Questões de Concurso
Sobre teoria e abordagem arquivística em arquivologia
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De acordo com os princípios de acesso aos arquivos adotados pelo Conselho Internacional de Arquivos (CIA), julgue o item subsecutivo, relacionado à política de acesso aos documentos de arquivo.
Usuários não credenciados não têm o direito de apelar de diretiva de negação de acesso a documentos do arquivo público.
De acordo com os princípios de acesso aos arquivos adotados pelo Conselho Internacional de Arquivos (CIA), julgue o item subsecutivo, relacionado à política de acesso aos documentos de arquivo.
A política geral de acesso da instituição arquivística constituirá a base da definição de restrições de acesso a documentos na ocasião da transferência. Em instituições arquivísticas públicas, o documento de transferência pode simplesmente afirmar que os documentos estão sujeitos à legislação arquivística ou a outra pertinente, que os documentos ficarão restritos por tempo determinado e, então, serão analisados para possível liberação, ou que estarão restritos por tempo limitado, após o qual, serão automaticamente liberados.
Para serem estipuladas as políticas de acesso aos documentos de arquivo, os princípios de gestão de risco podem ser aplicados ao processo de seleção: a proveniência dos documentos, o assunto do dossiê/processo e a data e o formato dos documentos podem indicar onde informações restritas poderão ser encontradas e definir se o exame detalhado dos documentos é necessário.
A respeito de microfilmagem, julgue o próximo item.
As direções arquivísticas das Américas, da Europa, da Ásia e da África apresentam duas opiniões quase inconciliáveis no que se refere à acessibilidade dos arquivos e à microfilmagem: os que são a favor de uma política restritiva e os que apoiam uma política liberal.
Teóricos da arquivologia consideram, em princípio, que parte significativa dos conceitos e critérios adotados para a categorização de documentos tradicionais (físicos) possa e deva ser usada para documentos digitais (eletrônicos). Duas categorias propostas especificamente para documentos digitais (eletrônicos) são: análise de conteúdo, que visa ao documento de forma mais tradicional; e análise técnica, que se volta para a tecnologia empregada no documento, hardware e software.
Dentre as muitas definições de informação, Malheiros ressalta a ideia de que “[...] a informação é quase sinônimo de fato; é algo que se pode utilizar e de que, muitas vezes, se necessita; é a matéria-prima de que deriva o conhecimento. [...] exerce efeito sobre o receptor; é utilizada em momentos de tomada de decisões, como um recurso importante e que pode ser registrada sobre diferentes suportes”.
A partir da ideia de Malheiros, pode-se dizer que a informação também pode ser trocada com o mundo exterior e não simplesmente recebida.
Os documentos oficiais modernos são muito volumosos. Seu crescimento, em volume, corresponde de perto ao aumento da população, a partir de meados do século XVIII. Esse aumento da população tornou necessária a expansão da atividade governamental e essa expansão teve como uma das suas resultantes um tremendo aumento na produção de papéis. Como se aplicaram métodos tecnológicos modernos à produção de documentos, seu crescimento nas últimas décadas tem sido em progressão antes geométrica do que aritmética.
(SCHELLENBERG, 2006, p. 179).
Tomando-se como base o texto, pode-se destacar que a etapa de avaliação dos documentos é essencial para a redução dos documentos inservíveis.
A Arquivologia defronta-se com estudos sobre a influência dos recursos da informática em suas práticas.
Esses estudos apontam que não é necessário um novo universo de teorias no campo da Arquivologia, pois os princípios arquivísticos tradicionais – valor probatório e informativo, proveniência, critérios de descrição – continuam a reger a prática arquivística.
O tratamento arquivístico dos documentos é direcionado pela técnica, pela política, pela ética e pelo direito.
Nesse sentido, essa configuração promove uma visão meramente prática da Arquivologia.