Questões Militares
Para médico urologista
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Baseado no mecanismo de ação dos antimicrobianos comumente usados no tratamento de infecções do trato urinário, enumere a segunda coluna de acordo com a primeira e a seguir, marque a alternativa que contém a sequência de respostas CORRETAS na ordem de cima para baixo.
1. β-Lactâmicos
2. Sulfa/Trimetoprim
3. Nitrofurantoina
4. Quinolonas
5. Aminoglicosídeos
( ) Inibição da DNA girase bacteriana.
( ) Inibição da síntese de proteínas ribossomais.
( ) Inibição da síntese da parede da célula bacteriana.
( ) Inibição de vários sistemas enzimáticos bacterianos.
( ) Antagonismo do metabolismo de ácido fólico
bacteriano.
A respeito dos tumores retroperitoneais, analise as assertivas abaixo e a seguir responda ao que se pede:
I - Rabdomiossarcoma é o tipo mais comum de sarcoma retroperitoneal.
II - Se uma biópsia de uma massa retroperitoneal for considerada benéfica, deverá ser feita, preferencialmente, através de cirurgia aberta/laparoscópica do que por radiologia intervencionista (US, TC, RNM).
III - Os locais mais comuns de disseminação metastática dos sarcomas retroperitoneais de partes moles são os pulmões, seguidos pelo fígado.
IV - Pacientes com sarcomas retroperitoneais e doença microscópica após ressecção - cirúrgica (R1), devem ser considerados para radioterapia adjuvante.
Estão CORRETAS as assertivas:
Em relação ao resultado anátomo-patológico do produto de uma orquiectomia conforme mostrado abaixo, marque a alternativa CORRETA em relação ao estadiamento T (Tumor primário):
MACROSCOPIA: Aos cortes, o testículo mede 5,0 x 3,0 x 3,0 cm e contém lesão esbranquiçada e macia medindo 2,0 cm de diâmetro. Não há evidências macroscópicas de invasão da túnica albugínea.
MICROSCOPIA: Tumor de células germinativas: seminoma clássico confinado ao testículo, sem acometimento de rede testis, epidídimo, túnica vaginalis. Presença de invasão vascular. Margens cirúrgicas, incluindo margem do cordão espermático, livres.
Sobre o uso do BCG (Bacilo de Calmette-Guérin) no carcinoma urotelial de bexiga não invasivo, analise as assertivas abaixo:
I - A resistência ao BCG corresponde a não melhora ou piora da doença apesar do uso do imunoterápico.
II - A refratariedade ao BCG corresponde a recorrência ou persistência da doença em um menor grau ou estádio após um curso inicial do imunoterápico.
III - O chamado BCG recidivande (relapsing) corresponde a uma recorrência após resolução inicial com o imunoterápico.
IV - Tradicionalmente, a falha ao BCG era referida como doença recorrente ou persistente após um curso inicial do imunoterápico por 06 semanas.
Estão CORRETAS as assertivas:
As lesões ureterais, embora raras, são mais freqüentes em traumatismos abdominais fechados.
TEXTO I
A regreção da redassão
Carlos Eduardo Novaes
Semana passada recebi um telefonema de uma senhora que me deixou surpreso. Pedia encarecidamente que ensinasse seu filho a escrever.
- Mas, minha senhora, - desculpei-me -, eu não sou professor.
- Eu sei. Por isso mesmo. Os professores não têm conseguido muito.
- A culpa não é deles. A falha é do ensino.
- Pode ser, mas gostaria que o senhor ensinasse o menino. O senhor escreve muito bem.
- Obrigado - agradeci -, mas não acredite muito nisso. Não coloco vírgulas e nunca sei onde botar os acentos. A senhora precisa ver o trabalho que dou ao revisor.
- Não faz mal – insistiu -, o senhor vem e traz um revisor.
- Não dá, minha senhora – tornei a me desculpar -, eu não tenho o menor jeito com crianças.
- E quem falou em crianças? Meu filho tem 17 anos.
Comentei o fato com um professor, meu amigo, que me respondeu: “Você não deve se assustar, o estudante brasileiro não sabe escrever”. No dia seguinte, ouvi de outro educador: “O estudante brasileiro não sabe escrever”. Depois li no jornal as declarações de um diretor de faculdade: “O estudante brasileiro escreve muito mal”. Impressionado, saí à procura de outros educadores. Todos disseram: “acredite, o estudante brasileiro não sabe escrever”. Passei a observar e notei que já não se escreve mais como antigamente. Ninguém faz mais diário, ninguém escreve em portas de banheiros, em muros, em paredes. Não tenho visto nem aquelas inscrições, geralmente acompanhadas de um coração, feitas em casca de árvore. Bem, é verdade que não tenho visto nem árvore.
