as formas de liberação lenta (adesivos transdérmicos).
Estão corretas apenas as afirmativas
A melhor resposta é viver bem
Viver muitos anos é uma bênção. Mas pode também se tornar uma maldição. As conquistas da medicina têm prolongado nossa vida e colocado a sociedade moderna diante de novos dilemas. Hoje, pouco mais de 10% da população brasileira tem mais de 60 anos. Essa proporção subirá para 30% até 2050, de acordo com as estimativas. Muito em breve, portanto, não seremos mais um país de jovens. A população idosa exigirá novas políticas públicas e novas atitudes. Por isso mesmo, ela tem se tornado um objeto de estudo cada vez mais frequente. Na tentativa de trazer não apenas mais anos à vida, mas também mais vida aos anos, os cientistas têm se debruçado sobre os segredos daqueles que conseguem manter sua independência, seu bem-estar e suas atividades até depois dos 80 anos. [...]
A boa notícia, de acordo com as conclusões preliminares dos pesquisadores, é que não se trata apenas de uma questão genética. A qualidade de vida na velhice pode melhorar e ser mantida graças a hábitos saudáveis, como alimentação, atividades físicas, sociais ou intelectuais. Acima de tudo, os exemplos comprovam a importância do trabalho, do círculo de amizades e da família. [...]
Também era assim com o escritor Ariano Suassuna, que morreu na semana passada aos 87 anos. Seu exemplo revela como, diante do inevitável, a melhor resposta é viver bem.
(Helio Gurovitz. Época, julho de 2014. Adaptado.)
(Disponível em: http://www.saudeemmovimento.com.br/
conteudos/conteudo_exibe1.asp?cod_noticia=91.)