Considere os textos abaixo para responder à questão.
“(...) os caminhos teóricos até agora traçados
indicam que o pluralismo na produção do
conhecimento, como base epistemológica para a
Agroecologia, deve contribuir para superar a ideia
de supremacia das ciências naturais sobre as
ciências sociais proposta no fisicalismo e o caminho
da especialização, como única forma capaz de
promover o desenvolvimento na ciência. É
necessário adotar não só ações de tipo
interdisciplinar ou transdisciplinares como também
promover o diálogo de saberes, articulando os
conhecimentos científico e ‘tradicional’.
(...) como uma matriz disciplinar integradora,
totalizante, holística, capaz de apreender e aplicar
conhecimentos gerados em diferentes disciplinas
científicas,
(...) existe um potencial técnico-científico já
conhecido e que é capaz de impulsionar uma
mudança substancial no meio rural e na agricultura
e, portanto, pode servir como base para reorientar
ações de ensino, de pesquisa e de assessoria ou
assistência técnica e extensão rural, numa
perspectiva que assegure uma maior
sustentabilidade socioambiental e econômica para
os diferentes agroecossistemas”.
Fonte: In. CAPORAL, Francisco Roberto; AZEVEDO,
Edisio Oliveiro. Princípios e perspectivas
da agroecologia. Instituto Federal do Paraná -
Educação a distância, 2011
“Recuperar a terra degradada e também resgatar
os costumes tradicionais dos povos originários.
Essas são as metas dos indígenas da Colônia 27,
localizada em Tarauacá, no interior do Acre.
Considerada a menor terra do povo na região Norte,
ela recebe um projeto de recuperação de áreas
degradadas por meio de plantio de árvores.
O Sistema Agroflorestal (SAF) consiste em
combinar o plantio de árvores ou arbustos com
cultivos variados para consumo e comercialização.
Essa diversidade aproveita melhor os recursos
naturais, como solo, água e luz. Em todo o processo
as comunidades são envolvidas, desde a produção
de mudas até à comercialização dos produtos
gerados, assim gerando renda e também
proporcionando a preservação do espaço daquela
comunidade.
(...) Além de fortalecer a subsistência dos
indígenas, o projeto ajuda a gerar renda dentro da
comunidade, uma vez que eles conseguem vender
o que não é consumido pelos indígenas.
(...) O projeto é um exemplo e foi selecionado
para apoio pelo Fundo Brasil de Direitos Humanos
no âmbito da Aliança entre Fundos”.
Fonte: 2022/11/18. g1 AC. Rio Branco. Por Tácita Muniz.
Com sistema agroflorestal, indígenas apostam em
projeto para recuperar 305 hectares de
área degradada no AC