Questões de Fisioterapia - Fisioterapia Cardiovascular para Concurso
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O treino contínuo de moderada intensidade para pacientes que realizem reabilitação cardíaca proporciona melhor desempenho cardiorrespiratório e maiores incrementos na capacidade aeróbica, quando comparados à modalidade de treino intervalado de alta intensidade.
Em um programa de reabilitação pulmonar, o treino de músculos inspiratórios, que gera aumento de força, está indicado para pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) que apresentem fraqueza nesses músculos.
Para pacientes com quadro de claudicação intermitente, deve-se indicar a realização de programa de reabilitação cardiovascular, que gera benefícios como aumento da capacidade oxidativa e da vasodilatação dependente de óxido nítrico, e redução da glicólise anaeróbica, do acúmulo de lactato e de marcadores inflamatórios.
Para pacientes que apresentem limitação de trocas gasosas observada na doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e dessaturação da hemoglobina ao oxigênio, comprovada durante o exercício, é indicada a oxigenoterapia suplementar, que permite a realização de exercícios em intensidade maior.
Para pacientes cardíacos que tenham apresentado, no mês antecedente, angina instável ou infarto agudo do miocárdio, é contraindicada a realização do teste de caminhada de seis minutos, considerado esforço-dependente.
A aspiração endotraqueal por sistema fechado previne a descontinuidade da ventilação mecânica e a manutenção dos parâmetros ventilatórios e reduz o risco de infecção por contaminação.
As técnicas para remoção de secreção geram forças mecânicas que agem no cisalhamento do muco brônquico, promovendo uma ruptura parcial das fibrilas de mucina, proporcionando uma ação tixotrópica.
Na expiração lenta total com a glote aberta em infralateral (ELTGOL), a inspiração lenta e a pausa pós-inspiratória realizadas durante a técnica têm como objetivo igualar as diferentes constantes de tempo nas unidades alveolares periféricas, permitindo maior distribuição da ventilação.
A técnica de desobstrução rinofaríngea retrógrada propicia uma respiração nasal com alta velocidade de fluxo, capaz de gerar uma pressão negativa suficiente para aspirar as secreções presentes nos seios paranasais e nos óstios das tubas auditivas.
O espirômetro de incentivo a volume apresenta como fundamentação fisiológica o princípio da oscilação das vias aéreas, o aumento do fluxo aéreo intermitente e a pressão positiva na via aérea.
A fase I da reabilitação cardíaca deve ter início 48 horas após o infarto agudo do miocárdio, desde que não tenha havido complicações, pois esse é o tempo necessário para a estabilização do paciente.
Conclui-se a fase I da reabilitação cardíaca, denominada fase intra-hospitalar, com a alta hospitalar do paciente. Após a fase I, o tratamento de reabilitação continua com a fase II e a III, denominadas fases ambulatoriais.
Entre os principais benefícios da reabilitação pulmonar em pacientes portadores de DPOC, está a melhora da obstrução ao fluxo aéreo.
Sinais de baixo débito cardíaco e falência ventricular, como a insuficiência cardíaca e a hipotensão, contraindicam a participação do paciente em programa de reabilitação cardíaca fase I.
A estratificação de risco para pacientes com infarto agudo do miocárdio, que é realizada com base no valor da fração de ejeção, obtido por meio de ecocardiograma, é fator determinante para o prognóstico e a prescrição de exercícios para pacientes portadores de infarto agudo do miocárdio.