Questões de Concurso
Sobre geografia econômica em geografia
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Julgue (C ou E) o item subsequente, a respeito da economia espacial brasileira ao longo dos séculos XX e XXI.
A construção de Brasília como nova capital brasileira, a partir de 1956, foi motivada, entre outros aspectos, pelo crescimento da indústria automobilística, pelo protagonismo do capital financeiro na economia e pela emergência das cidades do campo na região Centro-Oeste.
Julgue (C ou E) o item subsequente, a respeito da economia espacial brasileira ao longo dos séculos XX e XXI.
A história do desenvolvimento da produção de energia e da logística no país, atrelada à história da formação territorial nacional, resulta na produção de espacialidades técnicas, notoriamente, na denominada Região Concentrada brasileira.
Julgue (C ou E) o item subsequente, a respeito da economia espacial brasileira ao longo dos séculos XX e XXI.
As resultantes históricas da economia espacial brasileira
demonstram que as desigualdades territoriais e regionais têm
por base menos o estoque de capital e mais as aptidões
produtivas da força de trabalho e a aptidão em elaborar bens
novos e processos técnicos avançados.
“No pós‐Guerra, a modernização da economia nacional subordinou a agricultura aos capitais industriais e financeiros. Esse processo de subordinação materializou‐se pela transformação dos antigos complexos rurais em complexos agroindustriais. Do ponto de vista geográfico, a transição realizou‐se mais veloz e amplamente no Centro‐Sul do país.”
(Demétrio Magnoli. Projeto de ensino de geografia: natureza, tecnologias, sociedades. São Paulo: Moderna, 2001. p. 211.)
Sobre os temas levantados por Magnoli no trecho anterior, é INCORRETO afirmar que
“O crescimento econômico obtido em partes do país aumentou a desigualdade entre os lugares, o que, consequentemente, levou à migração e urbanização acelerada, criando uma grande massa de ‘imóveis’ na cidade, para os quais ela é impalpável.”
(Milton Santos. O Espaço do Cidadão. São Paulo: Studio Nobel, 2002. p. 12.)
São consequências do processo de crescimento econômico brasileiro, EXCETO:
A euforia da globalização acompanhou a década de 1990, alimentada pela “revolução da informação” e pela implosão da União Soviética. Prosperidade permanente. O fim das recessões. Leite e mel. Essa euforia não se justifica. O crescimento econômico global foi decepcionante e as desigualdades sociais ampliaram-se. No mundo subdesenvolvido, a única “história de sucesso” foi a expansão das economias da Ásia/Pacífico, associada às necessidades da indústria da informática nos Estados Unidos e no Japão. A ideologia da globalização está em retrocesso. A prova mais palpável dessa situação encontra-se nas manifestações populares contra as políticas e as instituições internacionais ligadas à integração global dos mercados.
Demetrio Magnoli. Globalização: Estado nacional e espaço mundial.
1.ª ed. São Paulo: Moderna, 1997 (com adaptações).
Tendo o texto como referência inicial, julgue o item subsequente.
Atualmente, o comportamento e a dinâmica dos
mercados financeiros internacionais definem as
características e a qualidade dos capitais que fluem para
os países periféricos. Países com taxas de juros elevadas,
por exemplo, tornam-se muito atrativos para o capital
especulativo.
As propostas de regionalização do Brasil vão aos poucos evoluindo dentro do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com o Atlas do Brasil: Disparidades e Dinâmicas do Território, é possível identificar a evolução das grandes regiões do Brasil, segundo o IBGE, no período de 1940 a 1990. Nessa evolução, o conceito de região natural cede lugar ao de região homogênea definida, segundo a combinação de aspectos físicos, humanos e econômicos. Na regionalização do IBGE, os limites das regiões obedecem aos limites dos estados.
Romana Leite e Cármen Silva. Oficina cartográfica como elo
para a prática de formação. XVI Encontro Nacional
dos Geógrafos. Porto Alegre, 2010.
Internet: <www.agb.org.br>
Tendo o texto como referência inicial, julgue o próximo item.
A divisão do Brasil em complexos regionais (ou
geoeconômicos), proposta por Pedro Pinchas Geiger nos
anos 1960, não atende ao critério mencionado no último
período do texto.
No atual período histórico, caracterizado pela forte internacionalização do modo de produção capitalista, importantes transformações de ordem técnica, política e econômica têm promovido intensa reestruturação produtiva e regional do Brasil e do mundo. A intensificação do poder das empresas transnacionais sobre o espaço mundial é uma dessas manifestações.
Iná Elias de Castro. Política pública e conflito no espaço urbano.
In: GEOgraphia, ano 18, n. º 36, 2016 (com adaptações).
Um dos efeitos da internacionalização da economia brasileira é a perda de competitividade da indústria nacional, com a transferência de fábricas da região concentrada do país para outros países da América Latina e da Ásia. A desindustrialização do Brasil é comprovada por meio da queda da participação da indústria e dos serviços no PIB nacional neste século.
O princípio apresentado a seguir aborda um traço característico da atual sociedade capitalista que explora a relação de poder, vigia e controle social.
“É um tipo de poder que se exerce sobre os indivíduos sob a forma de vigilância individual e contínua, sob a forma do controle, do castigo e da recompensa e sob a forma de correções, ou seja, da formação e da transformação dos indivíduos em função de certas normas. Atualmente, vivemos em uma sociedade de vigilância, em que a cada momento podemos observar ou notar que estamos sendo controlados ou vigiados. E, muitas vezes, essa vigilância é tão mascarada ou tão natural que, às vezes, nem notamos a sua presença. Dessa forma, a disciplina é um mecanismo utilizado para garantir o controle dos indivíduos que fazem parte de uma determinada sociedade e, com isso, as instituições, em geral, passam a adotar mecanismos disciplinares para garantir a vigilância e o controle de seus integrantes”.
(Pergaminho, (5): 69-76, dez. 2014)
Esse princípio é conhecido como: