Questões de Concurso Sobre artes visuais
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Leia: “Van Gogh disse: “Quero pintar em verde e vermelho as paixões humanas”. A cultura e a personalidade do artista podem ser apreciadas na obra, pois configuram o próprio conteúdo da obra de arte: aquilo que é percebido, selecionado, destacado, organizado pelo artista transforma-se em uma construção observável cujo resultado é expresso na obra de arte. O motor que organiza esse conjunto é a sensibilidade, a intuição, a imaginação, os conhecimentos, a emoção, que desencadeiam o dinamismo criador do artista.”
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/arte.pdf
Dissertando sobre a “a cultura e a personalidade fazem parte da obra”, os PCN de artes, apontam, que obra que provoca impacto no apreciador faz ressoar, dentro dele:
Considere os itens a seguir sobre as dimensões da arte:
I - Trata das relações de trabalho e comércio que acontecem dentro da cadeia produtiva da arte (como a contratação de serviço entre agentes do sistema), do mercado de arte que rege a comercialização de obras e projetos artísticos.
II - É a que trata o discurso artístico como reflexo e amplificações de manifestações do pensamento de seu tempo. Proposições que elaboram, reverberam, confirmam e contradizem discursos construídos coletivamente por vozes diversas: público, teóricos, agentes institucionais e acadêmicos.
De acordo com o Ministério da Cultura, os itens acima se referem às dimensões:
As aulas de Desenho e Artes Plásticas assumem concepções de caráter mais expressivo, buscando a espontaneidade e valorizando o crescimento ativo e progressivo do aluno. As atividades de artes plásticas mostram-se como espaço de:
É percussor do movimento impressionista o artista:
Os Parâmetros Curriculares Nacionais indicam como objetivos do ensino fundamental que os alunos sejam capazes de compreender a __________ como participação social e política, assim como exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia-a-dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito.
Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna do texto:
A educação em arte propicia o desenvolvimento do pensamento artístico, que caracteriza um modo particular de dar sentido às experiências das pessoas: por meio dele, o aluno amplia:
Segundo os parâmetros curriculares nacionais para o ensino das artes, no convívio com o universo da arte, os alunos podem enfim conhecer:
I - O fazer artístico como experiência poética (a técnica e o fazer como articulação de significados e experimentação de materiais, suportes e instrumentações variados).
II - O fazer artístico como desenvolvimento de potencialidades: percepção, intuição, reflexão, investigação, sensibilidade, imaginação, curiosidade e flexibilidade.
III - A obra artística como forma sígnica (sua estrutura e organização).
Está correto o que se afirma em:
O conhecimento da arte abre perspectivas para que o aluno tenha uma compreensão do mundo na qual a dimensão poética esteja presente: a arte ensina que nossas experiências geram um movimento de transformação permanente, que é preciso reordenar referências a cada momento, ser flexível. Isso significa que:
O movimento modernista, iniciado efetivamente em 1922, foi o palco de intensas transformações no cenário cultural brasileiro. A polêmica exposição de Anita Malfatti, em 1917, antes mesmo da Semana de Arte Moderna, dava mostras do conturbado período pelo qual passaria a nossa cultura. Sobre as pinturas de Anita Malfatti, qual das apresentadas a seguir NÃO é de sua autoria?
Para Roberto Conduru parece mais produtivo entender a africanidade e brasilidade como questões culturais resultantes da dinâmica histórica, como imaginário engendrado por agentes sociais visando consolidar o continente e o país como unidades geopolíticas. Deste modo, a afrobrasilidade pode ser entendida como:
“Para se entender a Arte Moderna, é preciso também entender o contexto histórico em que estava inserida. A Europa do século XIX passava por uma situação social repleta de injustiças e pobreza, na qual refletia o modelo econômico capitalista e burguês ascendido pela Revolução Industrial. Logo, o trabalho manual sucumbiu às máquinas e a religião pela ciência, além dos padrões acadêmicos que enalteciam o virtuosismo e a habilidade artística. (...)
O fenômeno do fetiche pelo primitivo que pairava na Europa em decorrência do espírito de aventura, que as Grandes Navegações trouxeram ao velho continente a partir do século XV, alimentou o desejo de encontrar uma linguagem e direção opostas à tradição que os vanguardistas tanto almejavam.”
fonte: https://medium.com/deadlines/o-primitivismo-como-inspiracao-
para-a-arte-moderna-118d9714c1d6
Máscara Africana e autorretrato de Picasso, 1907.
Considerando a imagem e o texto acima, o que se pode dizer como verdadeiro a respeito da relação entre artistas da vanguarda moderna do início do século XX e a arte conhecida como “primitiva”?
A obra “Moema” do pintor catarinense Victor Meirelles (1832-1903) inspira-se no canto VI do poema épico Caramuru (1781) do frei José de Santa Rita Durão (1722-1784). Analise a imagem e a estrofe XXXVII do poema, onde o autor narra a situação de Moema:
Moema, 1866. Museu de Arte de São Paulo
“Copiosa multidão da nau Francesa
Corre a ver o espetáculo assombrada;
E ignorando a ocasião da estranha empresa,
Pasma da turba feminil, que nada:
Uma, que às mais precede em gentileza,
Não vinha menos bela, do que irada:
Era Moema, que de inveja geme,
E já vizinha à nau se apega ao leme.”
