Questões de Concurso
Sobre mito e filosofia em filosofia
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Disponível em www.querobolsa/enem/filosofia, visualizado em 28out2021
É correto afirmar que o surgimento da filosofia como ciência teve como finalidade
Tornar-se-á, portanto, senhor de si. Sobre o quadrifármaco é correto afirmar que
Eles pertenceram à Escola
Tal corrente é conhecida como:
O orfismo foi um dos elementos culturais que não favoreceram o surgimento da filosofia na Grécia, pois causou um rompimento com uma visão naturalista de mundo.
A centralidade da cidade grega na ágora, praça pública onde os problemas de interesse comum eram debatidos, favoreceu o surgimento da filosofia na Grécia.
As circunstâncias geográficas da Grécia foram fatores relevantes para o advento do pensamento filosófico em seu meio, uma vez que, por se tratar de uma região montanhosa, cercada pelo mar, os gregos não enfrentaram o flagelo das invasões, que costumavam assolar regiões planas.
As transformações socioeconômicas por que a Grécia passou nos séculos VII e VI a.C., com o abandono de formas aristocráticas de governo, deram ensejo a certas condições – como o amor pela liberdade – que adiaram o surgimento da filosofia na Grécia.
Hesíodo foi muito importante para a formação do imaginário grego, imprimindo-lhe muitos princípios que norteariam a ética filosófica do pensamento antigo.
Os poemas homéricos não apenas narravam uma série de fatos, mas também investigavam, ainda que no nível mítico, suas causas e razões, o que atrasou o advento da filosofia grega.
Antes do advento da filosofia, como é concebida na historiografia tradicional, os poetas tinham uma grande importância na educação e na formação espiritual do homem grego. Algumas peculiaridades dos poemas homéricos, como o grande senso de harmonia, de proporção, de limite e de medida, foram fundamentais para o surgimento da filosofia como conhecemo-la no Ocidente.
Leia o trecho a seguir para responder à pergunta seguinte.
“(...) Se a esta [a Verdade] só chegar pelas palavras de quem o interpela, não foram as palavras a lhe ensinar; mas apenas o tornaram lúcido para aprender de seu interior. Por exemplo, se te interpelando sobre este assunto que estamos tratando, que nada possa se ensinar com palavras, e a ti inicialmente parecesse absurdo, dado não poder ver com firmeza o todo, quererias consultar aquele Mestre interior; e se eu dissesse: onde aprendeste ser verdadeiro o que afirmei - se estarias correto ao garantir conhecer o que afirmo?
Poderias responder que eu as ensinei. Então eu acrescentaria: que tinha visto um homem a voar; e minhas palavras também o deixariam certo tanto quanto eu dissesse que os homens sapientes são melhores que os nescientes? Negarias com certeza, respondendo não crer na primeira destas afirmações; mesmo que acreditasses, ela seria para ti desconhecida, porém da segunda estarias certo de saber. Entenderias que nada aprendeste com elas, e mesmo tendo eu afirmado, as ignoraria, até aquilo que lhe seria conhecido, visto que ao ser interpelado sobre as partes, juraria aquela desconhecer e da outra ter conhecimento.
Assim, admitirias o que antes negou quando reconheceste como claras e certas as partes em que constam: o ouvinte ignora que sejam verdadeiras, ou não ignora que sejam falsas, ou sabe serem verdadeiras. Destas à primeira, se crê ou se opina ou se duvida; da segunda, se nega; da terceira, se confirma; mas em nenhuma se aprende. Assim está demonstrado que nem aquele que depois das palavras ignora o assunto, tampouco aquele que as reconhece como falsas, depois de ter ouvido, após interpelado poderia responder coisas semelhantes, demonstrando que por minhas palavras nada aprendera.”
(AGOSTINHO. De magistro. Editora Fi: Porto Alegre, 2015. p. 133-
135. Destaques do tradutor.).
(SIQUEIRA BATISTA, Rodrigo. Mito, filosofia e medicina na Grécia antiga. Relações entre a poesia épica, a filosofia pré-socrática e a medicina de Hipócrates. Dissertação (mestrado) – Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Departamento de Filosofia. p. 55).
Sobre a expressão “mito já decantado” no contexto do trecho citado, assinale a alternativa incorreta.
Sócrates: — Nem de modo algum — prossegui eu — contar que os deuses lutam com os deuses, que conspiram e combatem — pois nada disso é verdade — se queremos que os futuros guardiões da nossa cidade considerem uma grande vileza o odiarem-se uns aos outros por pouca coisa. Não se lhes devem contar ou retratar lutas de gigantes e outras inimizades múltiplas e variadas, de deuses e heróis para com parentes ou familiares seus.
Platão. A República.
A partir do texto apresentado e dos múltiplos aspectos a ele relacionados, julgue o item a seguir.
As mitologias, apesar de não serem subordinadas à lógica
nem das realidades objetivas, nem das verdades científicas,
relacionam-se com o pensamento filosófico.
Afirmam os historiadores da filosofia que esta possui data e local de nascimento: nasceu entre o final do século VII a. C. e o início do século VI a. C., nas colônias gregas da Ásia Menor — particularmente as que formavam a Jônia —, e o primeiro filósofo, Tales, era natural de Mileto. Além da data e do local, a filosofia também possui, ao nascer, um conteúdo preciso: é uma cosmologia, isto é, uma explicação racional sobre a origem e a ordem do mundo, o cosmos.
Marilena Chauí. Introdução à história da filosofia.
Tendo o texto precedente como referência inicial, julgue o item seguinte, a respeito da emergência da filosofia grega.
Houve contribuições de outros povos além dos gregos para o
nascimento da filosofia na Grécia, haja vista a passagem de
cosmogonias para cosmologias.
Assim, com a sua emergência: