Questões de Concurso
Sobre história da geografia em geografia
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BALISKI. Encaminhamentos metodológicos para o ensino de geografia. Curitiba, 2016 (com adaptações).
Existem três passos a serem seguidos em aulas no que se refere ao encaminhamento de atividades de leitura de paisagens pela fotografia. Entre esses passos, o que consiste em procurar explicações para os diversos elementos observados, tanto de forma isolada como em conjunto, relacionando-os com os conhecimentos geográficos anteriores, é a
CLAVAL. Epistemologia da Geografia. EDUFSC, 2014 (com adaptações).
A categoria de análise da geografia que embasa o enfoque metodológico descrito no texto precedente é
OLIVEIRA. Para onde vai o ensino de Geografia? São Paulo, 1998 (com adaptações).
A concepção do pensamento geográfico que apresenta as características descritas no texto é a
( ) Buscava desenvolver no aluno a capacidade de observar, analisar, interpretar e pensar a realidade visando sua transformação.
( ) Visava levar ao aluno a compreensão do espaço geográfico produzido pela sociedade, suas desigualdades e contradições.
( ) Apontava para a ênfase na formação do cidadão e em sua capacidade de transformação social a partir de uma visão crítica da realidade.
( ) A realidade do aluno não importava em um ensino crítico, pois era fundamental analisar apenas a sociedade como um todo.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.
Sem Facebook
Das minhas relações mais próximas, só três comungam comigo não ter facebook. Não pensem que tenho críticas, sou um entusiasta, apenas não quero usar. Pouco dou conta dos meus amigos, onde vou arranjar tempo para mais? Minha etiqueta me faz responder a tudo, teria que largar o trabalho se entrasse na rede social. Só recentemente minhas filhas me convenceram que se não respondesse um spam ninguém ficaria ofendido. A cidade ganhou a parada. Acabou o pequeno mundo onde todos se conheciam, onde não se podia esconder segredos e pecados. Viver na urbe é cruzar com desconhecidos, sentir a frieza do anonimato. Essa é a realidade da maioria. Meu apreço com as redes sociais é por acreditar que elas são um antídoto para o isolamento urbano. São uma novidade que imita o passado, uma nova versão, por vezes mais rica, por vezes mais pobre, da antiga comunidade. Detalhe: não quero retroceder, a simpatia é pelo resgate da nossa essência social. Vivemos para o olhar dos outros, essa é a realidade simples, evidente. Quem pensa o contrário vai à conversa da literatura de autoajuda, que idolatra a autossuficiência e acredita que é possível ser feliz sozinho. É uma ilusão tola. Nascemos para vitrine. Quando checamos insistentemente para saber como reagiram às nossas postagens, somos desvelados no pedido amoroso. O viciado em rede social é obcecado pela sociabilidade. Está em busca de um olhar, de uma aprovação, precisa disso para existir. Ou vamos acreditar que a carência, o desespero amoroso e a busca pelo reconhecimento são novidades da internet? Sei que o facebook é o retrato da felicidade fingida, todos vestidos de ego de domingo, mas essa é a demanda do nosso tempo. Critique nossos costumes, não o espelho. Sei também que as redes são usadas basicamente para frivolidades, é certo, mas isso somos nós. Se a vida miúda de uma cidadezinha fosse transcrita, não seria diferente. Fofoca, sabedoria de almanaque, dicas de produtos culturais, troca de impressões e às vezes até um bom conselho, além de ser um amplificador veloz para mobilizações. Também apontam que amigos virtuais não substituem os presenciais. Todos se dão conta, e justamente usam a rede na esperança de escapar dela. O objetivo final é ser visto e conhecido também fora. Usamos esse grande palco para ensaiar e se aproximar dos outros, fazer o que sempre fizemos. O facebook é a nostalgia da aldeia e sua superação.
