Questões de Concurso
Comentadas sobre audiologia em fonoaudiologia
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I.O reflexo acústico pode ser pesquisado ipsilateralmente e contralateralmente, fornecendo informações importantes sobre a contração do músculo estapédio.
II.A ausência de reflexo acústico ipsilateral indica automaticamente perda auditiva condutiva severa.
III.A presença do reflexo acústico contralateral em níveis normais ocorre entre 50 a 90 dB acima do limiar de via aérea.
Assinale a alternativa correta:
I- Ondas I e II representam o nervo auditivo.
II- Ondas III e IV representam os núcleos cocleares.
III- Onda V representa lemnisco lateral inferior ipsi e contralateral.
IV- Ondas VI e VII representam potenciais mesencefálicos e ou talâmicos.
É CORRETO o que se afirma apenas em:
I- Deve-se considerar a diferença do GAP aéreo – ósseo.
II- Na perda auditiva condutiva o GAP aéreo ósseo se encontra abaixo de 10 dB.
III- Nas perdas auditivas mistas é necessário que existam componentes alterados somente na percepção.
IV- Ao realizar IRF e LRF somente são realizados quando a perda é condutiva e/ mista.
É CORRETO o que se afirma apenas em:
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O sistema nervoso auditivo central desempenha um papel fundamental no processamento dos sons captados pelo ouvido. Assim, marque a alternativa que corresponde a uma estrutura envolvida na transmissão de informações auditivas do nervo auditivo até o córtex auditivo.
I. As habilidades auditivas são funções primordiais para que a criança possa desenvolver adequadamente a fala e a linguagem. A interrupção total ou parcial dessas funções poderá causar atraso no desenvolvimento da criança. Portanto, o diagnóstico precoce da deficiência auditiva, acompanhada de imediata e adequada intervenção fonoaudiológica, poderá evitar atrasos não só no processo da alfabetização de crianças, mas também no seu desenvolvimento psicossocial. O Joint Committee on Infant Hearing (JCIH) recomenda os métodos de triagem, diagnóstico e acompanhamento audiológico, considerando as perdas auditivas neonatais, progressivas, de aparecimento tardio e, ainda, o espectro da neuropatia auditiva.
II. A triagem auditiva deve ser um processo rápido e simples, utilizando-se exames fisiológicos, para identificação de possíveis alterações auditivas em neonatos. A metodologia difere para as crianças com e sem indicadores de risco para a perda auditiva. Para crianças sem indicadores de risco para a perda auditiva são utilizadas as emissões otoacústicas e para aquelas com indicadores de risco, devido à maior probabilidade de apresentar o espectro da neuropatia auditiva, é utilizado o potencial evocado auditivo de troncoencefálico.
III. São considerados indicadores de risco para a perda auditiva: histórico familiar de perdas auditivas precoces, progressivas ou de início tardio; UTI neonatal por mais de cinco dias; hiperbilirrubinemia com exsanguíneo transfusão; aminoglicosídeos por mais de cinco dias; asfixia/hipóxia; oxigenação extracorpórea; infecções intrauterinas, como herpes, rubéola, sífilis, toxoplasmose, citomegalovírus e zika vírus congênita; anomalias craniofaciais, incluindo microtia/atresia, displasia auricular, fissura oral; microcefalia congênita e hidrocefalia congênita ou adquirida; anomalias no osso temporal; síndromes associadas a perdas auditivas; infecções virais e bacterianas, sendo elas, herpes virais, varíola, meningites ou encefalites; traumatismo do osso temporal; quimioterapia; preocupação da família sobre o desenvolvimento de linguagem da criança.
IV. As três etapas do programa de saúde auditiva neonatal – identificação, diagnóstico e intervenção – devem ser integradas e de forma subsequente, com a estipulação de metas no tempo de realização. O Joint Committee on Infant Hearing (JCIH) nomeou esse processo de etapas 1-6-12, ou seja, a etapa 1 de triagem deve ser realizada até o primeiro mês de vida; a etapa 6 é o diagnóstico sendo concluído, preferencialmente, até o sexto mês de vida; e a etapa 12 é a intervenção auditiva, que não deve ultrapassar o primeiro ano de vida.
Está correto o que se afirma em
Média de via óssea com 35 dBNA e via aérea com 55 dBNA, com gap aéreo-ósseo de 8 dB.
O resultado acima indica uma perda auditiva do tipo
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.
A fonoaudiologia é a área responsável pela avaliação, diagnóstico e tratamento dos distúrbios que afetam a comunicação e as funções orais. Entre os principais distúrbios estão as alterações na linguagem oral, que podem comprometer tanto a compreensão quanto a expressão verbal; problemas de fala, como dislalias e apraxia; alterações na voz, como rouquidão e afonias; distúrbios de audição, que impactam diretamente na comunicação; e dificuldades de fluência, como a gagueira. A fonoaudiologia também trata de distúrbios de deglutição, como a disfagia, que pode comprometer a alimentação e a qualidade de vida. A intervenção precoce em distúrbios de linguagem e fala é crucial para o desenvolvimento adequado das habilidades comunicativas. Diferentes abordagens terapêuticas são utilizadas para tratar esses distúrbios, dependendo das necessidades individuais dos pacientes.
scielo.br/j/codas/a/rPPqMJhcHgB7L8qxJfKNrkg/?format=pdf&lang=pt
Tendo o fragmento de texto acima como referência e considerando a amplitude do tema que ele aborda, julgue o item subsequente:
A intervenção fonoaudiológica em crianças com distúrbio fonológico deve focar na correção dos padrões de erro de produção de sons, utilizando técnicas de discriminação auditiva e produção de fala.
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.
A fonética acústica e articulatória estuda os sons da fala e seus mecanismos de produção e percepção. A análise fonológica e fonética é crucial para entender as variações linguísticas e os processos fonológicos que ocorrem nas línguas naturais, como assimilação, dissimilação, elisão e epêntese. A fonética articulatória foca nos movimentos e posições dos órgãos da fala, enquanto a fonética acústica analisa as propriedades físicas dos sons. Essas abordagens permitem uma compreensão mais profunda da estrutura sonora das línguas. A análise fonológica e fonética é essencial para a compreensão das variações linguísticas e dos processos fonológicos que ocorrem nas línguas naturais. Esses processos podem incluir assimilação, dissimilação, elisão e epêntese, entre outros. Aula 04 Fonética Acústica (Introdução às características das vogais e das consoantes) (ufmg.br)
Considerando o contexto apresentado, julgue o item a seguir:
A epêntese é a adição de um som em uma palavra, frequentemente para facilitar a transição entre fonemas ou para manter a estrutura silábica.