Questões de Antropologia - Interacionismo Simbólico e Antropologia Urbana. Estigma e Desvio. Cultura e Arte: corpo, roupa, festas rituais, dança, música, gastronomia, literatura. Antropologia e Cultura no Brasil para Concurso
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Assinale a opção que indica o nome do autor da virada interpretativista que disseminou a ideia da etnografia como descrição densa.
Neste trecho, o antropólogo James Clifford está propondo uma reflexão sobre
A partir da relação dialógica entre monumentalidade-cotidiano, o professor da UFRJ José Reginaldo Gonçalves discute as seguintes oposições centrais nas narrativas do patrimônio.
João Pacheco de Oliveira é professor do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Sua área de especialização é a
Nesse fragmento, Tim Ingold estabelece uma distinção entre os conceitos de
Assinale a opção que contém quatro destacados conceitos desenvolvidos por Alfred Gell.
“A grande diferença entre a etnografia clássica e a das ciências reside no fato de que o campo da primeira confunde-se com um território, enquanto o da segunda toma a forma de uma rede.”
(LATOUR, Bruno; WOOLGAR, Steve. A vida de laboratório. Rio de Janeiro, Relume-Dumará, 1997, p.31)
Essa formulação está relacionada à seguinte proposição teórico metodológica:
Na introdução desse livro, o autor afirma:
“Além do esboço firme da constituição tribal e dos atos culturais cristalizados que formam o esqueleto, além dos dados referentes à vida cotidiana e ao comportamento habitual que são, por assim dizer, sua carne e seu sangue, há ainda que se registrar o espírito dos nativos (…)”. (Malinowski, Bronislaw. Os Argonautas do Pacífico Ocidental. São Paulo: Editora UBU, 2018: 80)
Assinale a opção que corresponde às orientações metodológicas oferecidas pelo autor.
Para Rômulo Avelar (2013), autor do livro O avesso da cena: notas sobre produção e gestão cultural, “produzir é administrar recursos e potencialidades, visando à obtenção de bens e serviços. É cuidar de todos os detalhes para que o resultado final seja atingido com a máxima eficiência, ao menor custo possível.”
AVELAR, Rômulo. O avesso da cena: notas sobre produção e gestão cultural. Belo Horizonte: DUO Editorial. 2013. p. 173. S
Segundo o autor, o processo de produção cultural pode ser dividido em três fases ou etapas distintas. São elas:
Ao refletir sobre os processos relacionados à Economia Criativa, Cláudia Leitão (2016) apresenta as seguintes questões:
“Se nas sociedades pós-industriais os produtos culturais ganham cada vez mais valor econômico, podemos afirmar que uma política cultural, ao produzir impactos econômicos, poderia ser considerada uma política econômica? E, no sentido inverso, uma política econômica que fomenta a criação, a produção, a distribuição e o consumo de produtos culturais e criativos poderia também ser denominada de política cultural?”
LEITÃO, Cláudia. In: LEITÃO, Cláudia. MACHADO, Ana Flávia. Por um Brasil criativo: significados, desafios e perspectivas da economia criativa brasileira. Belo Horizonte: Código Editora, 2016. p. 309 (Fragmento).
Considerando o que dispõe o Plano da Secretaria da Economia Criativa, apresentado ao Ministério da Cultura em 2011, são Princípios Norteadores da Economia Criativa no contexto brasileiro, EXCETO:
É uma das instâncias de articulação, pactuação e deliberação dos sistemas de cultura. São colegiados de caráter permanente, consultivos e deliberativos, vinculados à estrutura do órgão gestor de cultura. Sua composição é, no mínimo, paritária (50% – 50%) entre Poder Público e Sociedade Civil (segmentos artísticos, manifestações culturais, movimentos de identidade, territórios, políticas transversais etc.). Atua na formulação de diretrizes e estratégias, e no controle da execução das políticas públicas de cultura.
BRASIL. Sistema Nacional de Cultura. Disponível em: . Acesso em 04 fev. 2023. (Fragmento)
A definição descrita acima refere-se a qual dos componentes que formam os sistemas de cultura?
Não cabe ao Estado fazer cultura, mas, sim, criar condições de acesso universal aos bens simbólicos. Não cabe ao Estado fazer cultura, mas, sim, proporcionar condições necessárias para a criação e a produção de bens culturais, sejam eles artefatos ou mentefatos. Não cabe ao Estado fazer cultura, mas, sim, promover o desenvolvimento cultural geral da sociedade. Porque o acesso à cultura é um direito básico de cidadania, assim como o direito à educação, à saúde, à vida num meio ambiente saudável. Porque, ao investir nas condições de criação e produção, estaremos tomando uma iniciativa de consequências imprevisíveis, mas certamente brilhantes e profundas já que a criatividade popular brasileira, dos primeiros tempos coloniais aos dias de hoje, foi sempre muito além do que permitiam as condições educacionais, sociais e econômicas de nossa existência.
Folha de São Paulo, São Paulo, 2 jan. 2003. Disponível em: . Acesso em: 02 fev. 2023. (Fragmento).
No início de sua gestão no Ministério da Cultura, no primeiro governo do presidente Lula (2003-2006), Gilberto Gil afirmou que o que iria pautar a política cultural de sua gestão era a abrangência. Este critério fundamentou a concepção ampliada de cultura adotada pelo Minc naquela ocasião, que passou a compreender a cultura em três dimensões. Assinale a alternativa que indica essas três dimensões.
1. Interação face a face. 2. Desempenho (performance). 3. Movimento/prática. 4. Papel social.
( ) Em linhas gerais, como a influência recíproca dos indivíduos sobre as ações uns dos outros, quando da presença física imediata.
( ) Toda atividade de um determinado participante, em dada ocasião, que sirva para influenciar, de algum modo, outros participantes.
( ) Padrão de ação (pré)estabelecido que se desenvolve durante a representação e que pode ser repetido em ocasiões futuras.
( ) A promulgação de direitos e deveres ligados a uma determinada situação social, envolvendo um ou mais movimentos para diversos públicos.
A sequência está correta em
Assinale a alternativa que preencha corretamente a lacuna.
COLUNA I
1. Parâmetros do Evolucionismo 2. Parâmetros do Culturalismo 3. Parâmetros do Funcionalismo 4. Parâmetros do Estruturalismo
COLUNA II
( ) Os trabalhos de Bronislaw Malinowski representam essa teoria antropológica, com nova proposta de abordagem das culturas, sendo relevante estudá-las isoladamente, sem tomar nenhuma como parâmetro comparativo. Assim, o pesquisador deve mergulhar intensamente no convívio, nos hábitos e costumes do povo que está sendo estudado. Deve aprender sua língua, sua evocação religiosa, seus códigos específicos de trocas e o trato com a sexualidade, enfim, deve colher o maior número de informações, em vez de enquadrá-las em uma teoria alheia à experiência factual. O seu método característico é o da ‘observação participante’.
( ) O pesquisador mais importante dessa teoria foi Claude Lévi-Strauss e um dos focos mais relevantes de sua investigação consiste na utilização da noção de estrutura, que subjaz toda relação entre os indivíduos e as instituições sociais.
( ) Essa teoria foi norteada pelo paradigma metodológico das Ciências Naturais, sobretudo da Física e da Biologia. Nessa visão teórica os organismos, através do mecanismo de adaptação implementam formas mais complexas e evoluídas, selecionando aqueles mais aptos às experiências do ambiente.
( ) Tem como principais expoentes os antropólogos Franz Boas e Ruth Benedict, e defende que as culturas humanas são caracterizadas por processos e constituintes históricos precisos, para cuja compreensão concorrem as condições ambientais, os fatores psicológicos e os efeitos das relações históricas sobre cada comunidade. O seu fundamento metodológico consiste em observar detalhadamente as mudanças ocorridas no tempo presente em suas relações dinâmicas e como os grupos reagem de modo singular na solução de problemas. Busca-se encontrar o desenvolvimento de novos hábito e costumes na origem das transformações sociais.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.