Questões de Geografia - Geografia Econômica para Concurso

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Q1707277 Geografia
SETOR TERCIÁRIO NO BRASIL

Na classificação da estrutura econômica, dividem-se as atividades em três principais setores: o primário (produção de matérias-primas), o secundário (atividade industrial, fontes de energia e transportes) e o terciário (comércio e serviços). Esse último setor vem ganhando cada vez mais atenção no Brasil, haja vista que é o que mais cresce tanto na produção de riquezas quanto na geração de empregos.

Desde a segunda metade do século XX, o setor terciário no Brasil vem apresentando uma acelerada expansão, totalizando atualmente a maior parte da produção econômica do país. Na década de 1950, esse setor totalizava pouco menos de 50% do PIB (Produto Interno Bruto) e menos de 30% do total de empregos. Atualmente, esses números elevaram-se, respectivamente, para 75% e 68,5%.

A expansão do setor de serviços é uma tendência mundial, que está relacionada principalmente com o crescimento das cidades, das populações e da renda, o que aumenta a demanda para a atividade comercial e também para a prestação de serviços. Além disso, a mecanização e robotização cada vez maiores da agricultura e da indústria transferem e concentram a mão de obra para esse setor.

No caso brasileiro, curiosamente, o crescimento do setor terciário está diretamente relacionado com o crescimento do setor secundário, pois a industrialização, além de demandar uma correspondente oferta de serviços e atividades comerciais, também intensifica o processo de urbanização. E é nas áreas urbanas que as atividades relacionadas com o setor de serviços no Brasil concentram-se.

Essa correlação é tão explícita que o setor terciário no Brasil se concentra exatamente nas áreas onde a industrialização concentrou-se historicamente: os grandes eixos populacionais da região Sudeste, sobretudo Rio de Janeiro e São Paulo. Ao mesmo tempo, à medida que se deslocam as indústrias e crescem as cidades médias e metrópoles regionais, cresce também o setor terciário nessas localidades.

Anteriormente, o setor terciário era tido como um setor improdutivo ou com baixas perspectivas de crescimento e geração de oportunidades na área profissional, o que se mostra totalmente diferente hoje. Esse crescimento é chamado de terciarização da economia, algo cada vez mais difundido no Brasil e no mundo, graças, principalmente, à consolidação do processo de globalização e às suas demandas.

É importante, por fim, que não se confunda os termos “terciarização” e “terceirização”. O primeiro representa o crescimento do setor terciário, ao passo que o segundo designa a transferência de serviços e mão de obra de uma organização para outra, geralmente por contratação.

Por Rodolfo F. Alves Pena. Adaptado. Disponível em: https://bit.ly/32ffwON.
Leia o texto 'SETOR TERCIÁRIO NO BRASIL' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:
I. Algumas mudanças tecnológicas em outros setores favoreceram a terceirização da economia. A mecanização e a robotização cada vez maiores da agricultura e da indústria, por exemplo, transferiram e concentraram toda a mão de obra nacional no setor terciário, afirma o texto.
II. O setor terciário vem ganhando cada vez mais atenção no Brasil, haja vista que é o que mais cresce tanto na produção de riquezas quanto na geração de empregos, de acordo com o texto.
III. O texto destaca a importância de não se confundir os termos “terciarização” e “terceirização”. O primeiro representa o crescimento do setor terciário, ao passo que o segundo designa a transferência de serviços e mão de obra de uma organização para outra, geralmente por contratação.
Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1704540 Geografia
Os blocos econômicos visam aumentar as trocas comerciais de uma região. Como exemplo, tem-se a União Europeia, que estabelece cooperação econômica e política entre os países-membros. A esse respeito, é correto afirmar que a União Europeia
Alternativas
Q1704247 Geografia

Leia o texto abaixo:


“A partir da industrialização no século XIX com o movimento da urbanização, êxodo do campo na criação das cidades, quando as fábricas foram o refúgio e o espaço de trabalho do homem, um novo tipo de sociedade surgiu, industrial e capitalista. Mudanças no modo de viver e de trabalhar caracterizadas por novos referenciais: políticas, a ensejar relações sociais em padrões de classes; técnico, a definir uma configuração no modo de produzir. Isto é, a hegemonia da indústria sobre o agrário-rural, da cidade sobre o campo. 

A expansão capitalista, definida por meio da produtividade e competitividade com suas forças vitais e inerentes para acumulação, provoca alterações substantivas na economia, nas relações de empregos e na estrutura ocupacional no interior das organizações trazendo definições para a formação e a qualificação do trabalhador, além de incitar contínuas reestruturações produtivas com consequência para mudanças societárias.” 


Ao colocarmos como base o trabalho no sistema capitalista é CORRETO afirmar que:



1. No capitalismo ao consagrar a dialética trabalho e capital, a perda da autonomia do trabalhador, dos seus meios de produção, do planejamento e do processo de trabalho, o subjuga aos domínios do capitalista com o seu tipo de estruturação laboral. Exemplo típico das novas condições de trabalho e de vida foi definido pelo fordismo, que fez do trabalhador um consumidor e regulou seus hábitos e procedimentos sociais no espaço externo da fábrica.


2. No capitalismo as relações de trabalho podem ser compreendidas na trajetória dos modelos de organização com o desenvolvimento tecnológico. A evolução histórica do capitalismo se faz em curtos ciclos, identificados a partir das tecnologias da máquina a vapor, de fabricação artesanal, passando pela eletro-mecânica, pelo uso dos motores elétricos à combustão até nos dias atuais, pelas máquinas com aparelhagem eletrônica e informatizadas.


3. No capitalismo o controle do trabalho é essencial para a produção de lucros e se torna uma questão mais ampla do ponto de vista do modo de regulamentação, a inovação organizacional e tecnológica no sistema regulatório, como o aparelho do Estado, os sistemas políticos de incorporação e representação; se torna crucial para a perpetuação do capitalismo uma não modificação da dinâmica da luta de classes cujos lados em estejam em confronto.


4. No capitalismo devido às contradições inerentes à sua própria ideologia, o capitalismo impõe, através de contínuas reestruturações, um mercado de trabalho com diminuição do emprego regular, crescente trabalho em tempo parcial, temporário, ou subcontratado. Nesta fase da acumulação flexível, as relações de trabalho enfraquecem na forma do capital menos industrial e mais financeiro.


5. No capitalismo as políticas liberais impõe ao trabalhador nova concepção de empregabilidade, isto é, a responsabilidade de trabalhador pela descoberta e permanência do seu emprego ou ocupação no mercado de trabalho. Quer garantir o mínimo da força de trabalho essencial a produção, cada vez mais tecnológica, informatizada e robotizada, e se quer dispor de um confortável exército de reserva, para manutenção da regularidade da produção.



Estão CORRETAS: 

Alternativas
Q1701493 Geografia
Os fatores de produção viabilizam a ocorrência do processo produtivo, são eles:
Alternativas
Q1700159 Geografia

Analise as seguintes afirmações sobre neoliberalismo.


I. O neoliberalismo é uma corrente de pensamento político e econômico que remete à Escola Austríaca.

II. Um dos primeiros governos a implementar princípios neoliberais foi o governo de Margaret Thatcher, na Inglaterra, em meados de 1980.

III. Nos Estados Unidos, o ex-presidente Ronald Reagan foi pioneiro na implementação do neoliberalismo.

IV. Milton Friedman e Friedrich Hayek são economistas com pensamentos alinhados ao neoliberalismo.


Estão CORRETAS as afirmações:

Alternativas
Respostas
491: C
492: D
493: A
494: A
495: E