Questões de Concurso
Sobre interacionismo simbólico e antropologia urbana. estigma e desvio. cultura e arte: corpo, roupa, festas rituais, dança, música, gastronomia, literatura. antropologia e cultura no brasil em antropologia
Foram encontradas 203 questões
Por meio da teoria da fricção interétnica, pretende-se explicar a dinâmica das relações entre as sociedades indígenas e a chamada sociedade nacional ou sociedade envolvente. A respeito dessa teoria, julgue o item que se segue.
O caboclo — figura típica das zonas de contato entre a
sociedade nacional ou a sociedade envolvente e as sociedades
indígenas — é o índio integrado à sociedade dos brancos, mas
com a consciência integralmente ligada à sua ancestralidade
indígena.
Texto VII, para responder às questões 34 e 35.
Agora se pode ver que cada sociedade tem meios privilegiados de expressão — veículos que, em certos momentos, englobam a tudo e a todos. Isso não significa que outros problemas sejam esquecidos, mas apenas que a atenção coletiva se desloca. Seriam os franceses alienados porque gostam de literatura? Estaríamos alienados porque nos voltaremos, vidrados, para as eleições, em breve?
Concordo que o futebol nos apaixona e nos enlouquece. Mas há lógica nessa loucura. Principalmente porque o futebol inverte um dos princípios básicos da nossa conhecida mentalidade colonial. Se essa lógica afirma que tudo o que vem de fora é bom, mas não é para nós; se ela garante que seremos sempre o país da bagunça e da incompetência, lugar da roubalheira e do apadrinhamento, o espaço onde o trabalho e o talento não contam, o reino da inferioridade moral e racional, o futebol inverte e subverte tudo isso. Primeiro, porque veio "lá de fora", de um dos centros do nosso mundo colonial, a velha Inglaterra, que foi a primeira nação moderna a nos explorar. Mas, em vez de o futebol continuar sendo uma instituição inatingível, que nos envergonha, como o funcionalismo público, o sistema partidário, a moeda, a universidade, a literatura e tudo o mais em que, no entendimento de nossas elites, somos inferiores, fracos ou infantis — e que também foram “importados” —, ele nos revelou fortes e excepcionais, elegantes e corajosos, virtuosos e campeões.”
R. Damatta. Torre de Babel. Rio de Janeiro, 1996, p.144 (com adaptações).
Com relação às informações do texto VII, é correto afirmar que,
Texto VII, para responder às questões 34 e 35.
Agora se pode ver que cada sociedade tem meios privilegiados de expressão — veículos que, em certos momentos, englobam a tudo e a todos. Isso não significa que outros problemas sejam esquecidos, mas apenas que a atenção coletiva se desloca. Seriam os franceses alienados porque gostam de literatura? Estaríamos alienados porque nos voltaremos, vidrados, para as eleições, em breve?
Concordo que o futebol nos apaixona e nos enlouquece. Mas há lógica nessa loucura. Principalmente porque o futebol inverte um dos princípios básicos da nossa conhecida mentalidade colonial. Se essa lógica afirma que tudo o que vem de fora é bom, mas não é para nós; se ela garante que seremos sempre o país da bagunça e da incompetência, lugar da roubalheira e do apadrinhamento, o espaço onde o trabalho e o talento não contam, o reino da inferioridade moral e racional, o futebol inverte e subverte tudo isso. Primeiro, porque veio "lá de fora", de um dos centros do nosso mundo colonial, a velha Inglaterra, que foi a primeira nação moderna a nos explorar. Mas, em vez de o futebol continuar sendo uma instituição inatingível, que nos envergonha, como o funcionalismo público, o sistema partidário, a moeda, a universidade, a literatura e tudo o mais em que, no entendimento de nossas elites, somos inferiores, fracos ou infantis — e que também foram “importados” —, ele nos revelou fortes e excepcionais, elegantes e corajosos, virtuosos e campeões.”
R. Damatta. Torre de Babel. Rio de Janeiro, 1996, p.144 (com adaptações).
A respeito da cultura e da identidade brasileiras, julgue os itens a seguir.
I O fato de o Brasil ter sido colonizado por Portugal deixou marcas profundas na mentalidade e na cultura nacionais, que inviabilizam uma assimilação das normas e valores das instituições sociais, em vista de uma excelência, como ocorre em países como a Inglaterra, os Estados Unidos e outros.
II O fato de o Brasil ter sido colonizado por Portugal não deixou marcas na mentalidade e na cultura nacionais.
III O autor questiona uma visão elitista e preconceituosa das elites, que inferioriza a cultura brasileira.
IV O futebol revelou os brasileiros fortes e excepcionais, elegantes e corajosos, virtuosos e campeões, porque veio de uma outra cultura diferente da brasileira, que é disciplinada e organizada.
A quantidade de itens certos é igual a
Texto V, para responder às questões 30 e 31.
Internet: <www.dimensao.com.br>.
Acesso em 19/3/2010.
Texto VI, para responder às questões 30 e 31.
Entrevista com Roberto Damatta
TRÂNSITO: "O que sabemos de como dirigimos? Nada. Não quero psicologizar ou criminalizar o trânsito. Todo mundo faz isso. Quero propor a sua politização. Quero ver o que significa dirigir automóveis como um jogo de forças num sistema hierárquico. Quero ver a nossa imprudência e violência como um sintoma e uma reação [...] O que significa dirigir um automóvel numa sociedade que se diz igualitária, mas que no fundo odeia a igualdade? O que significa o espaço público numa sociedade igualitária na forma, mas profundamente aristocrática e hierárquica nos procedimentos que vão do furar a fila a arrumar emprego para amigos e parentes quando se comanda o serviço público? Significa evidentemente você ter consciência do outro como igual e não como um atrapalhador. Dá uma reportagem ver como as pessoas usam telefone público. Elas ficam 40 minutos, não estão preocupadas que seja um telefone de todos."
Internet: <www.dizventura2.blogger.com.br>. Acesso em 4/6/2010.
Considerando os textos V e VI, assinale a alternativa correta.
Texto V, para responder às questões 30 e 31.
Internet: <www.dimensao.com.br>.
Acesso em 19/3/2010.
Texto VI, para responder às questões 30 e 31.
Entrevista com Roberto Damatta
TRÂNSITO: "O que sabemos de como dirigimos? Nada. Não quero psicologizar ou criminalizar o trânsito. Todo mundo faz isso. Quero propor a sua politização. Quero ver o que significa dirigir automóveis como um jogo de forças num sistema hierárquico. Quero ver a nossa imprudência e violência como um sintoma e uma reação [...] O que significa dirigir um automóvel numa sociedade que se diz igualitária, mas que no fundo odeia a igualdade? O que significa o espaço público numa sociedade igualitária na forma, mas profundamente aristocrática e hierárquica nos procedimentos que vão do furar a fila a arrumar emprego para amigos e parentes quando se comanda o serviço público? Significa evidentemente você ter consciência do outro como igual e não como um atrapalhador. Dá uma reportagem ver como as pessoas usam telefone público. Elas ficam 40 minutos, não estão preocupadas que seja um telefone de todos."
Internet: <www.dizventura2.blogger.com.br>. Acesso em 4/6/2010.
Assinale a alternativa correta, com base nos textos V e VI.
A respeito da construção cultural da natureza, julgue os itens de 115 a 120.
Na África, diferentemente do que ocorre no Brasil, os orixás são compreendidos como ancestrais divinizados da linhagem de um indivíduo ou grupo social e cada um dos entes divinizados tem determinado poder sobre algum elemento da natureza, o qual também manipula, sendo esse poder circunscrito a certas questões e não, infinito.
autores pertencentes à Escola de Chicago, mas também dialoga com
trabalhos realizados no continente africano por autores da Escola de
Manchester. A esse respeito, julgue o item a seguir.
O método de estudo de caso detalhado foi desenvolvido por pesquisadores de Chicago para mapear os detalhes culturais de cidades norte-americanas.
Usinas Hidrelétricas Povos Indígenas
(1) Tucuruí (PA) ( ) Gavião
(2) Balbina (AM) ( ) Guajajara
( ) Waimiri-Atroari
( ) Parakanã
A ordem correta dos números da 2a coluna, de cima para baixo, é