- Quer dizer – disse a um amigo enquanto íamos pela rua – que o estudante brasileiro não sabe escrever? Isto é ótimo para mim. Pelo menos diminui a concorrência e me garante o emprego por mais dez anos.
- Engano seu – disse ele. – A continuar assim, dentro de cinco anos você terá que mudar de profissão.
- Por quê? – espantei-me. – Quanto menos gente sabendo escrever, mais chance eu tenho de sobreviver.
- E você sabe por que essa geração não sabe escrever?
- Sei lá – dei com os ombros –, vai ver que é porque não pega direito no lápis.
- Não senhor. Não sabe escrever porque está perdendo o hábito de leitura. E quando perder completamente, você vai escrever para quem?
Taí um dado novo que eu não havia considerado. Imediatamente pensei quais as utilidades que teria um jornal no futuro: embrulhar carne? Então vou trabalhar em açougue. Serviria para fazer barquinhos, para fazer fogueira nas arquibancadas do Maracanã, para forrar sapato furado ou para quebrar um galho em banheiro de estrada? Imaginei-me com uns textos na mão, correndo pelas ruas para oferecer às pessoas, assim como quem oferece um bilhete de loteria:
- Por favor amigo, leia – disse, puxando um cidadão pelo paletó.
- Não, obrigado. Não estou interessado. Nos últimos cinco anos a única coisa que leio é a bula de remédio.
- E a senhorita não quer ler? - perguntei, acompanhando os passos de uma universitária. – A senhorita vai gostar. É um texto muito curioso.
- O senhor só tem escrito? Então não quero. Por que o senhor não grava o texto? Fica mais fácil ouvi-lo no meu gravador.
- E o senhor, não está interessado nuns textos?
- É sobre o quê? Ensina como ganhar dinheiro?
- E o senhor, vai? Leva três e paga um.
- Deixa eu ver o tamanho – pediu ele.
Assustou-se com o tamanho do texto:
- O quê? Tudo isso? O senhor está pensando que sou vagabundo? Que tenho tempo para ler tudo isso? Não dá para resumir tudo isso em cinco linhas?
NOVAES, Carlos Eduardo. In: A cadeira do dentista & outras crônicas. São Paulo: Ática, 1999. Para gostar de ler, vol. 15.
TEXTO II
O fragmento de texto reproduzido a seguir faz parte da crônica “A menina que falava em internetês, escrito por Rosana Hermann. Na crônica, Wanda, uma mãe que gostava de acreditar-se moderna, compra um computador e, navegando, pela internet, inicia uma conversa “on-line” com a filha adolescente. Quase ao final do diálogo, mãe e filha escrevem:
“[...]
_ Antes de ir para casa eu vou passar no supermercado. O que você quer que compre para... para... para vc? É assim que se diz em internetês.
_ refri e bisc8
_ Refrigerante e biscoito? Biscoito? Filha, francamente, que linguagem é essa? Você estuda no melhor colégio, seu pai paga uma mensalidade altíssima, e você escreve assim na internet? Sem vogais, sem acentos, sem completar as palavras, sem usar maiúsculas no início de uma frase, com orações sem nexo e ainda por cima usando números no lugar de sílabas? Isso é inadmissível, Maria Eugênia!
“_ xau mãe, c ta xata.”
_ Maria Eugênia! Chata é com ch.
_
_ Maria Eugênia?
_
_ Desligou. [...]‟‟
HERMANN, Rosana. Lições de Gramática para que gosta de literatura. São Paulo: Panda Books, 2007
Leia, atentamente, o texto abaixo, tirinha de Grump – Orlandeli.
Analise as frases da fala do tio, transcritas do primeiro quadrinho da tirinha de Grump. Em seguida, responda à questão proposta.
“Pra essa molecada é moleza. Estão aprendendo agora. Não tem os vícios da gente, que já usa as antigas regras faz tempo.”
Considerando o contexto de comunicação, os interlocutores e o sujeito simples
“molecada”, explícito na primeira oração, a adequação das frases, obedecendo às
normas de concordância verbal, seria: