Questões de Concurso
Sobre linguagens em artes visuais em artes visuais
Foram encontradas 341 questões
No que se refere a processos criativos na escola a partir da abordagem de Klauss Viana, assinale a alternativa correta.
Em relação ao ensino da dança e às políticas de diversidade, assinale a alternativa correta.
No que concerne aos estudos de Rudolf Laban e às suas possíveis implicações no ambiente escolar, assinale a alternativa correta.
Acerca da educação somática como processo de aprendizagem e criação no contexto escolar, assinale a alternativa correta.
Em relação ao corpo poético afrodiaspórico, assinale a alternativa correta.
A respeito da dança no ambiente escolar, assinale a alternativa correta.
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HANSEN, Heather. Emptied Gestures. SV.12.30.2016, 2016. Ochi gallery,
Los Angeles.
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Disponível em: <http://www.heatherhansen.net/>. Acesso em: 4 ago. 2022.
A artista visual Heather Hansen desenvolve uma prática artística que junta a performance e o desenho. A obra Emptied Gestures é um trabalho em processo, que esvazia os gestos da artista, visando a registrar uma espécie de diagrama coreográfico sob o papel.
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Considerando o desenho realizado na obra apresentada, de qual técnica pictórica anterior essa obra tenta se aproximar?
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LONG, Richard. River Avon Mud Fingerprints Spiral (2006). National
Galleries Scotland.
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Disponível em: <https://www.nationalgalleries.org/art-and-artists/92609>.
Acesso em: 4 ago. 2022.
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Richard Long é um dos artistas mais importantes vinculados ao movimento Land Art. Esse movimento, conhecido igualmente pelo nome Earth Art ou Earthwork, é uma arte que se refere a um tipo de intervenção in-situ, em que o ambiente natural é propriamente trabalhado para integrar-se à obra.
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Richard Long investiga novos materiais para realizar essa composição a partir da impressão de suas digitais. O material que substitui, na obra apresentada, o lápis tradicional é a (o)
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KOSUTH, Joseph. Uma e três Cadeiras [One and Three Chairs] (1965).
MoMA Nova Iorque.
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Disponível em: <https://www.moma.org/collection/works/81435>.
Acesso em: 4 ago. 2022.
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Obra realizada em 1965 e apresentada em 1970 no Museu de Arte Moderna de Nova Iorque, a obra Uma e três cadeiras [One and Three Chairs], do artista conceitual norte-americano Joseph Kosuth, foi idealizada a partir do questionamento acerca da reatualização da obra de arte e como a sua percepção está sendo construída. A obra divide-se em três diferentes partes: uma cadeira dobrável de madeira; uma fotografia da mesma cadeira, ampliada e tirada de dentro da própria galeria; e uma definição da palavra “cadeira”, retirada de um dicionário de língua inglesa.
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A que tipo de objeto artístico específico, que consagrou a ruptura das vanguardas no início do século 20, a cadeira dobrável presente na obra faz referência?
Em 1790, Immanuel Kant publicou a sua célebre Crítica da faculdade de julgar, por meio da qual o filósofo propõe uma reatualização do sistema de classificação das artes segundo a sua natureza, dividida em três categorias: as “artes da expressão das ideias”, as “artes da palavra” e, finalmente, a “arte do belo jogo das sensações”, que se relaciona à música e à arte das cores. Com base no modelo implantado desde o século 8, o modelo em vigor até então separava, de um lado, as ditas sete artes liberais, divididas entre o trivium [ciências da linguagem] e o quadrivium [ciências dos números].
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A esse respeito, a atividade que fazia parte do grupo do quadrivium é a
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BASQUIAT, Jean-Michel. Slave Auction [Leilão de escravos] (1982).
Musée National d´Art Moderne, Paris.
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Disponível em: <https://www.centrepompidou.fr/fr/ressources/
oeuvre/rPROJIS>. Acesso em: 4 ago. 2022.
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Essa pintura é particularmente emblemática na obra do pintor, que encontra seus temas prediletos na cultura popular, na sociedade de consumo e na história do povo negro.
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O elemento gráfico que pode ser compreendido como a metáfora do tema do sacrifício do povo negro norte-americano, alvo e vítima da escravidão, é o
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Fabricação dos bonecos ritxòkò modernos.
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Disponível em: <http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/82>.
Acesso em: 4 ago. 2022.
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Com base nessa figura, de qual povo originário do estado de Goiás pertence a fabricação dos bonecos ritxòkò, modelados com argila e pintados de carvão e urucum?
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SPOERRI, Daniel. Poemas em prose [Poèmes em prose]
(1959-1960). Tate Modern.
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Disponível em: <https://www.tate.org.uk/art/artworks/spoerri
-prose-poems-t03382>. Acesso em: 4 ago. 2022.
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Daniel Spoerri, figura artística proeminente do movimento do Novo Realismo francês, fundado em 1960, realizou a maior parte da sua obra questionando o espaço bidimensional pictórico, por meio de composições a partir de objetos da vida quotidiana, recuperados das refeições para as quais ele convidava seus amigos.
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Considerando a obra apresentada, assinale a alternativa correspondente à técnica que o artista usou para realizar a obra e propor um novo modo de se pensar a imagem.
O ensino das artes passou por diversas mudanças significativas a partir da década de 1980. Hoje em dia, os métodos de aprendizagem vinculam-se às práticas que percorrem várias atividades baseadas tanto na observação de elementos presentes na natureza quanto na análise dos fenômenos culturais contemporâneos. Na pedagogia tradicional, o ensino da arte continua alinhado ao imperativo mimético que pressupõe a adequação às regras e aos princípios universais. Ele tem como fundamentação metodológica a imitação e a progressão das dificuldades por fins de adquirir a perfeição tanto das formas quanto da destreza para sua execução.
