Questões de Concurso
Sobre história da geografia em geografia
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“A interpretação de um espaço ou de sua evolução só é possível por meio de uma análise global que combine simultaneamente três categorias analíticas: forma, estrutura e função. Isto significa que todo espaço social pode ser objeto de uma análise formal, estrutural e funcional. Entretanto, seria um erro conduzir cada uma dessas análises em separado.”
(Adaptado de: SANTOS, Milton. Pensando o espaço do homem. Editora Edusp. São Paulo, 2007.)
A análise de um espaço que leve em conta apenas a forma é identificada como
(Moraes, 1981, p. 47)
Esses pressupostos da Geografia Crítica tiveram como um de seus defensores:
(Moraes, 1981, p. 05. Adaptado)
O excerto trata dos pressupostos que sustentaram a corrente de pensamento da Geografia
“No atual contexto [...], autores libertários têm sido (re)descobertos; não mais (ou não necessariamente) “museologicamente”, como “achados arqueológicos” destinados a alguma exposição em algum cantinho do “museu do pensamento crítico”, mas sim como “armas”, cuja letalidade, mesmo no caso de autores do século XIX e início do século XX como Reclus e Kropotkin, ainda não se perdeu por completo.”
(SOUZA, Marcelo Lopes de. Uma Geografia marginal e sua atualidade: A linhagem libertária. Primeiro Colóquio Território Autônomo, 2010.)
A respeito dos pensadores Reclus e Kropotkin, pode-se afirmar corretamente que, ao longo da história da Ciência Geográfica:
A descrição anterior trata-se de uma das correntes da geografia e a sua designação correta é:
Esse ideário do pensamento estava associado à tese do
“Na evolução da geografia, observamos a participação de geógrafos germânicos como Alexander Von Humboldt, autor da Descrição Física do Mundo, e Friedrich Ratzel, considerado o pai da geografia humana. Foi a principal figura da escola ‘determinista’. Na segunda metade do século XIX, começaram a destacar-se os geógrafos franceses. Entre eles, ocupou um lugar especial Paul Vidal de La Blache, como o chefe da escola possibilista. Graças à colaboração desses importantes mestres, a geografia deixou de ser meramente descritiva e passou a ter um caráter explicativo. A geografia baseia-se em cinco princípios metodológicos, a saber: princípio da extensão, princípio da analogia (ou da geografia geral), princípio da causalidade, princípio da conexidade ou interação e princípio da atividade.”
(ANTUNES, Vera Lúcia da. Geografia do Brasil: Quadro Natural e Humano. Objetivo – Sistema de Métodos de Aprendizagem 2010, p. 1-2.)
De acordo com o exposto, relacione adequadamente os princípios metodológicos às suas respectivas características e autor(es).
1. Princípio da extensão.
2. Princípio da analogia (ou da geografia geral).
3. Princípio da causalidade.
4. Princípio da conexidade ou interação.
5. Princípio da atividade.
( ) Permite a generalização dos fatos semelhantes. (Ritter e Vidal de La Blache.)
( ) Deve-se localizar os fatos estudados, determinando-lhes a área geográfica. (Ratzel.)
( ) O fato tem caráter dinâmico, daí a necessidade do conhecimento do passado, para a exploração do presente e previsão de sua evolução futura. (Brunhes.)
( ) Deve-se buscar as causas e examinar as possíveis consequências dos fatos examinados. (Humboldt.)
( ) É preciso identificar as relações locais e interlocais, pois os fatos nunca estão isolados, e sim ligados entre si. (Brunhes.)
A sequência está correta em
Fonte: BRASIL ESCOLA. Disponível em:<http://brasilescola.uol.com.br/ geografa/>. . Acesso em: 6 ago. 2017.
O texto acima trata do determinismo geográfico, teoria criada no século XVII. Assinale a alternativa que cita corretamente o pai da teoria determinista.
Sobre os “três grandes geógrafos” que o autor faz referência, é correto afirmar que:
No desenvolvimento de seus trabalhos e pesquisas, o geógrafo (assim como o professor de Geografia) utiliza diversos conceitos para materializar seus projetos. Leia o trecho a seguir, extraído da obra do geógrafo Marcelo Lopes de Souza:
“Pois bem: no caso [desse conceito], não é a dimensão do poder que está em primeiro plano ou que é aquela mais imediatamente perceptível, diferentemente do que se passa [com outros conceitos geográficos]; mas sim a dimensão cultural-simbólica e, a partir daí, as questões envolvendo as identidades, a intersubjetividade e as trocas simbólicas por trás da construção de imagens e sentidos [...] enquanto espacialidades vividas e percebidas, dotadas de significado, marcadas por aquilo que Tuan (1980) chamou de ‘topofilia’.”
SOUZA, Marcelo Lopes de. Os conceitos fundamentais da pesquisa sócio-espacial. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2015. p. 115.
O trecho faz referência ao conceito de
Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna do trecho acima.
O que e como ensinar
A construção do conhecimento geográfico pressupõe a escolha de um corpo conceitual e metodológico capaz de satisfazer os objetivos anteriormente apontados. Para isso, usa a Geografia conceitos-chave, como instrumentos capazes de realizar uma análise científica do espaço. Com eles procuramos dar conta de um mundo cada vez mais “acelerado e fluido” e, por isso, mais denso e complexo.
Disponível em: http://portal.mec.gov.br. Acesso em: 25 abr. 2019.
Os conceitos-chave indicados pelo Parâmetros
Curriculares Nacionais para o Ensino Médio para a
Geografia são:
O Brasil adota um sistema equilibrado de frete por transporte terrestre multimodal, por influência, ainda, do nacional-desenvolvimentismo do governo de Juscelino Kubitschek.
Neste período, os objetos técnicos tendem a ser ao mesmo tempo técnicos e informacionais, já que, graças à extrema intencionalidade de sua produção e de sua localização, eles já surgem como informação; e, na verdade, a energia principal de seu funcionamento é também a informação. SANTOS, Milton. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. 4. ed. São Paulo: Edusp, 2009, p. 238.
Uma expressão da diferença entre essa etapa da produção do meio geográfico e as anteriores reside no fato de que