Questões de Enfermagem - Assistência de Enfermagem ao Recém-Nascido para Concurso
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I. A icterícia neonatal ocorre tanto em recém-nascidos a termo (RNTs) quanto prematuros (RNPTs). Estudos apontam que cerca 60 a 70% de RN a termo e 80 a 90% prematuros desenvolvem a icterícia. A icterícia torna-se evidente quando os níveis séricos de bilirrubina total ultrapassam o valor de 5-7mg/dL.
II. A bilirrubina é o resultado final da degradação/catabolismo do grupo heme, que pode ser das hemoglobinas envelhecidas, dos eritrócitos da medula óssea por eritropoese ineficaz e, em menor parte, resultado da degradação de outros complexos proteicos, como a catalase e mioglobina. Esse processo de degradação ocorre especialmente no baço, e depois é transportado para o fígado por meio da circulação esplênica.
III. Como produto final do catabolismo da hemoglobina é transportada para o fígado, a bilirrubina passa por um processo de conjugação no interior do hepatócito, agregando-se ao ácido glicurônico sob a ação da glicuronil transferase. Assim a bilirrubina possui duas formas dispensas no plasma: conjugada (glicuronatos de bilirrubina), que é hidrossolúvel, e não-conjugada (bilirrubina livre), que está ligada às proteínas, principalmente à albumina, devido à sua insolubilidade.
IV. A hiperbilirrubinemia pode ocorrer tanto em processos fisiológicos quanto patológicos do recém-nascido, ainda podem ser classificadas quanto às suas associações a amamentação (IAA) e leite materno (ILM). Várias causas podem estar relacionadas a icterícia fisiológica, sejam causas relacionadas a mãe, ao RN, ao meio ambiente e avaliações laboratoriais. Já a icterícia de causa patológica, envolve distúrbios hemolíticos de várias causas, aumento da circulação êntero-hepática, como jejum prolongado, retardo na eliminação de mecônio, processos obstrutivos intestinais e certas substâncias presentes no leite materno de algumas mães, diminuição da captação hepática da bilirrubina ou da conjugação da mesma.
V. O enfermeiro é o profissional responsável pelos cuidados de enfermagem a ser prestados durante a terapêutica prescrita dentro das unidades hospitalares, assim como faz parte de suas atribuições o correto acondicionamento e manutenção de equipamentos utilizados, incluindo o aparelho de fototerapia, portanto possui um papel fundamental no tratamento dos RNs diagnosticados com icterícia neonatal.
Estão CORRETOS:
Os sintomas de Transtornos do Tônus Muscular do Recém-Nascido, são:
I. Fraqueza muscular. II. Hipertonia ou Hipotonia. III. Dificuldade para engolir ou respirar. IV. Atraso no desenvolvimento motor. V. Rigidez ou flacidez muscular excessiva.
Estão CORRETOS:
I. A SDR acomete geralmente RN prematuros, principalmente os com IG < 28 semanas. Ocorre por imaturidade pulmonar, quando o feto tem deficiência ou inativação do surfactante alveolar, levando a hipoxemia. Além de prematuridade, outros fatores de risco para SDR são peso < 1500g, diabetes gestacional, cesárea eletiva, hemorragia pulmonar, aspiração meconial, asfixia perinatal e gestação múltipla.
II. A falta de surfactante leva ao colapso dos alvéolos, produzindo atelectasia e hipóxia nos tecidos, que por sua vez, lesam as células dos vasos sanguíneos próximos, aumentando a permeabilidade capilar. Esse aumento de permeabilidade leva a extravasamento de proteínas plasmáticas para o lúmen alveolar, formando membranas hialinas sobre os alvéolos. Por isso, também pode ser chamada de doença da membrana hialina (DMH).
III. Na SDR o RN tem piora progressiva nas primeiras 24h, mas com melhora após 72h, por haver produção de surfactante endógeno e maior desenvolvimento de mecanismos diuréticos, facilitando a eliminação dos fluidos.
IV. O raio X do indivíduo com síndrome do desconforto respiratório possui aspecto de vidro moído com broncograma aéreo (visualização clara dos bronquíolos preenchidos por ar, possível pela presença de infiltrado reticulogranular excessivo em volta) e a gasometria revela acidose mista.
Estão CORRETOS:
Estão entre os fatores neonatais para hipoglicemia, estão, entre outros, EXCETO:
A Caderneta de Saúde da Criança utiliza como referência para avaliação do crescimento os seguintes parâmetros: perímetro cefálico, peso para a idade, comprimento/estatura para a idade e índice de massa corporal (IMC) para a idade.