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FERRAZ, Maria Felisminda de Rezende; FUSARI, Maria Heloisa C. de
Toledo. Arte na Educação Escolar. São Paulo: Cortez, 1992, com
adaptações.
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Segundo Fusari e Ferraz, esse imperativo continua dominante na educação artística, dando uma ênfase significativa ao produto do trabalho final por meio do domínio de ferramentas e de uma técnica específica. Com base nessas informações, assinale a alternativa que indica essa técnica.
Ana Mae Barbosa é autora de uma proposta conhecida como Proposta Triangular. Essa proposta surgiu da preocupação e do questionamento dos profissionais do ensino das artes, relacionados aos métodos educativos predominantes na década de 1970, com base na aprendizagem do fazer nas diversas linguagens artísticas, valorizando, sobretudo, a experimentação expressiva e o desenvolvimento da livre expressão.
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BARBOSA, Ana Mae. A imagem no ensino da arte: anos 1980 e novos
tempos. São Paulo: Perspectiva, 2008, com adaptações.
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A proposta triangular é embasada em três pilares fundamentais: a contextualização, o fazer artístico e a
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ATAÍDE, Manoel da Costa. Nossa Senhora rodeada de anjos músicos
(1804). Forro da nave da Igreja de São Francisco, Ouro Preto.
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Disponível em: <https://www.hacer.com.br/igreja-de-sao-francisco>.
Acesso em: 4 ago. 2022.
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Considerando a imagem apresentada, assinale a alternativa que indica a principal característica da pintura barroca realizada em edifícios religiosos no Brasil oitocentista.
Em A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica, de 1935, Walter Benjamin analisa as alterações provocadas pelas novas técnicas de produção artística – fotografia e cinema – na esfera da cultura. O principal elemento de seu texto é a tese de a reprodutibilidade técnica provocar a superação do caráter aurático da obra de arte. A autenticidade e a unicidade dão lugar à existência serial e à natureza aberta e fragmentária da obra de arte. A obra de arte pós-aurática passa a desempenhar, segundo Benjamin, uma nova função social.
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ARAÚJO, Bráulio Santos Rabelo de. “O conceito de aura, de Walter
Benjamin, e a indústria cultural”. In: Pós. São Paulo, v. 17 n. 28. p. 120-143,
dez. 2010, com adaptações.
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Tendo em vista o tema do texto, os dois princípios que fundamentam o conceito de aura de uma obra de arte são a
Em seu ensaio intitulado Do espiritual na arte e na pintura em particular, Wassily Kandinski escreveu: “A verdadeira obra de arte nasce do “artista” – criação misteriosa, enigmática, mística. Ela desprende-se dele, adquire vida autônoma, torna-se uma personalidade, um sujeito independente, animado de um sopro espiritual, o sujeito que vive uma existência real – um ser. Não é um fenômeno fortuito que surge aqui ou ali, indiferentemente, no mundo espiritual. Como todo ser vivo, ela é dotada de poderes ativos, sua força criadora não se esgota.”
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KANDINSKY, Wassily. “Do espiritual na arte e na pintura em particular”.
In: LICHESTEIN, Jacqueline, A pintura. São Paulo: Editora 34, p. 28-38.
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No texto de Wassily Kandinsky, o artista aproxima a obra pictórica às leis da necessidade interior, considerando a sua dimensão espiritual. Essas leis dizem respeito, sobretudo, à harmonia das formas e à autonomia das cores, no que tange à (ao)
Reivindicando para o artista o objetivo de traduzir, na obra de arte, a sensação visual imediata, independentemente, e mesmo em oposição, de toda noção convencional da estrutura do espaço e da forma dos objetos, o impressionismo afirmara o valor da sensação como fato absoluto e autônomo: o artista realiza, na sensação, uma condição de plena autenticidade do ser, atinge, na renúncia a qualquer noção habitual, um estado de liberdade total, fornece o exemplo daquela que deve ser a figura ideal do homem moderno, livre de preconceitos e pronto para a experiência direta do real.
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ARGAN, Carlos Giulio. As fontes da Arte Moderna. [Trad. Rodrigo Naves].
In: Novos Estudos. Edição 18, vol. 2. São Paulo: Cebrap, 1987, p. 49-56,
com adaptações.
Conforme esse texto de Carlos Giulio Argan, a maior ruptura ocorrida desde o surgimento do movimento do impressionismo, no que concerne aos movimentos artísticos anteriores, relaciona-se à -
O belo existe em toda parte ao redor de nós. Ele intervém, diz Hegel, “em todas as circunstâncias de vida” como neste “gênio amigo que encontramos em toda parte”. E – isto não deve nos espantar – o único belo que interessa é o belo artístico, o das produções humanas, com a exclusão do belo natural. Por quê? Simplesmente porque o belo artístico é sempre superior ao belo da natureza. É uma produção do espírito e “sendo (o espírito) superior à natureza, sua superioridade comunica-se igualmente a seus produtos e, por conseguinte, à arte”.
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JIMENEZ, Marc. O belo: um “gênio amigável”. In: O que é estética? [Trad.
Fulvia M. L. Moretto]. Col. Focus, vol. 3. São Leopoldo: Editora Unisinos,
[s/d] pp. 167-169, com adaptações.
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No texto apresentado, Marc Jimenez cita o filósofo Hegel, por meio do qual a figura do “gênio amigo” permite definir, de forma adequada, um dos maiores preceitos estéticos que norteiam as produções artísticas do fim do século 18. A que preceito específico o autor se refere?