Questões de Concurso Sobre artes visuais
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“O músico paulista tem produção numerosa e revela forte personalidade, preparo técnico e vigor em suas composições. Demonstra confessada propensão para a música de câmara, (...) o idioma é nacionalista, embora bastante depurado [...].” (MARIZ, 2005).
Qual compositor, com muitas obras destinadas ao trompete, é brevemente descrito por Vasco Mariz?
No teatro de objetos, em geral, o ator
Além do ator, são elementos indispensáveis para o teatro de sombras:
A máscara no teatro permite a ocultação da identidade do ator ao mesmo tempo que o auxilia na construção da imagem da personagem. Para que a máscara seja percebida como personagem, como índice de vida, é necessário que o ator
No teatro de bonecos, o ator, além do seu corpo, tem o boneco como suporte corporal para personagem. Para que o boneco pareça vivo diante da plateia, o ator recorre a procedimentos e convenções cênicas próprias do teatro de animação, onde o boneco aparenta mover-se e agir por conta própria. Entre estes procedimentos, destacam-se:
A caracterização visual do ator como personagem pode ser constituída a partir de recursos como figurino, acessórios, máscaras, maquiagens e penteados. Estes recursos trazem consigo pistas sobre a personagem, como índices de status social, gênero e época. A caracterização do ator afeta seu corpo fisicamente,
A cenografia e a iluminação teatral estabelecem referências de lugar, época, clima, atmosfera; destacam aquilo que deve ser visto e estabelecem em conjunto com o ator um discurso, participam da construção do espaço cênico, que é o espaço
O figurino, na encenação contemporânea, assume funções que vão além do disfarce do ator ou da caracterização da personagem. O figurino participa da dramaturgia da cena, é matéria para o trabalho do ator, afeta e é afetado pelo seu corpo. De acordo com o Dicionário de teatro, o figurino “põe-se a serviço de efeitos de ampliação, de simplificação, de abstração e de legibilidade” (PAVIS, 1999). Considerando as funções referenciais do figurino, em particular, nas encenações de cunho realista, deve-se levar em conta no seu processo de criação:
Flávio Desgranges, em sua obra A pedagogia do espectador, pondera que o acesso ao teatro não se resume a possibilitar a ida às salas de teatro. “Formar espectadores não se restringe a apoiar e estimular a frequentação, é preciso capacitar o espectador para um rico e intenso diálogo com a obra, criando assim o desejo pela experiência artística” (DESGRANGES, 2010, p. 29). Para ele, em uma aproximação com Brecht, além de formação estética, o espectador deve estar imbuído de uma postura
O texto teatral fornece subsídios para criação da personagem a partir de informações contidas na fala da própria personagem, no que as demais personagens apresentam ao longo do texto e na fala do autor, por meio de indicações cênicas denominadas de:
A improvisação no teatro pode ser estruturada a partir de um tema, fragmento de texto, imagem etc. Ela propicia o exercício da criatividade e requer um estado de alerta, no qual o ator deve estar pronto a reagir de forma coerente aos estímulos e às demandas que surgem ao longo da criação cênica. Um exemplo de mote para improvisação vinculado à Commedia dell’Arte são os roteiros, resumos de uma peça, conhecidos como:
A Abordagem Triangular para o ensino de artes, proposta por Ana Mae Barbosa, postula a necessidade de trabalhar com:
Durante uma montagem teatral inserida no processo educacional de um grupo de crianças de Ensino Fundamental, considerando as orientações dos Parâmetros Curriculares Nacionais: arte, o professor de teatro deve:
Diversas manifestações dramáticas populares, tais como o bumba meu boi, o maracatu, a catira e tantas outras, carregam claras características performáticas, incluindo danças, canto, encenação, entre outros. Em relação ao ensino de teatro, essas manifestações,
O teatro pós-dramático se estabelece, entre outras coisas, como um universo heterogêneo, onde a palavra é apenas um dos componentes, o texto deixa de ser fator dominante para se tornar mais um dos vários materiais do arranjo cênico, que pode ser fragmentado e ter uma organização temporal e espacial fragmentada e não linear. A narrativa tem menos importância que a experiência e o contato entre palco e plateia se amplia e ganha novos contornos. Assim, sua aplicação para experiências em sala de aula pode ampliar referenciais e contribuir para as possibilidades criativas. O criador do conceito de teatro pós-dramático é:
Nas pesquisas contemporâneas de teatro, inclusive no contexto educacional, processo colaborativo é aquele no qual, durante a criação e montagem do espetáculo,
“O corpo é conhecimento, emoção, comunicação, expressão. Ou seja, o corpo somos nós e nós somos o nosso corpo. Portanto, o corpo é a nossa dança e a dança é o nosso corpo. (Parâmetros Curriculares Nacionais: arte. 1998, p. 72). De acordo com o texto,
“No processo de construção [da linguagem teatral], o jovem estabelece com os seus pares uma relação de trabalho combinando sua imaginação criadora com a prática e a consciência na observação de regras” (Parâmetros Curriculares Nacionais: arte. 1998, p. 88). A experiência do teatro na escola amplia nos alunos a capacidade de:
A capacidade de simbolização, estimulada e ampliada durante o trabalho com as linguagens artísticas,
“O teatro é uma arma, uma arma muito eficiente, por isso é necessario lutar por ele, por isso as classes dominantes permanentemente tentam apropriar-se do teatro e utiliza-lo como instrumento de dominação” (BOAL, 1977, p. 01).
“A forma épica do teatro historiza a ação dramática, transformando o espectador em observador, despertando sua consciência crítica e capacidade de ação; […] o conhecimento adquirido revela as falhas da sociedade". (BRECHT apud BOAL, 1977, p. 103-4).
Pela leitura dos textos conclui-se que, segundo Boal e Brecht,