Questões de Concurso
Sobre ventilação mecânica em fisioterapia
Foram encontradas 492 questões
Acerca de avaliação do fisioterapeuta em ambiente de terapia intensiva, julgue o item subsequente.
A medida da PImáx a partir da oclusão do ramo inspiratório no ventilador e pela utilização de válvula unidirecional pode ser
considerada medida não invasiva e não volitiva, podendo, portanto, ser aplicada mesmo em paciente que apresente quadro de confusão
mental durante sua internação na UTI, pós-sedação com midazolam, sendo o delirium um quadro esperado diante desse tipo de
sedação.
Acerca de avaliação do fisioterapeuta em ambiente de terapia intensiva, julgue o item subsequente.
Na avaliação muscular do paciente crítico, a identificação de
valores na escala MRC < 48, associada a valores menores que
6 kgf na avaliação da preensão palmar pelo dinamômetro,
indicam fraqueza muscular desse paciente e estão associadas
a prolongamento de estadia em UTI, de utilização de
ventilação mecânica e de maior mortalidade hospitalar.
Acerca de avaliação do fisioterapeuta em ambiente de terapia intensiva, julgue o item subsequente.
A medida da pressão transdiafragmática — uma medida não
invasiva e não volitiva (independe da cooperação do paciente)
— é o único método com essas características para
diagnosticar fraqueza diafragmática em pacientes sedados e
sob ventilação mecânica.
A respeito da atuação do fisioterapeuta em ambiente de terapia intensiva, julgue o seguinte item.
Em paciente ventilado em UTI por quadro de pneumotórax por
trauma torácico importante, a ventilação do pulmão com
fístula, a ser realizada de modo independente do
pulmão/hemitórax sadio, é preconizada em modo
assisto-controlado ciclado a tempo e controlado a pressão, já
que esse modo compensará o vazamento possível.
A respeito da atuação do fisioterapeuta em ambiente de terapia intensiva, julgue o seguinte item.
A aspiração utilizando sistema fechado só está indicada
mediante ventilação em pacientes graves que necessitem de
altas concentrações de oxigênio e estejam ventilados sob alto
regime pressórico.
A respeito da atuação do fisioterapeuta em ambiente de terapia intensiva, julgue o seguinte item.
Situação hipotética: A análise do gráfico de ventilação
mecânica invasiva em paciente portador de asma permitiu a
observação dos seguintes parâmetros: pressão de
pico = 50 cmH2O; pressão de platô = 20 cmH2O; fluxo = 1 L/s.
Assertiva: Nesse caso, os dados permitem inferir a
necessidade imediata de aspiração das vias aéreas desse
paciente.
A respeito da atuação do fisioterapeuta em ambiente de terapia intensiva, julgue o seguinte item.
A visualização, no monitor do dispositivo de ventilação
mecânica, de um padrão em dente de serra na curva
fluxo-volume, associado à piora na saturação da hemoglobina
ao oxigênio, são sinais indicativos de acúmulo de secreção nas
vias aéreas, devendo, portanto, o fisioterapeuta intervir
imediatamente.


Acerca da atuação do fisioterapeuta em ambiente de terapia intensiva, julgue o seguinte item.
Nos pacientes obesos, graças a fatores como aumento da
pressão intra-abdominal, redução da capacidade residual
funcional, da capacidade pulmonar total e aumento do trabalho
respiratório, pode ser necessária a ventilação em posição
prona. Para esta técnica ser considerada eficaz, um dos índices
de sucesso consiste na observação do aumento da relação
PaO2/FiO2 em 20, ou aumento isolado mínimo da PaO2 em
10 mmHg.
Em se tratando de trocas gasosas em paciente com episódio recente de acidente vascular cerebral hemorrágico, permite-se a técnica ventilatória conhecida como hipercapnia permissiva. Nesses casos, a estratégia principal é evitar a hipoxemia na lesão neurológica aguda, tendo em vista que esta condição está associada a aumento da mortalidade, tolerando-se, portanto, níveis mais elevados da PaCO2.
Como a tosse manualmente assistida e a aspiração endotraqueal não proporcionam aumentos significativos na pressão intracraniana, essas técnicas podem ser utilizadas em pacientes admitidos por trauma craniencefálico, sem quaisquer danos.
Uma paciente de cinquenta e oito anos de idade foi internada em UTI com quadro de infecção respiratória pós-aspiração.A paciente já apresentava diagnóstico de esclerose lateral amiotrófica (ELA), estabelecido havia 4 anos, e vem utilizando, nos últimos 2 anos, suporte ventilatório não invasivo (dispositivo de suporte à vida, Bilevel, em modo S/T, sendo IPAP = 14 cmH2O e EPAP = 6 cmH2O) apenas durante o sono. Exame de imagem pós-admissão em UTI evidenciou aspiração maciça comprometendo a base e a porção média do pulmão direito, o que motivou a intubação oro-traqueal com suporte ventilatório invasivo e sedação da paciente. Após 72 h de intubação e redução da sedação, a equipe achou por bem evoluir a paciente para modo ventilatório mandatório intermitente sincronizado, associado à pressão de suporte. A partir dessa nova modalidade ventilatória, a paciente passou a apresentar o seguinte gráfico do suporte ventilatório.
Um dos problemas que pode acontecer ao se ajustar um tempo inspiratório mais curto que a duração do esforço inspiratório realizado pelo paciente é a ocorrência de um ciclo prematuro, podendo ser este fenômeno corrigido ao se reduzir a pressão de suporte, ou reduzir o percentual do critério de ciclagem.
