Questões de Concurso
Comentadas sobre pneumologia em fisioterapia
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“Som característico de estruturas mais "ocas", ou seja, com grande quantidade de ar no parênquima pulmonar ou na cavidade torácica, é encontrado em casos de enfisema pulmonar e de pneumotórax.”
O texto traz a definição do achado semiológico na percussão torácica denominado:
I. O CPAP possui recursos como alívio de pressão e rampa, que são usados na tentativa de obter uma boa adesão por parte dos pacientes.
II. A pressão do CPAP deve ser regulada de forma a abolir os eventos respiratórios durante todas as fases do sono.
III. O uso do umidificador só está indicado em pacientes que apresentam obstrução nasal e rinites frequentes.
IV. O BIPAP deve ser considerado para casos em que a pressão de CPAP for muito alta e pouco tolerada pelos pacientes.
Quais estão corretas?
No que se refere às indicações para a utilização de espirometria, assinale a alternativa incorreta
I. A principal fundamentação da drenagem postural é o princípio físico da ação da gravidade, a posição e o grau de inclinação a serem adotados pelo paciente durante a realização do procedimento variam de acordo com a área do pulmão a ser drenada. A técnica consiste em posicionar o paciente de tal forma que favoreça o escoamento de secreções de áreas pulmonares específicas em direção a regiões mais centrais da árvore brônquica, para que possam ser eliminadas pela tosse ou técnica de aspiração. II. A drenagem postural pode fazer parte do tratamento de pacientes de todas as faixas etárias, estando sujeita a modificação de acordo com a idade e a tolerância do paciente. Em bebês e em crianças em idade pré-escolar, pode-se utilizar o colo como uma alternativa das posições adotadas. Várias sequências de posturas específicas, correspondentes aos diferentes segmentos broncopulmonares têm sido recomendadas a partir da localização dos segmentos e/ou trajeto dos brônquios segmentares. Para a drenagem da língula, situada acima da fissura oblíqua, o paciente é posicionado em decúbito lateral direito, com inclinação a 45º posteriormente, com os pés da cama elevados em 30 cm ou 15º. III. A técnica pode ser realizada em qualquer horário, preferencialmente nos intervalos alimentares, atentando-se para a presença de refluxo gastroesofágico ou história de vômitos frequentes. A duração da drenagem postural é variável e dependerá da doença de base, do volume, do tipo e do local da secreção, bem como da tolerância do paciente. A frequência deve ser determinada pela avaliação da resposta do paciente à terapia. IV. A drenagem postural é considerada relativamente ineficaz se não acompanhada por tosse ou manobras de expiração forçada, designadas a ajudar o clearance de secreção brônquica. Desse modo, esse procedimento é associado a manobras de vibração, percussão, tosse e exercícios respiratórios. V. A verticalização dos brônquios segmentares facilita a remoção de secreção localizada nas regiões ventiladas por esses brônquios. Além da mobilização das secreções, as posturas favorecem a abertura dos brônquios e alvéolos, melhorando a interação gás-líquido, e inibem a formação de microatelectasias, principalmente em indivíduos acamados, torporosos e prematuros. Portanto, a drenagem postural é essencialmente uma tentativa de mobilizar secreções, acelerar a velocidade do muco traqueal, aumentando sua eliminação através de posições que permitam à gravidade exercer sua influência sobre áreas lesadas do pulmão, melhorando assim, a condutância das vias aéreas e a taxa de fluxo.
( ) Os sons produzidos por um paciente sadio denominam-se sons respiratórios normais e podem ser identificados a depender do nível da via aérea envolvida, como respiração brônquica, murmúrio vesicular (MV) e som traqueal ou broncovesicular. ( ) O som broncovesicular é auscultado nas regiões torácicas de projeção da traqueia e dos brônquios de grosso calibre. O murmúrio vesicular é audível em todo o tórax, no entanto, acredita-se que esse som seja gerado nas vias aéreas mais periféricas que os brônquios principais e mais centrais que os bronquíolos respiratórios ou alvéolos, uma vez que nestes a distribuição do ar ocorre por difusão. A respiração brônquica é oriunda das regiões infra e supraclaviculares e nas regiões supraescapulares, no entanto não é tão rude quanto o som bronquial. ( ) Os ruídos anormais, também conhecidos como ruídos adventícios, revelam anormalidades de base pulmonar, eles podem ser classificados como sons contínuos ou sons descontínuos. ( ) Os sons contínuos são representados por roncos e sibilos. Os roncos são mais graves, semelhantes ao roncar das pessoas, e podem ser inspiratórios e expiratórios. Os sibilos são mais agudos, semelhantes a um assobio ou chiado, e podem estar presentes na inspiração e na expiração. Roncos e sibilos geralmente ocorrem na presença de estreitamento das vias aéreas por broncoespasmo, edema de mucosa e secreção. ( ) Os sons descontínuos são representados por crepitações grossas e finas. As crepitações grossas decorrem da reabertura de vias aéreas mais distais que as que dão origem às crepitações finas e ocorrem principalmente em doenças com lesão estrutural da via aérea, como bronquiectasias e bronquite crônica. As crepitações finas estão geralmente associadas às condições patológicas, as quais cursam com redução da complacência pulmonar, o que facilita o fechamento das pequenas vias aéreas na inspiração (fibrose intersticial, edema e consolidação pulmonar).
I - O pulmão tem uma tendência natural para o colapso, diferentemente da parede torácica, a qual tende a expansão. Assim, quando existe qualquer substância que ocupe espaço, como por exemplo o pneumotórax, há uma atelectasia passiva proporcional ao seu volume.
II - Quando existe uma lesão ocupando espaço há uma redução das forças elásticas do parênquima contíguo, o que leva a uma atelectasia chamada de compressão.
III - Quando há aumento da estabilidade alveolar pela produção aumentada de surfactante, como no tromboembolismo, também há uma tendência ao colapso (atelectasia adesiva).