Questões de Concurso
Sobre geografia econômica em geografia
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No início do século XIX, o conjunto de pressupostos históricos de sistematização da geografia já havia ocorrido: a Terra já estava toda reconhecida; a Europa articulava um espaço de relações econômicas mundial; havia informações dos lugares mais variados da superfície terrestre, bem como representações do globo, devido ao uso cada vez maior de mapas.
Antônio Carlos Robert Moraes. Apud: Auro de Jesus Rodrigues. Geografia: introdução à ciência geográfica. São Paulo: Editora Avercamp, 2008 (com adaptações)
O neocolonialismo teve forte influência no desenvolvimento do pensamento geográfico europeu durante o século XIX e o início do século XX. A geografia, enquanto ciência a serviço dos Estados nacionais, foi instrumento de poder europeu sob vastas extensões territoriais na África, na América, na Ásia e na Oceania. A respeito desse assunto, julgue (C ou E) o item que se segue, tendo como referência o texto apresentado.
Os estudos da geografia na França, com uma formação filosófica e social mais humanista, voltavam-se, no período citado, para os
estudos das diferenças entre as várias regiões do país e do mundo, com apontamentos das causas do subdesenvolvimento das colônias
e da riqueza das metrópoles.
II – Na sociedade de consumo, a oferta geralmente excede a procura, os produtos são normalizados e os padrões de consumo estão massificados.
III – Seu surgimento está diretamente ligado ao desenvolvimento industrial.
IV – Na sociedade de consumo as técnicas e estratégias de marketing e a atuação da mídia não são importantes, assumindo papel secundário.
Observe a figura abaixo:
Em 4 de janeiro de 1993, o Governo brasileiro sancionou a Lei nº 8.617, que tornou os limites marítimos brasileiros coincidentes com os limites preconizados pela Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (CNUDM) em 1982.
De acordo com a legislação brasileira, a faixa de 12 milhas marítimas e a faixa que se estende das doze às duzentas milhas marítimas, indicadas na figura acima, são denominadas, respectivamente:
Em 2010, de acordo com o Censo Demográfico, as mulheres representavam cerca de 52% da população em idade ativa residente em áreas urbanas do país.
O gráfico 1, elaborado com base nos dados dos Censos Demográficos de 1991, 2000 e 2010, apresenta o percentual de homens e de mulheres com mais de 10 anos de idade que, no período de referência das pesquisas, estavam trabalhando ou procurando trabalho.
O gráfico 2, elaborado a partir dos dados da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) de 2009, apresenta a distribuição da população ocupada, por grupos de atividade, segundo o sexo, nas seis principais regiões metropolitanas do país.
Dois importantes fenômenos têm chamado atenção no setor financeiro nos anos recentes. O primeiro corresponde ao desenvolvimento dos mercados de microfinanças e ao crescente número de operações de microcrédito. O segundo está relacionado ao enorme crescimento verificado no uso dos correspondentes bancários como canal de atendimento dos bancos.
Adaptado de: DINIZ, E. Correspondentes bancários e microcrédito no Brasil: tecnologia bancária e ampliação dos serviços financeiros para a população de baixa renda. Relatório FGV Pesquisa. 2010.
O crescimento das operações de microcrédito e dos correspondentes bancários no Brasil são explicadas, respectivamente, pelo(a):
A partir de 2008, o boom dos preços das commodities iniciou um processo que tem ganhado força no cenário global: a aquisição de terras por grandes empresas transnacionais. No Brasil, o fenômeno foi discreto e espacialmente concentrado. Em 2011, estimava-se que apenas quatro milhões de hectares, ou 0,5% do território nacional, fosse propriedade de estrangeiros, como pode ser observado no mapa abaixo:
A aquisição de terras por estrangeiros no Brasil tende a se
concentrar em regiões que se caracterizam pelo(a):
Adaptado de: GUIDOLIN, S. et al. Indústria calçadista e estratégias de
fortalecimento da competitividade. BNDES Setorial 31, 2010.
Adaptado de: GORINI, A. et al. A indústria calçadista de Franca. BNDES –
Setor de calçados. 2000.
Os textos acima apontam para mudanças no setor industrial
calçadista, no qual o Brasil possui uma posição de destaque,
sendo o terceiro maior produtor mundial. Apresentam também
diferentes aspectos de sua organização espacial.
A principal mudança no sistema de produção do setor calçadista
e os aspectos de sua organização espacial destacados nos textos
são, respectivamente:
A partir da década de 1970, o aprofundamento da globalização reestrutura o espaço econômico mundial, dando a ele uma feição de arquipélago cujos centros produtivos mais competitivos são interconectados por redes logísticas multiescalares. Nesse processo, as atividades portuárias são submetidas à adoção de novos padrões de organização e localização. A sincronização da produção, do transporte e da distribuição insere os portos em arquiteturas logísticas organizadas segundo princípios de flexibilidade operacional e de minimização das rugosidades espaciais e funcionais.
Adaptado de: MONIÉ, F. e VASCONCELOS, F. “Evolução das relações entre cidades e portos: entre lógicas homogeneizantes e dinâmicas de diferenciação”, Confins [Online], n. 15, 2012
Entre as mudanças observadas nos padrões de organização e
localização das atividades portuárias nas últimas décadas, com
reflexos no território brasileiro, destaca-se uma tendência à:
A Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR), institucionalizada em 2007, no âmbito do Ministério da Integração nacional, estabeleceu como seus objetivos primordiais a reversão da trajetória das desigualdades regionais no país e a exploração dos potenciais endógenos da base regional brasileira. Para analisar os padrões de desigualdade regional no território brasileiro, foi elaborado um diagnóstico que combinou diversas variáveis, com destaque para o rendimento médio domiciliar, indicador da condição socioeconômica da população, e para a média geométrica do crescimento do PIB per capita, indicador de dinamismo econômico. Os dados foram agregados por microrregiões e, no caso da região Norte, em virtude da grande extensão territorial das unidades político-administrativas, por municípios.
Os cartogramas abaixo indicam as áreas mais dinâmicas do país na década de 1990 e que apresentavam alto e médio rendimento domiciliar por habitante.