Uma paciente de cinquenta e oito anos de idade foi internada em UTI com quadro de infecção respiratória pós-aspiração.A paciente já apresentava diagnóstico de esclerose lateral amiotrófica (ELA), estabelecido havia 4 anos, e vem utilizando, nos últimos 2 anos, suporte ventilatório não invasivo (dispositivo de suporte à vida, Bilevel, em modo S/T, sendo IPAP = 14 cmH2O e EPAP = 6 cmH2O) apenas durante o sono. Exame de imagem pós-admissão em UTI evidenciou aspiração maciça comprometendo a base e a porção média do pulmão direito, o que motivou a intubação oro-traqueal com suporte ventilatório invasivo e sedação da paciente. Após 72 h de intubação e redução da sedação, a equipe achou por bem evoluir a paciente para modo ventilatório mandatório intermitente sincronizado, associado à pressão de suporte. A partir dessa nova modalidade ventilatória, a paciente passou a apresentar o seguinte gráfico do suporte ventilatório.
Assincronias paciente-ventilador são benignas, não impactam em tempo de permanência em UTI nem mesmo em utilização de suporte ventilatório.
Uma paciente de cinquenta e oito anos de idade foi internada em UTI com quadro de infecção respiratória pós-aspiração.A paciente já apresentava diagnóstico de esclerose lateral amiotrófica (ELA), estabelecido havia 4 anos, e vem utilizando, nos últimos 2 anos, suporte ventilatório não invasivo (dispositivo de suporte à vida, Bilevel, em modo S/T, sendo IPAP = 14 cmH2O e EPAP = 6 cmH2O) apenas durante o sono. Exame de imagem pós-admissão em UTI evidenciou aspiração maciça comprometendo a base e a porção média do pulmão direito, o que motivou a intubação oro-traqueal com suporte ventilatório invasivo e sedação da paciente. Após 72 h de intubação e redução da sedação, a equipe achou por bem evoluir a paciente para modo ventilatório mandatório intermitente sincronizado, associado à pressão de suporte. A partir dessa nova modalidade ventilatória, a paciente passou a apresentar o seguinte gráfico do suporte ventilatório.
Uma das explicações para este fenômeno reside no valor da pressão de suporte. Assim, quanto maior o nível de pressão de suporte oferecido, menor o tempo inspiratório, fazendo com que o tempo inspiratório ajustado será mais curto que o tempo da inspiração apresentado pelo paciente.
Uma paciente de cinquenta e oito anos de idade foi internada em UTI com quadro de infecção respiratória pós-aspiração.A paciente já apresentava diagnóstico de esclerose lateral amiotrófica (ELA), estabelecido havia 4 anos, e vem utilizando, nos últimos 2 anos, suporte ventilatório não invasivo (dispositivo de suporte à vida, Bilevel, em modo S/T, sendo IPAP = 14 cmH2O e EPAP = 6 cmH2O) apenas durante o sono. Exame de imagem pós-admissão em UTI evidenciou aspiração maciça comprometendo a base e a porção média do pulmão direito, o que motivou a intubação oro-traqueal com suporte ventilatório invasivo e sedação da paciente. Após 72 h de intubação e redução da sedação, a equipe achou por bem evoluir a paciente para modo ventilatório mandatório intermitente sincronizado, associado à pressão de suporte. A partir dessa nova modalidade ventilatória, a paciente passou a apresentar o seguinte gráfico do suporte ventilatório.
Uma possível resolução das assincronias apontadas no gráfico pode ser obtida ajustando-se a sensibilidade de disparo do suporte ventilatório, de forma que o ventilador fique o mais sensível possível, tendo apenas o cuidado de se evitar o autodisparo.
Uma paciente de cinquenta e oito anos de idade foi internada em UTI com quadro de infecção respiratória pós-aspiração.A paciente já apresentava diagnóstico de esclerose lateral amiotrófica (ELA), estabelecido havia 4 anos, e vem utilizando, nos últimos 2 anos, suporte ventilatório não invasivo (dispositivo de suporte à vida, Bilevel, em modo S/T, sendo IPAP = 14 cmH2O e EPAP = 6 cmH2O) apenas durante o sono. Exame de imagem pós-admissão em UTI evidenciou aspiração maciça comprometendo a base e a porção média do pulmão direito, o que motivou a intubação oro-traqueal com suporte ventilatório invasivo e sedação da paciente. Após 72 h de intubação e redução da sedação, a equipe achou por bem evoluir a paciente para modo ventilatório mandatório intermitente sincronizado, associado à pressão de suporte. A partir dessa nova modalidade ventilatória, a paciente passou a apresentar o seguinte gráfico do suporte ventilatório.
Considerando que a paciente tenha apresentado, no quinto dia de internação na UTI, valores de pico de fluxo de tosse de 160 L/min, então, nesse caso, deve-se indicar terapia de higiene brônquica por meio de máquina da tosse.
Caso tenha sido utilizado suporte ventilatório não invasivo e, ao final de duas horas deste suporte, o paciente tenha apresentado frequência respiratória de 28 incursões por minuto, e os seguintes parâmetros relativos à gasometria arterial: pH = 7,3; PaCO2 = 68 mmHg; PaO2 = 55 mmHg; HCO3 = 29 mMol/L e BE = 3 mMol/L, justifica-se a necessidade de manutenção do suporte ventilatório não invasivo, sendo essa a terapia referendada para resolução desses quadros de exacerbação da DPOC.