Questões de Economia - História Econômica e Economia Contemporânea para Concurso
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Com relação à economia brasileira no período da Primeira República, julgue (C ou E) o item a seguir.
A criação da Caixa de Conversão em 1906 foi
resultado da busca por enquadrar a economia brasileira
dentro das regras do padrão-ouro, com a adoção
do câmbio flexível, utilizado por seus principais
parceiros comerciais.
Com relação à economia brasileira no período da Primeira República, julgue (C ou E) o item a seguir.
A Primeira Guerra Mundial serviu como um choque
externo que impulsionou a expansão da capacidade
produtiva da indústria têxtil brasileira diante da
dificuldade de importar tecidos.
Com relação à economia brasileira no período da Primeira República, julgue (C ou E) o item a seguir.
Nesse período, o desenvolvimento do setor industrial
foi dependente da agricultura de exportação, que
induzia o crescimento da produção industrial à medida
que criava um mercado interno, gerava capacidade de
importar e estimulava a formação de capital.
Com relação à economia brasileira no período da Primeira República, julgue (C ou E) o item a seguir.
A política de valorização do café, definida pelo
Convênio de Taubaté em 1906, foi inicialmente
exitosa. Entretanto, acabou por transferir para o
futuro o problema do excesso de oferta de café no
mercado mundial.
A respeito da industrialização no Brasil na primeira metade do século 20 e do processo de substituição de importações, julgue (C ou E) o item a seguir.
O regime de múltiplas taxas de câmbio estabelecido
pela política cambial no fim da década de 1930,
ratificada pela missão chefiada por Osvaldo Aranha em
Washington, permitiu haver certa proteção à indústria
nascente no Brasil na época, antes que impostos sobre
importação e exportação fossem estabelecidos no fim
da década de 1940.
A respeito da industrialização no Brasil na primeira metade do século 20 e do processo de substituição de importações, julgue (C ou E) o item a seguir.
Antes de 1945, o capital norte-americano não teve
participação nos investimentos diretos voltados ao
processo de industrialização brasileiro.
A respeito da industrialização no Brasil na primeira metade do século 20 e do processo de substituição de importações, julgue (C ou E) o item a seguir.
A Teoria da Substituição de Importações é definida
como o processo de simplesmente produzir
internamente os produtos que antes eram importados,
sendo os bens de capital necessários para tanto
produzidos por empresas estatais nacionais.
A respeito da industrialização no Brasil na primeira metade do século 20 e do processo de substituição de importações, julgue (C ou E) o item a seguir.
O setor têxtil predominou na pauta de produção
industrial brasileira até 1930, quando se iniciou o
governo de Getúlio Vargas.
A crise financeira internacional de 2008 é considerada por muitos economistas como a pior crise econômica desde a Grande Depressão (Crise de 1929).
Com relação às causas, características e consequências da crise de 2008, analise os itens a seguir.
I. Uma das causas da crise foi o crescimento desordenado do crédito para os chamados subprime mortages, ou seja, grupos de elevado risco, como desempregados e pessoas sem renda comprovada.
II. As agências avaliadoras de risco – Standard & Poor’s, Fitch e Moody’s – alertaram antes de 2008 – em vão – que os CDO’s (obrigações de dívida com garantia) não eram investimentos de qualidade, uma vez que as pessoas não teriam condições de quitá-los.
III. Como medida de contenção da crise, os EUA implementaram o Programa de Alívio de Ativo Problemático, que previu a liberação de bilhões de dólares em socorro aos bancos, para mitigar o contágio sobre a economia real.
Está correto o que se afirma em
Com relação ao Plano Real e seus reflexos na economia brasileira ou argentina, analise as afirmativas a seguir e assinale (V) para a verdadeira e (F) para a falsa.
( ) O Plano Real atacou o processo inflacionário do país por meio de 3 estágios: ajuste fiscal, indexação completa da economia (via URV) e reforma monetária (conversão da URV em reais – R$).
( ) A âncora cambial do Plano Real – com valorização do Real, volume grande de reservas e abertura comercial – permitiu travar os preços internos devido a possiblidade de importações, evitando-se assim a propagação de choques.
( ) Após a implementação do Plano Real e da valorização do Real, as contas externas da Argentina apresentaram melhora pelo fato do Brasil ser um dos seus principais parceiros comerciais.
As afirmativas são, na ordem apresentada, respectivamente,
O Plano de Metas, implementado pelo governo Juscelino Kubitschek, entre 1955 e 1960, foi um marco importante no período de industrialização no Brasil.
Dentre os pontos principais desse plano, destacam-se
No período 1950-1980, o processo de desenvolvimento econômico brasileiro norteou-se pela adoção de diversos Planos Nacionais de Desenvolvimento, visando a acelerar a industrialização e melhorar as condições sociais.
Um desses Planos, implementado no período 1956-1960, por ter mobilizado incentivos direcionados a diversos setores da economia brasileira, como infraestrutura, indústrias de bens de capital e bens de consumo duráveis, entre outros, é avaliado como um dos mais sólidos programas em prol da industrialização no Brasil.
O programa mencionado, efetivado no período 1956- 1960, é o
O Plano Real, implementado a partir de 1994, é avaliado como um dos mais importantes e bem-sucedidos programas de estabilização inflacionária no Brasil.
Um dos fatores que contribuíram para o sucesso do Plano Real foi a(o)
O trecho seguinte alude aos limites de uma estratégia de crescimento financiada por poupança externa.
Quando um país decide aceitar essa proposta de “crescimento com poupança externa”, a primeira consequência é a apreciação da taxa de câmbio. Em seguida, do lado da oferta, ocorre o aumento artificial dos salários, e, em consequência, o aumento do consumo interno [...]. Do lado da demanda, o resultado é o mesmo: a apreciação da moeda provoca a diminuição das oportunidades de investimento lucrativo voltadas para a exportação; caem os investimentos e, em termos keynesianos, cai a poupança interna. Mais amplamente, o endividamento externo provoca uma sucessão de três males: primeiro, temos uma elevada taxa de substituição da poupança interna pela externa, grande parte das entradas de capitais financiando o consumo ao invés do investimento; segundo, temos o aumento do endividamento externo que leva o país a uma condição de fragilidade externa e à política desastrosa do confidence building, a aceitar sem crítica as recomendações de nossos credores e concorrentes; e, terceiro, temos a crise de balanço de pagamentos.
BRESSER-PEREIRA, L.C. Déficits, câmbio e crescimento. O Estado de São Paulo, São Paulo, mar.2010. Adaptado.
De acordo com o autor, um país que se guia por uma estratégia de “crescimento com poupança externa”
O período 1967-1973 marcou uma das fases mais dinâmicas da economia brasileira, quando a taxa média de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) anual foi de 10,2%, alcançando um pico de 14% em 1973. A despeito do inquestionável dinamismo da economia, o período é também conhecido como “milagre” brasileiro.
Uma das distorções flagrantes do “milagre” foi o(a)