Questões de Concurso
Sobre saneamento básico em engenharia hidráulica
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Um de cada três domicílios do país não tem acesso à rede de esgoto, informou o IBGE. Um de cada dez não tem fornecimento de água garantido todo dia, mesmo quando as torneiras estão conectadas ao sistema de abastecimento. Os novos dados do instituto revelam que a situação piorou em dez estados nos últimos anos. Eles mostram que os investimentos têm sido insuficientes não só para ampliar o acesso dos brasileiros ao saneamento básico, mas também para manter em bom estado a rede implantada. É evidente que o poder público perdeu a capacidade de lidar com o problema sozinho há muito tempo – e que não haverá solução sem mecanismos inteligentes para atrair a participação da iniciativa privada, atualmente responsável por fatia pequena dos serviços. No ano passado, ao editar medida provisória (MP) com novas regras para o setor, o governo abriu caminho para que se fizesse isso. A MP logo perderá a validade se não for aprovada pelos parlamentares. Mas, no exíguo tempo que resta, poucos se empenham na articulação dos interesses em jogo, e o governo já indicou estar prestes a jogar a toalha. Na Câmara dos Deputados, sugeriu-se como alternativa a apresentação de um projeto de lei nos moldes da proposta enviada originalmente ao Congresso. Mas os sinais de que os participantes da discussão perderam o sentido de urgência são preocupantes. A medida provisória busca desfazer alguns dos principais nós do setor ao concentrar na Agência Nacional de Águas a definição de normas e diretrizes, evitando a desorganização causada hoje pela atuação de prefeituras e agências locais. Além disso, o novo modelo obrigaria os municípios a abrir licitação sempre que vencerem seus contratos com as empresas estaduais que hoje atendem à maior parte da população, assim estimulando a entrada do capital privado. Governadores que se opõem à iniciativa dizem temer que os investidores só se interessem em prestar serviços em regiões ricas, deixando o resto para as concessionárias públicas. Com a iminente expiração da MP, caberá ao governo e ao Congresso encontrar a melhor forma de promover as mudanças necessárias para destravar o saneamento, com a presteza que as intoleráveis carências do país requerem.
(Editorial. Folha de S.Paulo, 28.02.2019. Adaptado)
Assinale a alternativa em que há termo empregado em sentido figurado.
As doenças de transmissão hídrica são causadas pela presença de matéria biodegradável na água.
A transmissão relacionada com a higiene está ligada a hábitos de higiene pessoal insuficientes e(ou) a falta de água.
Quando o organismo patogênico encontra-se na água ingerida, ocorre transmissão por inseto vetor.
A doença conhecida pelos nomes de esquistossomose ou bilharzíase é causada pelo caramujo aquático do gênero Shistosoma.
O aporte de efluentes domésticos nas águas dos rios amplia significativamente o teor de cloretos, provenientes principalmente do cloreto de sódio presente na urina, e a concentração de sólidos dissolvidos.
A contaminação de águas subterrâneas por agrotóxicos lixiviados da superfície não chega a ser um problema. Ao passo que, em se tratando de águas superficiais, não é possível sua purificação.
Para uma empresa de saneamento com diversos canteiros de obras em uma mesma cidade, é necessária a elaboração de apenas um PPRA.
Os lançamentos de esgoto nos corpos d´água por meio de tubulações e as águas de chuva que escoam sobre a superfície do solo e adentram no corpo d´água caracterizam a poluição difusa, sendo o impacto da poluição das águas de chuva bem assimilado pelo corpo d´água, o que facilita o controle dos poluentes.
Para determinar a vazão, mediu-se a altura da lâmina d’água sobre o vertedor, que é a lâmina crítica. Se h vale 0,5 m e a intensidade da aceleração gravitacional adotada vale 9,8 m/s², a vazão no canal, em m³/s, vale:
Considerando que a implantação ou o aprimoramento dos serviços de abastecimento de água ajudam a melhorar as condições de saúde de uma comunidade, julgue o item a seguir.
Cólera, hepatite A e esquistossomose são doenças adquiridas
por meio do contato da pele com água contaminada por esgoto.
No tratamento químico da água, o produto químico comumente empregado na coagulação é o sulfato de alumínio, podendo também ser empregados o sulfato férrico e o aluminato de sódio.
O plano de saneamento básico deverá conter o diagnóstico integrado da situação local quanto a abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza urbana, manejo de resíduos sólidos, drenagem e manejo de águas pluviais urbanas.
No diagnóstico obtido mediante o plano de saneamento básico, devem ser estimadas a demanda e as necessidades de investimentos para a universalização do acesso a cada um dos serviços de saneamento básico, nas diferentes divisões do município ou da região.
A Política Nacional de Resíduos Sólidos visa aumentar o número de municípios participantes dos PCSs, incorporando conceitos modernos e indutores — tais como responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos e logística reversa —, que pressupõem o envolvimento dos gestores públicos, das empresas privadas e da sociedade civil organizada.
No processo de coleta seletiva, procedimento que consiste na separação doméstica de materiais recicláveis, seguida da coleta dos materiais separados, a participação da população não representa fator relevante.
Do ponto de vista operacional, tanto o diagnóstico como as intervenções futuras dificilmente poderão estender-se a todo o território do município, sendo necessária, portanto, a definição de unidades de planejamento que, de acordo com a Política Nacional de Recursos Hídricos, devem corresponder às bacias hidrográficas elementares.