Questões de Concurso
Comentadas sobre industrialização em geografia
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Acerca da integração da indústria à estrutura urbana no Brasil, julgue o próximo item.
O território brasileiro dispõe de áreas onde a globalização é
absoluta, ou seja, áreas nas quais a produção, a circulação, a
distribuição e a informação atendem aos interesses de grandes
empresas multinacionais.
Com referência à divisão inter-regional do trabalho e da produção no Brasil, julgue o item a seguir.
A Zona Franca de Manaus é uma concentração industrial que,
apesar de distar dos grandes centros urbanos e consumidores
do centro-sul do país, se articula a praticamente todo o
território nacional, ilustrando o processo de privatização do
território por meio do uso privado de recursos públicos.
No que se refere à atividade industrial e à urbanização brasileira, julgue o item subsecutivo.
Na região Nordeste, as estratégias de descentralização
industrial desenvolvidas são fundamentadas no modelo de
substituição de importações, sendo focadas no setor
farmacêutico e no de cosméticos.
No que se refere à atividade industrial e à urbanização brasileira, julgue o item subsecutivo.
O Sudeste tornou-se polo da industrialização brasileira devido
à infraestrutura urbana e de transportes desenvolvida pela
economia cafeeira.
Iludem-se aqueles que ainda pensam o Brasil como um país. Nós somos no mínimo dois — o Brasil in (ou top Brasil) e o Brasil out (ou bottom Brasil). Temos o mesmo hino, a mesma bandeira, a mesma língua (nem tanto), a mesma moeda (muito menos), somos uma Suíça dentro da Índia. Temos conterrâneos que vivem ainda no neolítico, outros na antiguidade, muitos na idade média, vários a espera da revolução industrial. Ao lado dessa maioria, uma pequena elite que dança no ritmo frenético dos avanços tecnológicos e já vive com um pé no século XXI.
Carlos Eduardo Novaes. Na República do jerimum. Rio de Janeiro, 1986, p.141-142 (com adaptações).
Tendo o texto acima como referência inicial, julgue o item a seguir, relativo às inovações tecnológicas e às economias mundial e brasileira do século XX.
O processo de desconcentração espacial da indústria no Brasil
originou-se do Plano de Metas do governo de Juscelino
Kubitschek, plano cujos resultados propiciaram a eliminação
das disparidades econômicas e sociais regionais.
As atividades industriais, tipicamente, resultam na deposição de elevados níveis de chumbo, cádmio, mercúrio e zinco em rios e lagos, vindo a atingir os organismos aquáticos. Assim, estudos ligados à qualidade dos ambientes aquáticos devem levar em conta não apenas a qualidade da água, mas igualmente a vegetação, os organismos aquáticos, os sedimentos suspensos e de fundo.
Os metais tendem a se acumular em plantas e animais aquáticos, criando uma condição de toxicidade.
Esse fenômeno, conhecido como bioacumulação, pode ser agravado por meio das relações tróficas em um ecossistema aquático quando ocorre a biomagnificação, processo em que a concentração de contaminantes nos tecidos aumenta à medida que se avança nos níveis tróficos da cadeia alimentar, o que faz com que as concentrações de metais nos seres vivos se tornem altamente tóxicas.
Internet: <http://www.smarh.eng.ufmg.br> (com adaptações).
Na cadeia alimentar aquática de um ecossistema contaminado por metais pesados,
A euforia da globalização acompanhou a década de 1990, alimentada pela “revolução da informação” e pela implosão da União Soviética. Prosperidade permanente. O fim das recessões. Leite e mel. Essa euforia não se justifica. O crescimento econômico global foi decepcionante e as desigualdades sociais ampliaram-se. No mundo subdesenvolvido, a única “história de sucesso” foi a expansão das economias da Ásia/Pacífico, associada às necessidades da indústria da informática nos Estados Unidos e no Japão. A ideologia da globalização está em retrocesso. A prova mais palpável dessa situação encontra-se nas manifestações populares contra as políticas e as instituições internacionais ligadas à integração global dos mercados.
Demetrio Magnoli. Globalização: Estado nacional e espaço mundial.
1.ª ed. São Paulo: Moderna, 1997 (com adaptações).
Tendo o texto como referência inicial, julgue o item subsequente.
No momento em que se vive a descentralização
industrial, a América Latina vem se tornando a área mais
atrativa para o capital internacional. Na década
2000-2010, os governos da Venezuela, da Bolívia e do
Equador empenharam-se firmemente em abrir seus
países a investimentos externos.
A euforia da globalização acompanhou a década de 1990, alimentada pela “revolução da informação” e pela implosão da União Soviética. Prosperidade permanente. O fim das recessões. Leite e mel. Essa euforia não se justifica. O crescimento econômico global foi decepcionante e as desigualdades sociais ampliaram-se. No mundo subdesenvolvido, a única “história de sucesso” foi a expansão das economias da Ásia/Pacífico, associada às necessidades da indústria da informática nos Estados Unidos e no Japão. A ideologia da globalização está em retrocesso. A prova mais palpável dessa situação encontra-se nas manifestações populares contra as políticas e as instituições internacionais ligadas à integração global dos mercados.
Demetrio Magnoli. Globalização: Estado nacional e espaço mundial.
1.ª ed. São Paulo: Moderna, 1997 (com adaptações).
Tendo o texto como referência inicial, julgue o item subsequente.
O binômio modernização tecnológica – impactos sobre
o trabalho não é novidade na indústria, data dos
primeiros tempos da revolução industrial, mas o
desemprego estrutural é fenômeno característico do seu
momento técnico-científico-informacional, já no século
XX.
Nas décadas de 1970 e 198O, novas experiências nos domínios da organização industrial, financeira e da vida social e política começaram a tomar forma. Foi, também, um período de racionalização, de reestruturação e de intensificação do controle do trabalho nas indústrias.
(Adaptado de HARVEY, David. Condição Pós‐moderna. São Paulo: Edições Loyola, 1994)
As alternativas a seguir apresentam algumas dessas mudanças ocorridas nos países de economia mais avançada, à exceção de uma. Assinale‐a.
Leia o texto a seguir
[...] Estes sistemas de produção flexível permitiram uma aceleração do ritmo da inovação do produto, ao lado da exploração de nichos de mercado altamente especializados e de pequena escala. [...] O tempo de giro – que sempre é a chave da lucratividade capitalista – foi reduzido de modo dramático pelo uso de novas tecnologias produtivas (automação, robôs) e de novas formas organizacionais. Mas a aceleração do tempo de giro na produção teria sido inútil sem a redução do tempo de giro no consumo.
HARVEY, David. Condição pós-moderna: uma pesquisa sobre as origens da mudança cultural.12. ed. São Paulo: Loyola, 2003.
No texto, Harvey retrata o modelo de gestão produtiva
Observe o mapa abaixo.
Com base no mapa de uma empresa multinacional fabricante de tecidos, o professor de Geografia pode abordar