Questões de Artes Cênicas para Concurso
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Associe as descrições da coluna 1 aos gêneros listados na coluna 2 e assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
COLUNA 1
1. Prioriza a montagem teatral, a encenação, ao texto dramático e o diretor sobre o autor.
2. Seus personagens principais são heróis e semideuses que usualmente morrem ao fim da peça.
3. Quer do público a razão e não a emoção evocada na verossimilhança.
4. A dramaturgia cedeu espaço à performance e à inserção de textos de vários autores (colagem). Conta, ainda, com o aporte da dança.
5. Trata de assuntos humanos como sexualidade, educação e costumes.
COLUNA 2
( ) Tragédia
( ) Teatro pós-dramático
( ) Comédia
( ) Era da encenação
( ) Teatro épico
A respeito do texto, analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta.
O que é teatro? Uma espécie de máquina cibernética. Em repouso, esta máquina esconde-se por detrás de um reposteiro, mas assim que fica descoberta começa a enviar-nos mensagens. Estas mensagens têm de característico o fato de serem simultâneas e, todavia, terem diferentes ritmos; em determinada altura do espetáculo recebemos ao mesmo tempo seis ou sete informações (provenientes do cenário, do figurino, da iluminação, da colocação dos atores dos seus gestos, mímica, falas), mas algumas delas permanecem (como acontece com cenário) enquanto outras se vão modificando (as palavras, os gestos); estamos, portanto, perante uma verdadeira polifonia informativa, é isto que constitui a teatralidade: uma densidade de signos (GIRAUD; OUELLET, 1980, p. 25).
I. O figurino e a fala, por se modificarem no transcorrer da ação dramática, são elementos principais numa peça, tornando os demais elementos secundários.
II. O texto sugere que o cenário não é modificado, “permanecendo durante toda a representação”. Essa afirmação não traduz o panorama do teatro feito nos dias atuais.
III. A iluminação no teatro contemporâneo pode ter outras funções além de trazer luz aos atores e ao cenário, podendo ela mesma criar um ambiente cenográfico.
IV. Embora receba muitas informações numa representação, o público não é apenas um receptor, mas um importante componente da representação, pois sem ele esta não existiria.
V. Constantin Stanislavski é autor de uma obra extensa sobre a preparação do ator, das ações psicofísicas à criação do personagem. Corpo, voz, movimento e imaginação são elementos imprescindíveis para o ator nesse processo.
BOAL, Augusto. Teatro do Oprimido e outras poéticas políticas. Rio de Janeiro: Civilização, 2010, p.138.
Partindo desse pressuposto, Boal elaborou um plano geral de conversão do espectador em ator que consiste, sistematicamente, no seguinte esquema geral:
As pedagogias do teatro de muitos autores dialogam fortemente no que se refere ao fato de repensar o lugar do espectador, mas diferem na forma como ele deve agir em relação ao personagem. A seguir destacamos a poética de alguns desses pensadores/fazedores de teatro, que chamamos de X, Y e Z, cada um com seu jeito peculiar de pensar e fazer arte:
• X propõe uma poética em que os espectadores delegam poderes ao personagem para que este atue e pense em seu lugar;
• Y propõe uma poética em que o espectador delega poderes ao personagem para que este atue em seu lugar, mas se reserva o direito de pensar por si mesmo, muitas vezes em oposição ao personagem;
• Z propõe uma poética em que o espectador não delega poderes ao personagem para que atue nem para que pense em seu lugar. Ao contrário, ele mesmo assume um papel protagônico, transforma a ação dramática inicialmente proposta, ensaia soluções possíveis, preparando-se para a ação real.
Os autores X, Y e Z são, respectivamente,
BERTHOLD, Margot. História mundial do teatro. 3. ed. São Paulo: Perspectiva, 2006.
Um dado correto no que diz respeito à Ópera de Pequim é o fato de que