Questões de Concurso
Comentadas sobre fisioterapia na oncologia em fisioterapia
Foram encontradas 124 questões
No tratamento fisioterapêutico de pacientes oncológicos, deve-se enfatizar mais as sessões com o exercício contínuo do que o trabalho aeróbico intervalado.
As pacientes submetidas à reconstrução mamária com retalho miocutâneo do reto abdominal devem ser orientadas a, nos primeiros quinze dias após a intervenção cirúrgica, manter decúbito dorsal com semiflexão de tronco e joelhos e a realizar marcha com semiflexão de tronco.
Os recursos fisioterapêuticos que provocam calor superficial ou profundo devem ser utilizados para reduzir aderências cicatriciais e aliviar espasmos no membro superior homolateral da região onde ocorre o câncer de mama.
O uso de banho de constraste é indicado para o tratamento de linfedema pós-mastectomia.
Quanto ao tratamento fisioterapêutico ambulatorial para pacientes oncológicos, julgue o item a seguir.
O linfedema sempre ocorre após retirada cirúrgica dos gânglios
linfáticos axilares.
A capsulite adesiva, o encurtamento muscular e o linfedema são complicações pós-operatórias das mastectomias.
No membro acometido por linfedema, os exercícios ativos resistidos são contraindicados.
Fisioterapia complexa descongestiva é a intervenção fisioterapêutica mais eficaz para o tratamento do linfedema pós-mastectomia.
O enfaixamento compressivo é contraindicado nos casos de linfedema recidivantes.
O desmame da ventilação mecânica nos pacientes oncológicos deve ser lento para não colocar a musculatura respiratória sob estresse, devido ao quadro de fraqueza muscular.
No tratamento com ventilação mecânica não invasiva, níveis de pressão expiratória final positiva em torno de 10 a 15 cm H2O são habitualmente usados com o objetivo de diminuição da pré-carga e melhora da sobrecarga cardíaca, em pacientes com instabilidade hemodinâmica por cardiotoxicidade.
Nas crianças com cateter femoral, é contraindicada a fisioterapia devido à posição do cateter.
As manobras de higiene brônquica e reexpansão pulmonar devem ser realizadas respeitando os valores de plaquetas, coagulograma e limiar da dor. Abaixo de 50 mil plaquetas, é recomendado somente o posicionamento de drenagem brônquica, para evitar hematomas.
Tosse, rouquidão, dispneia e dor torácica, além de edema de face na região cervical e ingurgitamento venoso, são sinais da síndrome mediastinal superior.
Distúrbios hidreletrolíticos como hipopotassemia, hipercalcemia e hipofosfatemia, complicações nos pacientes oncológicos pediátricos, têm como sintoma a perda da força muscular.
Os padrões anormais de marcha causados pelos mecanismos compensadores para manter deambulação funcional são, invariavelmente, menos eficientes e gastam mais energia que os padrões normais.
A maioria dos problemas na marcha é observada durante a fase de balanço, já que, nessa fase, há ativação muscular constante.
A ampliação da base, excedente 5 cm a 10 cm de um calcanhar a outro, durante a marcha pode ser causada por diminuição da sensibilidade plantar ou sequelas neurológicas cerebelares.
A marcha pode ser dividida em duas fases: a de apoio, responsável por 40% do ciclo da marcha normal, e a de balanço, responsável pelos 60% restantes.
A dor nos pacientes oncológicos tem natureza complexa e sua abordagem deve ser feita por uma equipe multidisciplinar. Acerca das características e do manejo da dor nos pacientes com câncer, julgue o item subsequente.