Questões de Filosofia - Em Busca da Verdade para Concurso
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A crítica de Parmênides a Heráclito, ao caracterizar o movimento como um aspecto superficial das coisas e sustentar que além da experiência dos sentidos está a verdadeira realidade, única e imutável, introduz uma das distinções mais básicas do pensamento filosófico antigo:
Em sua obra A República, Platão sustenta que a mentira autêntica é detestada pelos deuses e pelos homens, mas ainda assim menciona uma “nobre mentira”, a ser aplicada como remédio apenas pelos chefes da cidade aos inimigos e mesmo aos cidadãos, sempre em benefício da cidade. Kant sustenta, ao contrário, que toda mentira é ilícita e representa um aniquilamento da dignidade humana – chega a afirmar que a capacidade humana de mentir é a mancha podre de nossa espécie. Para ele, os homens têm o dever de dizer a verdade, porque
O chamado princípio de não-contradição pode ser formulado do seguinte modo:
Tendo o cético como objeto de crítica, Descartes vai, em suas Meditações, tentar
Na primeira de suas Meditações, Descartes põe em marcha um processo de crescente radicalização da dúvida cética, até chegar a um ponto de grau máximo de dúvida. Constituem etapas deste processo específico:
O estado de ignorância se mantém em nós à medida que esta aparece como não problemática, enquanto não duvidamos de nossas crenças e ideias sobre as coisas. A incerteza sobre algo é a descoberta da ignorância e nos faz ter o desejo de superá-la com a busca da verdade A verdade configura um valor para a Filosofia. Diante do exposto, assinale a alternativa correta:
O mundo presente se reconhece através de expressões como “sociedade do conhecimento” ou “sociedade da informação e da tecnologia”. A ciência alcançou um desenvolvimento exponencial no século XX em todas as suas áreas. A revolução da microeletrônica, o desenvolvimento de novas fontes de energia e a revolução das biotecnologias alçaram a ciência à condição de um mito moderno. Assistimos a uma mistificação da ciência por muitos cientistas, que carecem da lucidez de reconhecer-lhe os limites. A preeminência do conhecimento científico é compreensível na medida em que seu poder e prestígio ressoam através dos artefatos tecnológicos produzidos por ele mesmo. Neste sentido, talvez os maiores difusores dos seus feitos sejam os meios de comunicação de massa.
(OLIVA A, Epistemologia: a cientificidade em questão Campinas: Papirus; 1990.)
O embate entre ciência e filosofia existe basicamente desde que elas se encontraram e é muito mais comum do que imaginamos. A modernidade caracteriza-se, muitas vezes, pela racionalização que denominamos ciência moderna ou, simplesmente, ciência. Nesse contexto, podemos afirmar que vivemos:
Há praticamente 86 anos da sua publicação, o que uma obra como “A náusea”, de Jean-Paul Sartre, ainda pode nos ensinar? Ela foi publicada em 1938, quando a Europa estava deslizando rapidamente para a catástrofe da Segunda Guerra Mundial, em tempos sombrios, dominadas pelos apelos frenéticos a universais que travestiam interesses soberanistas ferozes: o povo, a nação, a raça, o comunismo, o fascismo, o nazismo. Nas suas páginas, muita literatura (Kafka, Gide, Céline) e muita filosofia (Nietzsche, Husserl, Heidegger). Mas, acima de tudo, uma descoberta traumática, a da existência. É preciso um tremor, uma vertigem, um corte para reabrir os nossos olhos diante da Coisa informe da existência.
(Disponível em: https://www.ihu.unisinos.br/categorias/188-noticias.)
Romance de sucesso do escritor Jean-Paul Sartre expressa a vida como algo sem sentido, sob a influência da filosofia do alemão Edmund Husserl's. A história tem como protagonista Noël Roquentin, um homem de 30 anos que deixou o diário da sua vida de solitário em Bouville (Le Havre), onde se ocupava vagamente de pesquisas históricas. Sartre, representante do Existencialismo, afirmava, dentre outras premissas, que:
1. A fonte prioritária do pensamento são as impressões dos sentidos.
2. A razão possui em si o conhecimento de forma inata.
3. Utiliza o método dedutivo.
4. Nega a legitimidade absoluta do princípio de causalidade.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
Entre as teorias que tratam da verdade, há uma que que se distingue das demais porque define o conhecimento verdadeiro por um critério que não é teórico, e sim prático, e por isso é chamada de teoria .................... .
Para os seguidores dessa teoria, um conhecimento é verdadeiro por seus resultados e suas aplicações práticas, que se verifica pela .................... e pela experiência. A marca do verdadeiro é a verificabilidade dos resultados e a eficácia de sua aplicação.
Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas do texto.
São características do conhecimento científico:
1. É objetivo, pois procura as estruturas universais e necessárias das coisas investigadas.
2. É quantitativo, ou seja, busca medidas, padrões, critérios de comparação e de avaliação para coisas que parecem diferentes.
3. É homogêneo, isto é, busca as leis gerais de funcionamento dos fenômenos, que são as mesmas para fatos que parecem diferentes.
4. É diferenciador, pois não reúne nem generaliza por semelhanças aparentes, mas distingue entre os que parecem iguais, desde que obedeçam a estruturas diferentes.
5. É subjetivo, isto é, fundado em avaliação
qualitativa das coisas conforme os efeitos que
produzem nos órgãos dos sentidos ou dos
desejos que despertam ou o tipo de finalidade ou de uso atribuídos.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas
corretas.
Segundo Karl Popper, as teorias científicas são sempre refutadas, por isso são científicas.
Segundo Thomas Kuhn, os paradigmas compõem a dinâmica da ciência, chegando mesmo, em alguma medida, a determiná-la.
Existe uma semelhança entre os critérios que caracterizam as mudanças dos sistemas científicos e teorias científicas, tomando como base as filosofias de Karl Popper e Thomas Kuhn.
A crítica à Filosofia ocorre porque, em muitos casos, segundo Wittgenstein, as proposições da Filosofia são sem sentido, sendo, na verdade, pseudoproposições, que violam as regras da sintaxe lógica e nada dizem sobre o real.
A filosofia da Kant estipula a existência de juízos sintéticos a posteriori.
Pode-se conceber o sentido de transcendental em Kant como sendo a posteriori.
A solução de Kant para o problema do conhecimento envolve, em alguma medida, a estipulação de categorias para o entendimento.
É correto afirmar que o segundo texto de Kant expressa, em alguma medida, algum elemento externo, não subjetivo, na constituição do conhecimento.