Questões de Concurso
Sobre teoria keynesiana em economia
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1. Existem três funções que o governo deve operar: a função alocativa, que diz respeito à alocação de recursos na economia; a função distributiva, a qual o governo arrecada impostos de determinados setores e regiões e executa a transferência direta para outros, tais como previdência social, projetos sociais entre outros; por último, a função estabilizadora, papel importante para garantir o pleno emprego e o desenvolvimento da economia.
2. O governo possui um papel importante no que diz respeito à função alocativa, uma vez que na economia existem falhas que necessitam serem acompanhadas e corrigidas. Essas falhas são classificadas como externalidades, economias de escala e os bens públicos.
3. A carga tributária bruta do governo menos as transferências irão resultar poupança do governo em conta corrente. Essa poupança do governo em conta corrente menos as despesas de capital do governo, ou seja, os investimentos, irão resultar em um superávit ou déficit público. A ocorrência de déficits obriga o governo a se financiar, ou seja, captar recursos para investimentos ou até mesmo para as operações. Perdurando essa situação, o governo passa a ter dívida pública.
4. A relação entre a política fiscal, a situação de déficit ou superávit e a demanda privada temos o seguinte: se há superávit, o governo está aplicando uma política fiscal expansionista, e, quando há déficit, o governo está realizando uma política contracionista.
5. A Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar nº 101, de 05/05/2000) estabelece, em regime nacional, parâmetros a serem seguidos relativos ao gasto público de cada ente federativo (estados e municípios) brasileiro. As restrições orçamentárias visam preservar a situação fiscal dos entes federativos, de acordo com seus balanços anuais, com o objetivo de garantir a saúde financeira de estados e municípios.
O resultado da somatória dos números correspondentes às afirmações corretas é:
( ) As empresas e organizações em geral ofertam bens e serviços para a economia. Os acréscimos na demanda ocorrerão de três formas: pelo aumento da produção física, sem elevar os preços; aumentando a produção e elevando os preços e apenas elevando os preços sem acréscimos na produção física.
( ) O equilíbrio da renda nacional se dá quando a Oferta Agregada (OA) tende a variar mais que proporcionalmente à Demanda Agregada (DA) da economia.
( ) Os determinantes da “Demanda de Consumo” não se restringem à renda, embora esse fator seja dos mais relevantes. Outros fatores que podem influenciar no consumo das famílias são: número e idade dos membros da família, riqueza acumulada (patrimônio), taxa de juros de mercado, crédito disponível, rendas passadas e expectativa em relação aos níveis de renda futuro. De qualquer forma, isoladamente a renda é o fator que mais influencia a determinação do consumo em uma economia, logo a função consumo pode ser descrita como C = f(Y).
( ) Toda a renda que não é consumida se torna investimento. Este pode estar materializado em forma de máquinas, equipamentos, prédios etc. O investimento pode ser cumulativo, ou seja, os investidores guardam o capital para o investimento futuro. Isso torna os investidores fortes o suficiente para não dependerem de nenhuma expectativa exógena ao sistema, nem tampouco das taxas de juros.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
O princípio da demanda efetiva de Keynes afirma que:
O modelo keynesiano simples de determinação da renda a curto prazo (lado real) apresenta algumas características, exceto:
Uma das contribuições de Keynes foi mostrar que gastos do governo têm um efeito multiplicador. Analise as seguintes assertivas sobre esse tema:
I. Se o aumento do gasto de governo, não financiado por aumento de tributos, for $100, e a propensão marginal a consumir for 0,75, o aumento da demanda agregada será de $400.
II. Se o aumento de gastos de governo for integralmente financiado por aumento de tributos, o multiplicador keynesiano será igual a 1.
III. Se o aumento do gasto de governo, não financiado por aumento de tributos, for $100, e a propensão marginal a consumir for 0,75, o aumento da demanda agregada será inferior a $150.
Quais estão corretas?
O equilíbrio na economia continua sendo objeto de discussão, especialmente entre a proposta clássica e a proposta keynesiana. Considerando-se uma economia a curto prazo, analise seguintes assertivas sobre esse tema:
I. Na visão clássica, expansões de política monetária ou de política fiscal terão efeitos somente sobre os preços.
II. Na visão básica keynesiana, uma expansão de política fiscal ou de política monetária terá efeitos somente sobre a produção.
III. Para os clássicos, a curva de oferta agregada é uma reta origem no pleno emprego em decorrência da suposição de que os salários são fixos.
Quais estão corretas?
C = 300 + 0,25Yd ,ondeYd é a renda disponível e C é o consumo. Para uma renda Yd = R$ 2.500,00.
Assinale a alternativa que corresponda ao valor da poupança.
Qual inflação é responsável pelos aumentos salariais acima dos níveis de produtividade?
Sobre as causas da inflação, analise as afirmativas a seguir.
(2) Excesso de demanda.
(4) Memória inflacionária.
(8) Inflação de expectativas.
(16) Choques de oferta.
Marque a opção que apresenta a soma das afirmativas CORRETAS.
Analise as afirmativas a seguir sobre a Macroeconomia e seus conceitos.
I. A Macroeconomia existe em função do consumo agregado, que evidencia a relação entre o consumo agregado e a renda agregada.
II. A variação do consumo provocada por uma variação na renda denomina-se propensão marginal a consumir.
III. A variação do consumo provocada por uma variação na renda denomina-se consumo incremental.
Marque a opção que indica a(s) afirmativa(s) CORRETA(S).
Suponha um modelo IS-LM-BP de economia aberta em que há mobilidade perfeita de capital (modelo Mundell-Fleming). De uma situação de equilíbrio, os impostos são reduzidos. Como resultado de longo prazo (após os ajustamentos), se estamos em um regime de taxa de câmbio:
Considere o modelo Oferta e Demanda Agregada em uma situação abaixo do pleno emprego. Os efeitos de primeira ordem de uma política fiscal contracionista tendem a reduzir a demanda agregada por um múltiplo do valor inicial. Os efeitos de segunda ordem:
Considere o modelo keynesiano simples em uma economia fechada e com preços estáveis. O Presidente de um país quer estimular a economia. O Ministro da Fazenda sugeriu que ele aumentasse os gastos governamentais em R$ 100 milhões. Outro assessor econômico sugeriu que os impostos deveriam ser reduzidos para estimular a economia. Assumindo que a propensão marginal a consumir é de 50%, e que a economia está operando na faixa abaixo do pleno emprego da curva de oferta agregada, em quanto os impostos teriam que ser reduzidos para ter o mesmo efeito que o aumento nos gastos governamentais?
Suponha que a situação atual é caracterizada por um equilíbrio entre demanda agregada e oferta agregada que ocorre na região abaixo do pleno emprego da curva de oferta agregada. Além disso, assuma a presença de preços rígidos em sentido descendente. Se houver uma redução nos gastos governamentais, o nível de preços será:
Utilizando-se de um modelo IS-LM em uma economia fechada para análise do equilíbrio no mercado de bens e financeiro, analise as afirmativas abaixo e dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F).
( ) Quando a economia tem um choque negativo nas expectativas financeiras, aumenta-se a taxa de juros e reduz-se a renda de equilíbrio.
( ) Se o Banco Central adota uma meta de juros fixa, a política fiscal tem efeito nulo sobre a renda.
( ) No caso de uma “armadilha de liquidez”, uma redução nas taxas de juros tem efeito nulo quanto a alteração na renda.
( ) Podemos considerar uma venda de títulos do governo pelo Banco Central no mercado de capitais como uma política monetária contracionista.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.