Questões de Concurso Comentadas sobre sociologia

Para que haja educação, é preciso que existam uma geração de adultos e uma geração de indivíduos jovens, crianças e adolescentes, e que uma relação de luta e resistência entre ambas seja travada.

Para que haja educação, a geração de indivíduos jovens, crianças e adolescentes, deve respeitar a ordem carismática exercida pela geração mais velha, e que uma relação de amizade e respeito entre ambas seja desenvolvida.

A educação é um fato social que compreende a relação de luta e resistência entre duas gerações.

Para que haja educação, é preciso que tenha uma geração de adultos e uma geração de indivíduos jovens, crianças e adolescentes, e que uma ação seja exercida pela primeira sobre a segunda.

A educação é uma ação da natureza que se estabelece com fins valorativos e funcionais para o progresso da humanidade.

A sociologia foi apontada como componente escolar obrigatório nas reformas de Benjamin Constant, de 1890, e Rocha-Vaz, de 1925, assim como por meio da Lei n° 11.684/2008.

A sociologia foi retirada dos currículos da educação secundária na primeira metade do século 20, dado seu caráter crítico e contestador, o que desagradava os regimes ditatoriais.

A sociologia como disciplina escolar esteve presente, de forma obrigatória, em dois períodos: entre 1931, com a Reforma Francisco Campos, e 1945, com a Reforma de Gustavo Capanema, e também entre 2008, com a Lei n° 11.684, e 2017, com a Reforma do Ensino Médio.

Não há indícios históricos suficientes que comprovem a inserção da disciplina de sociologia no currículo escolar antes de 1940 no Brasil.

O ensino de sociologia no currículo escolar do ensino médio só esteve presente entre as reformas de ensino dos ministros da Educação Rocha-Vaz, de 1925, e Francisco Campos, de 1931.

O conceito de habitus possibilitou um esforço analítico do autor para explicar as ações dos indivíduos com base estritamente nos mecanismos psicológicos que orientam a tomada de decisão.

O conceito de habitus avança apenas na compreensão da motivação dos agentes institucionalizados, não permitindo compreender a ação social de grupos particulares.

Na teoria de Pierre Bourdieu, o habitus funciona como predisposições presentes nas estruturas sociais, que influenciam o comportamento dos indivíduos.

O habitus é um sistema de costumes que dificilmente se desprende da origem social dos sujeitos, exercendo pressão psicológica e ajudando a compreender a trajetória cultural dos indivíduos.

O conceito de habitus avança na discussão entre indivíduo e sociedade na perspectiva contemporânea ao evidenciar como as estruturas sociais tendem a organizar as representações e as práticas dos agentes nos diferentes espaços sociais.

Incorporado, sublimado e desnaturalizado

Incorporado, objetivado e institucionalizado

Institucionalizado, social e carismático

Social, cultural e escrito

Objetivado, corpóreo e racional

Capital social, habitus e dominação simbólica

Dominação legal, burocracia e capital cultural

Ação social, burocracia e dominação carismática

Burocracia, fato social e suicídio altruísta

Habitus, classe social e carisma

O fato social como uma construção sociológica de tipo ideal apenas se encontra visível em realidades concretas da sociedade industrial contemporânea.

O fato social é uma ação social com relação a valores.

Por ser coercitivo, o fato social só exerce pressão psicológica em um grupo específico de indivíduos sociais.

O fato social é exterior e exerce, ou é suscetível de exercer, uma ação coercitiva nas consciências individuais, além de ser geral.

O fato social representa um fenômeno psicológico.

determinismo biológico.

etnocentrismo.

apropriação cultural.

multiculturalismo.

identitarismo.

Tais políticas no Brasil foram implementadas de forma gradual, o que garantiu a construção de consensos entre a população e a baixa resistência de setores conservadores.

Cotas sociais têm se apresentado como mecanismos eficientes de redução de desigualdades, podendo substituir as cotas raciais sem comprometer os objetivos destas.

Os primeiros programas de ação afirmativa nas universidades brasileiras tiveram influência dos movimentos negros, que questionavam a baixa representatividade dos negros no meio acadêmico.

Após a implementação das cotas raciais, observou-se uma explosão de conflitos raciais nas universidades, tendo em vista as tensões geradas pela discriminação positiva.

O rendimento acadêmico dos estudantes cotistas abaixo da média dos não cotistas demonstra que há uma transmissão de desigualdades da educação básica que não tem sido superada no ensino superior.

A cultura é um processo acumulativo de desenvolvimento semelhante aos processos orgânicos.

O homem se diferencia dos demais animais pela sua capacidade de aprendizagem dos padrões culturais da sociedade em que vive.

Os comportamentos humanos são determinados por fatores hereditários, originados fora da cultura.

O estudo da diversidade de culturas humanas permite observar uma uniformidade de princípios e valores morais considerados universais.

O instinto materno, o instinto sexual e a autopreservação são exemplos de padrões de comportamento determinados por fatores naturais e não culturais.

Trata-se de um movimento social que busca a organização de empreendimentos autogestionados, que atualmente funcionam de forma independente do mercado capitalista.

No Brasil, a economia solidária equivale à economia informal.

É um novo movimento social, que se distancia dos movimentos tradicionais por ter seu foco mais na organização da economia do que em aspectos identitários.

Representa uma proposta em que as empresas organizam fundos de amparo aos trabalhadores com subsídio público, para custear eventuais despesas que não recebem cobertura previdenciária.

Constitui uma estratégia de desenvolvimento que organiza a produção, a comercialização e consumo sob as bases da solidariedade social e ambiental e da autogestão.

por sua relativa autonomia frente ao Estado e aos partidos, bem como pela diversidade de atores e práticas.

pela separação das noções de liberdade social e individual, questionando a ideia de que o uso do corpo teria um significado político.

pela defesa do amor como forma de resolução dos conflitos relacionados às mudanças nos costumes.

por sua organização em estruturas partidárias, visando ao estabelecimento da ditadura do proletariado.

pelas análises com foco na dimensão econômica, fator central das mudanças sociais.

definem o papel do Estado nas transformações socioeconômicas.

provocam conflitos que aumentam o clima de tensão social na sociedade civil.

privilegiam determinadas parcelas da sociedade em detrimento das demais.

propiciam a adoção de valores éticos pelos órgãos do Estado.

buscam, pela ação coletiva, a ampliação da participação de setores marginalizados no sistema político.

alienação do trabalho.

valor de troca.

fetichismo.

valor de uso.

trabalho socialmente necessário.

que indivíduos posicionados nos estratos superiores detêm maior probabilidade de ter menores prejuízos, ou mesmo de ter ganhos, durante períodos de crise econômica ou ambiental, como no caso da pandemia do coronavírus.

a necessidade de adoção de ações afirmativas como forma de equiparar a escolaridade média entre brancos e negros no Brasil, já que estes compõem, em maior proporção, os estratos econômicos inferiores.

a influência da cultura antropocêntrica ocidental no País, marcada por processos convergentes de desenvolvimento técnico-científico e acumulação de terras e riquezas, aprofundados pela expansão colonial.

que o conceito de estratificação social pode ser aplicado na análise de gênero, de modo a permitir a mensuração estatística de diferenças no comportamento de diversos grupos ao longo do tempo.

que o esforço de cada um representa o principal fator para a superação das desigualdades de classe.

Na perspectiva de Karl Marx, entende-se que as sociedades são como organismos vivos, com leis estabelecidas visando a uma ordem em que cada instituição social possui uma função, assim como cada órgão do corpo.

O método proposto por Max Weber, denominado materialismo histórico, é visto como revolucionário, pois propõe analisar a sociedade a partir de seus conflitos inerentes, questionando a ordem estabelecida.

Na perspectiva marxista, a ciência é um instrumento de transformação e não apenas de explicação da realidade, podendo servir tanto para a manutenção quanto para o combate às desigualdades.

Ao analisar o processo de desencantamento do mundo, Max Weber mostra que a racionalidade moderna, marcada pelo método científico, constitui uma nova religião, tendo em vista que os hábitos e a estrutura de poder das sociedades permanecem inalterados.

De acordo com Karl Marx, o objeto das ciências sociais são os fatos sociais, que representam uma força coercitiva, externa aos indivíduos e geral na sociedade.

O Iluminismo caracterizou-se como uma ampla transformação na economia e nos métodos de produção, com a introdução de máquinas para produção em grande escala.

O Positivismo de Auguste Comte impulsionou a formação de um campo específico do conhecimento que, posteriormente, ganharia autonomia em relação às ciências naturais.

Com a Revolução Francesa, houve o estabelecimento de ideais contrários à laicidade, contestando a justificação divina e permitindo a organização racional do Estado.

A Revolução Industrial teve pouca influência no surgimento da sociologia, tendo em vista que a forma de trabalho assalariado já era comum na sociedade feudal.

No Brasil, os primeiros debates sociológicos surgiram com os estudos decoloniais e a desmistificação da noção de democracia racial.

aproximação dos métodos das ciências sociais com os métodos das ciências naturais.

engajamento político do pesquisador na superação de todos os tipos de preconceitos de raça, gênero, credo ou nacionalidade.

adoção de uma postura neutra por parte do pesquisador em relação aos fenômenos analisados.

busca de uma visão mais ampla na construção do conhecimento a respeito dos fenômenos sociais para além da experiência individual.

identificação de leis universais de explicação dos fenômenos da vida social.