fonte: https://www.historiadasartes.com/sala-dos-professores/moema-
victor-meirelles/
A partir da comparação entre a tela de Victor Meirelles, e o texto de José de Santa Rita Durão, é possível afirmar que:
“A arte barroca possui exuberância e é repleta de ornamentos. As expressões “barroco tardio” ou “barro mineiro”, usadas para descrever a obra de _________________, com a qual esse estilo atinge seu ápice, são controversas. Para a historiadora Myriam Andrade Ribeiro de Oliveira (1943), __________________ tem estilo rococó, que se observa nas rocalhas, nas formas arredondadas e nos arabescos, e há verta leveza e suavidade em relação ao barroco, expressa, por exemplo, no uso de cores mais claras. Há historiadores que situam o escultor na transição desses estilos e, além disso, que identificam em suas obras elementos do gótico tardio alemão.”
fonte: https://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa8614
As lacunas do texto acima dão lugar a um dos maiores representantes da escultura brasileira. Seu nome é:
fonte: https://epoca.oglobo.globo.com/cultura/noticia/2018/04/vida-e-
destino-do-quadro-n-16-de-jackson-pollock-do-mam.html
O dripping é uma técnica de pintura amplamente utilizada pelo pintor americano Jackson Pollock. Trata-se do respingo de tinta sobre a superfície por meio de um gotejamento equilibrado, produzindo traços que se unem de maneira harmoniosa. Desta forma, o processo criativo acaba se baseando também pela ação do subconsciente. Jackson Pollock e a técnica dripping são representantes de um célebre movimento artístico intitulado:
O chefe da polícia pelo telefone manda avisar
Que na Carioca tem uma roleta para se jogar
O chefe da polícia pelo telefone manda avisar
Que na Carioca tem uma roleta para se jogar
Ai, ai, ai,
Deixa as mágoas para trás ó rapaz
Ai, ai, ai,
Fica triste se és capaz, e verás.
Ai, ai, ai,
Deixa as mágoas para trás ó rapaz
Ai, ai, ai,
Fica triste se és capaz, e verás.
A obra “Pelo Telefone”, citada acima, é considerada a primeira composição de samba a alcançar um amplo sucesso na música popular. A respeito das características do samba pode-se afirmar que:
“O teatro de revista tornou-se um gênero popular no Brasil a partir do final do século XIX. Entre os principais escritores da revista estava Arthur Azevedo. Em uma de suas revistas, intitulada A Fantasia (1896), ele apresenta a seguinte definição para o gênero:
Pimenta sim, muita pimenta
E quatro, ou cinco, ou seis lundus,
Chalaças velhas, bolorentas,
Pernas à mostra e seios nus...”
Pode-se então caracterizar o teatro de revista como um veículo de difusão dos modos e costumes, como um retrato sociológico, ou como um estimulador de riso e alegria através de falas irônicas e de duplo sentido, canções ‘apimentadas’ e hinos picarescos.”
fonte: https://www.unicamp.br/iel/memoria/Ensaios/Bilontra/trevista.htm
Sobre as características principais do teatro de revista, é possível afirmar que:
“Por volta de 1987, na periferia de São Paulo, surgiu o talento de Eduardo Kobra. Com o objetivo de levar arte para toda a capital paulista e transformar a paisagem urbana por meio da arte, ele se tornou um dos maiores artistas do mundo. Mas além de juntar a nostalgia e a modernidade em pinturas cenográficas e monumentais, o artista ainda consegue criar portais para momentos saudosos da cidade. As cenas que o grafiteiro Kobra pinta, remetem à personagens, cenas e locais que sempre têm um significado especial e um conceito por trás da obra.”
fonte: https://www.dionisioarte.com.br/2016/11/30/conheca-eduardo-
kobra-artista-e-muralista-brasileiro/
Acerca do conceito de arte urbana, é possível afirmar que:
A artista mexicana Frida Kahlo passou por duas grandes tragédias em sua vida: aos 6 anos de idade contraiu poliomielite infantil, doença que encurtou uma de suas pernas, e aos 18 sofreu um acidente de ônibus onde fraturou a espinha, a clavícula, a pélvis e várias costelas. Durante os longos períodos em que passou deitada, Frida adotou a arte como passatempo, e passou a desenhar e pintar seus próprios coletes ortopédicos. A respeito da relação entre a vida e a obra de Frida Kahlo, é possível afirmar:
Fonte: https://super.abril.com.br/historia/quem-foi-frida-kahlo/
“Consideramos 1922 como início de uma revolução cultural no Brasil. Naquele ano existiu forte movimento cultural de reação à cultura acadêmica e oficial. Deste período o expoente principal foi Oswald de Andrade. Seu trabalho cultural, sua obra, que é verdadeiramente genial, ele definiu como antropofágica, referindo-se à tradição dos índios canibais. Como esses comiam os homens brancos, assim ele dizia haver comido toda a cultura brasileira e aquela colonial.” fonte: ROCHA, Glauber. Revolução do cinema novo. São Paulo: Cosac Naify, 2004, p. 150.
Considerando as informações trazidas pelo trecho acima, o movimento cultural a que ele se refere é denominado:
“Do fundo escuro do coração solar do hemisfério sul, de dentro da mistura de raças que não assegura nem degradação nem utopia genética, das entranhas imundas (e, no entanto, saneadoras) da internacionalizante indústria do entretenimento, da ilha Brasil pairando eternamente a meio milímetro do chão real da América, do centro ao nevoeiro da língua portuguesa, saem estas palavras que, embora se saibam de fato despretensiosas, são de testemunho e interrogação sobre o sentido das relações entre os grupos humanos, os indivíduos e as formas artísticas, e também das transações comerciais e das forças políticas, em suma, sobre o gosto da vida neste final de século”.
O trecho extraído do livro “Verdade Tropical” de autoria de Caetano Veloso, pretende ser um relato, a partir de uma memória coletiva (e também autobiográfica), do movimento tropicalista. O contexto em que este ocorreu pode ser definido como: