Questões de Concurso
Sobre teoria keynesiana em economia
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A função consumo da sociedade é: C = 200 + 0,8Y
Onde: Y = renda e C = consumo
O nível de investimento planejado foi: I = $100
O Equilíbrio é: Y = C + I
Observando as informações, assinale a alternativa que determine qual será a renda e o consumo de equilíbrio com Investimento para esta sociedade.
O texto seguinte alude às mudanças ocorridas na economia brasileira, a partir da primeira metade da década de 1930.
O que parece ter sido decisivo para que Furtado identificasse pré-keynesianismo em Vargas, e não, por exemplo, em Epitácio Pessoa, é a imagem impressionante da queima dos estoques de café tão aparentada à construção de pirâmides ou ao cavar buracos mencionados por Keynes. É, entretanto, a disposição de acomodar o choque fiscal, através de aumento do déficit público, o elemento que permite, com adequação, que se possa afirmar que a política econômica do Governo Provisório tenha sido pré-keynesiana.
ABREU, M. P. Crise, crescimento e modernização autoritária: 1930-1945. In M. P. Abreu (org.). A Ordem do Progresso: Cem Anos de Política Econômica Republicana – 1889-1989. Rio de Janeiro: Editora Campus, p. 81. Adaptado.
Os eventos descritos no texto fazem menção à análise de Celso Furtado a respeito das mudanças ocorridas na economia brasileira, após a crise de 1929. A principal mudança a que se refere o texto é o(a)
Em célebre trecho de sua Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda, Keynes mostra as razões por que o investimento, uma das variáveis mais importantes para sustentar o crescimento econômico no longo prazo, sofre flutuações expressivas ao longo dos ciclos econômicos. O fato de maior importância é a extrema precariedade da base do conhecimento sobre o qual temos que fazer os nossos cálculos das rendas esperadas.
O nosso conhecimento dos fatores que regularão a renda de um investimento alguns anos mais tarde é, em geral, muito limitado e, com frequência, desprezível. Se falarmos com franqueza, temos de admitir que as bases do nosso conhecimento para calcular a renda provável dentro de dez anos de uma estrada de ferro, uma mina de cobre, uma fábrica de tecidos, a aceitação de um produto farmacêutico, um navio transatlântico ou um imóvel no centro comercial de Londres pouco significam e, às vezes, a nada levam. De fato, aqueles que tentam, com seriedade, fazer um cálculo desta natureza constituem uma pequena minoria, cuja conduta não chega a influenciar o mercado.
KEYNES, J.M. A Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda.
São Paulo: Editora Nova Cultural, 1996, p.161.
De acordo com Keynes, as decisões de investimento nas economias capitalistas são efetivadas sob incerteza e com base em expectativas
C = 10 + 0,5*Y
Considere uma variação positiva dos investimentos de 2 unidades.
O valor do multiplicador de gastos de investimentos e a variação da renda de equilíbrio frente a variação dos investimentos supramencionada são iguais, respectivamente, a
( ) As empresas e organizações em geral ofertam bens e serviços para a economia. Os acréscimos na demanda ocorrerão de três formas: pelo aumento da produção física, sem elevar os preços; aumentando a produção e elevando os preços e apenas elevando os preços sem acréscimos na produção física.
( ) O equilíbrio da renda nacional se dá quando a Oferta Agregada (OA) tende a variar mais que proporcionalmente à Demanda Agregada (DA) da economia.
( ) Os determinantes da “Demanda de Consumo” não se restringem à renda, embora esse fator seja dos mais relevantes. Outros fatores que podem influenciar no consumo das famílias são: número e idade dos membros da família, riqueza acumulada (patrimônio), taxa de juros de mercado, crédito disponível, rendas passadas e expectativa em relação aos níveis de renda futuro. De qualquer forma, isoladamente a renda é o fator que mais influencia a determinação do consumo em uma economia, logo a função consumo pode ser descrita como C = f(Y).
( ) Toda a renda que não é consumida se torna investimento. Este pode estar materializado em forma de máquinas, equipamentos, prédios etc. O investimento pode ser cumulativo, ou seja, os investidores guardam o capital para o investimento futuro. Isso torna os investidores fortes o suficiente para não dependerem de nenhuma expectativa exógena ao sistema, nem tampouco das taxas de juros.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
Uma das contribuições de Keynes foi mostrar que gastos do governo têm um efeito multiplicador. Analise as seguintes assertivas sobre esse tema:
I. Se o aumento do gasto de governo, não financiado por aumento de tributos, for $100, e a propensão marginal a consumir for 0,75, o aumento da demanda agregada será de $400.
II. Se o aumento de gastos de governo for integralmente financiado por aumento de tributos, o multiplicador keynesiano será igual a 1.
III. Se o aumento do gasto de governo, não financiado por aumento de tributos, for $100, e a propensão marginal a consumir for 0,75, o aumento da demanda agregada será inferior a $150.
Quais estão corretas?
O equilíbrio na economia continua sendo objeto de discussão, especialmente entre a proposta clássica e a proposta keynesiana. Considerando-se uma economia a curto prazo, analise seguintes assertivas sobre esse tema:
I. Na visão clássica, expansões de política monetária ou de política fiscal terão efeitos somente sobre os preços.
II. Na visão básica keynesiana, uma expansão de política fiscal ou de política monetária terá efeitos somente sobre a produção.
III. Para os clássicos, a curva de oferta agregada é uma reta origem no pleno emprego em decorrência da suposição de que os salários são fixos.
Quais estão corretas?
I – O gasto autônomo sempre será positivo, caso a propensão a consumir seja maior que 1, uma vez que o primeiro depende diretamente da segunda. II – O gasto autônomo pode ser negativo, apenas no caso de um governo possuir um superávit orçamentário muito grande. III – Quanto maior for a propensão a consumir, menor será o multiplicador do gasto autônomo. IV – Em equilíbrio, o produto é igual ao gasto autônomo vezes o multiplicador dividido por 1 menos o multiplicador.
Em 1937, John Hicks resumiu a descrição de J. M. Keynes sobre o funcionamento conjunto do mercado de bens e do mercado monetário, considerada por aquele uma das principais contribuições desse autor. Essa análise, ampliada posteriormente por Alvin Hansen, foi formalizada no conhecido modelo IS-LM. Analise as afirmativas abaixo relativas ao tema e assinale a alternativa correta.
I. Uma política fiscal contracionista como o aumento de impostos desloca a curva de equilíbrio do mercado de bens (IS) para a direita e a economia se move sobre a curva de equilíbrio no mercado monetário (LM). Isso leva a uma diminuição do nível do produto de equilíbrio e da taxa de juros de equilíbrio.
II. Uma política monetária expansionista desloca a curva de equilíbrio do mercado monetário (LM) para cima. Porém, com a queda dos investimentos e considerando que a curva de equilíbrio do mercado de bens (IS) é negativamente inclinada, essa expansão monetária terá efeitos reais apenas no curto prazo.
III. Com um aumento de impostos, a curva de equilíbrio no mercado monetário (LM) não se desloca. No entanto, há queda da taxa de juros de equilíbrio e diminuição do nível de produto de equilíbrio.
IV. Uma expansão fiscal desloca a curva de equilíbrio do mercado de bens (IS) para a direita, levando a um aumento do produto e da taxa de juros.
V. Uma expansão monetária desloca a curva de equilíbrio do mercado monetário (LM), mas não a curva de equilíbrio do mercado de bens (IS). Como o nível de produto é dado no mercado de bens, ele não é afetado por essa expansão.
A alternativa que contém todas as afirmativas corretas é:
Sobre a macroeconomia, leia as afirmativas abaixo e julgue em Verdadeiro ou Falso.
( ) Uma das hipóteses keynesianas básicas sustenta que um aumento na renda gera um aumento menor no consumo, tornando a propensão marginal a consumir sempre positiva e menor que a unidade.
( ) Em uma economia em equilíbrio, o produto é igual ao gasto autônomo vezes o multiplicador, calculado a partir da propensão a consumir dessa economia.
( ) A curva IS expressa a condição de equilíbrio no mercado de bens. Esse equilíbrio implica que um aumento da taxa de juros diminua o produto, daí essa curva ser negativamente inclinada. Mudanças em fatores que diminuem a demanda por bens, dada a taxa de juros, deslocam a IS para a esquerda.
( ) Uma política fiscal contracionista como o aumento de impostos desloca a curva de equilíbrio do mercado de bens (IS) para a esquerda e a economia se move sobre a curva de equilíbrio no mercado monetário (LM). Isso leva a uma diminuição do nível do produto de equilíbrio e da taxa de juros de equilíbrio.
( ) Uma política monetária expansionista desloca a curva de equilíbrio do mercado monetário (LM) para baixo. Porém, com a queda dos investimentos e considerando que a curva de equilíbrio do mercado de bens (IS) é negativamente inclinada, essa expansão monetária terá efeitos reais apenas no curto prazo.
A sequência correta é:
Produto agregado = 2.560 Investimento = 550 Gastos do governo = 350 Exportação = 210 Importação = 30 Consumo autônomo = 200
Com base nos dados apresentados, pode-se afirmar que a propensão marginal a consumir é igual a