Questões Militares
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“Esôfago e duodeno endoscopicamente normais. Pangastrite endoscópica, enantematosa de grau moderado com placas brancas, pouco elevadas no antro e diminuição significativa do pregueado do corpo gástrico.
O exame de anatopatologia mostrou: Pangastrite enantematosa de grau moderado, com moderada atrofia e intensa metaplasia no antro e incisura angular, além de atrofia intensa no corpo, associada à metaplasia intensa no antro; a pesquisa do H.pylori, foi negativa.
A Classificação OLGA (Operative Link for Gastritis Assessment) foi utilizada para classificar as gastrites quanto ao grau de atrofia.”
Sobre o caso apresentado acima, é correto afirmar que:
( ) A presença do anti-HBc total, isoladamente não indica imunidade.
( ) A presença do RNA do VHB é o método mais sensível e específico para detectar a replicação do VHB.
( ) É considerada resposta parcial da Hepatite B, quando o DNA do HBV é detectável na 24ª semana de tratamento.
( ) Na Hepatite B, há necessidade de avaliar a sorologia para o vírus da Hepatite C, como também pesquisar a infeção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) e a possibilidade de coinfecção pelo vírus da Hepatite Delta (HDV).
( ) A forma branda da CI possui caráter autolimitado e geralmente sem envolvimento transmural do cólon, comprometendo somente a mucosa e submucosa.
( ) A forma de Colite transmural é grave, associa-se à necrose completa da parede, falência múltipla de órgão, necessidade de internação em Unidade de Terapia Intensiva, abordagem cirúrgica e com alta mortalidade.
( ) Essa paciente deverá ser encaminhada imediatamente para a realização de uma angiografia mesentérica, pois apesar de ser um método invasivo e isento de complicações, é considerado atualmente “padrão ouro” para o diagnóstico se comparado com a colonoscopia.
( ) São considerados fatores de risco associados a mau prognóstico, segundo o American College of Gastroenterology (ACG): hipotensão arterial (PAS menor que 90 mm HG); taquicardia (FC maior que 100 batimentos/min); dor abdominal sem sangramento retal; ureia sérica maior que 20 mg/dL; hemoglobina menor que 12 g/dL; desidrogenase láctica (DHL) maior que 350 u/L; sódio sérico menor que 136 mEq/L; leucócitos maior que 15.000 mm ³.
I. O tipo diarreico (SSI-D) é caracterizado por evacuações múltiplas e fragmentadas que iniciam a qualquer hora do dia, após todas as refeições, com grande volume fecal, sendo a primeira evacuação já totalmente amolecida ou líquida, que pode conter muco e sempre com sangue, apresentando longos períodos de intervalo até o próximo episódio.
II. O diagnóstico da SII é essencialmente clínico, pela inexistência de anormalidades físicas, achados laboratoriais, radiológicos e endoscópicos indicativos de doença orgânica. São alguns dos sinais: dor abdominal aliviada pela evacuação; distensão abdominal referida ou visível; maior frequência de evacuações e fezes inconsistentes a partir do início do quadro doloroso; muco e sensação de evacuação incompleta.
III. Pelo critério de ROMA IV, atualizado, na SII, a dor abdominal deve estar presente, pelo menos, 1 vez por semana, nos últimos 3 meses, com início, pelo menos, há seis meses, associada a, pelo menos, 2 das seguintes queixas: mudança na frequência das fezes; mudança na forma / aparência das fezes; frequência alterada ( mais de 3 vezes ao dia, ou menos de 3 vezes ao dia; formato anormal das fezes; esforço; urgência ou sensação de evacuação incompleta; eliminação de muco; meteorismo ou sensação de distensão abdominal.
IV. Além de uma anamnese bem feita, utilizando os critérios de ROMA IV atualizado, o que é suficiente para o diagnóstico, na ausência de sinais de alarme (suspeita de obstrução intestinal, sangramentos, emagrecimento, idade superior a 50 anos), alguns poucos exames laboratoriais são indicados para o diagnóstico diferencial e incluem a solicitação dos exames: hemoglobina, proteína C reativa, albumina, T-4 livre e TSH, dosagem sérica de anticorpos antiendomíseo, fração IgA e IgG, ou antitransglutaminase IgA.
Estão corretas apenas as assertivas
( ) Na diverticulite complicada, conforme a classificação de Hinchey, o estádio II b está associado à presença de peritonite fecal e formação de fístulas.
( ) São indicações de cirurgia na Doença Diverticular dos Cólons, na forma Hipotônica: hemorragia intestinal incontrolável, hemorragia intestinal recidivante e perfuração Diverticular.
( ) Na doença diverticular sintomática não complicada, a distensão abdominal, flatulência e a alteração do hábito intestinal podem ser encontradas como consequência de supercrescimento bacteriano.
( ) Na diverticulite aguda, os sintomas clássicos são: dor no quadrante inferior esquerdo, febre (na sua maioria moderada), náuseas ou vômitos, com descompressão brusca positiva e eventualmente, resistência à palpação ou massa.
I. Quando da associação com a Hepatite B, é uma causa de piora da doença hepática esquistossomótica, principalmente quando a infecção se torna crônica.
II. Em paciente que apresenta forma clínica típica, porém, apresenta amostras de fezes negativas, a biópsia da mucosa retal pode ser utilizada para diagnóstico.
III. A fibrose periportal não pode ser vista na ultrassonografia, apenas na tomografia computadorizada e/ou ressonância magnética, e é achado característico de esquistossomose.
IV. A Síndrome da esquistossomose aguda (febre de Katayama) é uma reação de hipersensibilidade sistêmica aos antígenos do esquistossomo e complexos imunes circulantes e ocorre entre 48 a 72 horas após a infecção.
Estão corretas apenas as afirmativas
Qual é a melhor conduta a ser adotada pelo médico plantonista diante do caso apresentado acima?
( ) Os AINEs aumentam a permeabilidade intestinal, o que leva a uma inflamação de baixo grau.
( ) Os AINEs inibem a síntese da prostaglandina endoperóxido (PTGS1 ou COX1) e diminuem a COX2, que mediam o dano gastrointestinal.
( ) O risco relativo de complicações gástricas é maior entre os pacientes com idade maior que 65 anos, que usam corticoides, portadores de doença renal, infecção pelo H.pylori, entre outras.
( ) Os pacientes infectados pelo H.pylori, e em uso de AINEs, não possuem uma incidência maior que duas vezes de probabilidade de sangramento por úlcera péptica, se comparado com pacientes não infectados.