CORSO, Mário. Sem Facebook. Disponível em: http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/cultura-e-lazer/ blogs/. (adaptado) 30
Em suas aulas, o professor de Geografia pode utilizar o conteúdo do texto como ponto de partida para abordar, EXCETO:
“Mais do que nunca, é hoje uma necessidade imperiosa conhecer de forma inteligente (não decorando informações e sim compreendendo processos, as dinâmicas, as potenciais mudanças, as possibilidades de intervenção) o mundo em que vivemos, desde a escala local até a nacional e a mundial. E isso, afinal de contas, é ensino de geografia”. VESENTINI, J. W. O Ensino da geografia no século XXI. Campinas: Papirus, 2004. p. 7-12).
As proposições citadas e adotadas por um professor de Geografia vão ao encontro das ideias de Vesentini, EXCETO:
I. A paisagem é forma, ou seja, um conjunto de objetos que revelam a realidade sem deformá-la, uma vez que, independentemente de quem seja o observador, a realidade revelada é a mesma.
II. A paisagem é a parte visível do espaço que pode ser descrita através dos elementos ou objetos que a compõem.
III. As paisagens são formadas por elementos naturais, isto é, criados pela natureza e por elementos humanos ou sociais, ou seja, construídos pelos homens operando em sociedade.
É CORRETO o que se afirma em:
No caso específico da Geografia Humanística, esta corrente refere-se a uma categoria geográfica como sendo o espaço que se torna familiar ao indivíduo, o espaço do vivido, do experienciado e do imediato.
A categoria conceituada pela supracitada corrente é:
Na perspectiva da abordagem crítica, ou seja, da dialética de Marx e Engels, é CORRETO afirmar:
I – As atividades humanas configuram a organização social, técnica e econômica, o que caracteriza um espaço geográfico resultante das ações antrópicas pretéritas e contemporâneas.
Porque
II – O espaço geográfico é constituído de elementos sociais, econômicos e naturais, que são constantemente transformados pelas atividades humanas.
Assinale a alternativa CORRETA.
O Espaço é um conceito-chave que expressa a evolução do pensamento geográfico. A respeito de sua construção ao longo das correntes de pensamento, é correto o que se afirma em:
I – na corrente da Geografia Tradicional, juntamente com os conceitos de paisagem e região, a abordagem espacial foi privilegiada para o estabelecimento do objeto da Geografia, bem como de sua identidade;
II – calçada no raciocínio hipotético-dedutivo e em modelos matemáticos, a Geografia teorético-quantitativa consagrou, pela primeira vez, o espaço como conceito-chave da disciplina. A planície isotrópica é uma construção teórica derivada de um paradigma racionalista e hipotético-dedutivo que resume uma das formas a qual espaço é considerado;
III – a adoção do materialismo histórico e dialético como paradigma teórico-metodológico na Geografia Crítica denota a concepção de espaço concebido como lócus da reprodução das relações sociais de produção.
Assinale a alternativa correspondente.
Qualquer que seja a concepção de aprendizagem e opção de ensino, essas deverão estar voltadas à formação plena do educando.
Sobre as concepções netodológicas e didáticas para o ensino de Geografia, é correto afirmar:
1. A simples relação criteriosa dos conteúdos a serem ensinados não representa uma garantia por si mesma para a formação plena do aluno.
2. Cada pessoa representa um mundo de experiências vividas diferentes. Isso significa dizer que, na leitura e compreensão desse conteúdo, cada um irá interagir com o conhecimento apresentado de forma diferente.
3. A organização da aula deve estimular a ação individualizada do aluno para que possa desenvolver sua potencialidade criadora, mas que, também, esteja aberto a compartilhar com o outro suas experiências vividas na escola e fora dela.
4. No interior da sala de aula deverá desenvolver-se um clima de aceitação e respeito
mútuo, em que o erro seja encarado como
desafio para o aprimoramento do conhecimento e construção de personalidade e que
todos se sintam seguros e confiantes para
pedir ajuda quando necessitarem.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas
corretas.