Questões de Conhecimentos Gerais - Movimentos Sociais, Discriminação e Desigualdade: Raça, classe e gênero para Concurso
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O texto a seguir contextualiza o tema tratado na questão
Mulheres no mercado de trabalho: grandes números
Ao analisar o comportamento da força de trabalho feminina no Brasil nos últimos 30 anos, o que chama a atenção é o vigor e a persistência do seu crescimento. Com um acréscimo de 32 milhões de trabalhadoras entre 1976 e 2007, as mulheres desempenharam um papel muito mais relevante do que os homens no crescimento da população economicamente ativa.
(Disponível em: www.fcc.org.br.)
É uma consequência direta da entrada da mulher no mercado de trabalho:
Leia o texto
Em 2017, uma minoria mais rica formada por 10% dos brasileiros detinha 43,3% da renda total do país. Na outra ponta, os 10% mais pobres detinham apenas 0,7% da renda total. A concentração da renda é semelhante à observada na pesquisa anterior, de 2016. Naquele ano, 43,4% da renda estava nas mãos dos 10% mais ricos e 0,8%, nas mãos dos 10% mais pobres. Considerando apenas os 1% que ficam no topo, a renda média foi de R$ 27.213 por mês -36,1 vezes a média recebida pela metade mais pobre da população, que ganhava R$ 754 por mês. A desigualdade é maior na região Nordeste, onde a razão foi de 44,9 vezes, e menor na Sul (25). Os dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) se referem ao ano passado, mas só foram divulgados nesta quarta-feira (11). A pesquisa sobre concentração de renda no Brasil considera todas as fontes de renda da população, como salário, aposentadoria, pensão e programas de transferência de renda, como o Bolsa Família. <https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2018/04/11/concentracao-renda-ibge.htm>. Acesso em 03/02/2019
Sobre a desigualdade social e de renda no Brasil, marque a opção falsa:
O trecho a seguir contextualiza o tema tratado na questão. Leia‐o atentamente.
“Primeira delegada especial para mulheres, Rosmary Corrêa conta que o equipamento foi a primeira política pública direcionada a vítimas de violência no Brasil. ‘A ideia era oferecer um espaço diferenciado para a mulher, que seria atendida por outras mulheres, para que ela ficasse mais à vontade para falar a respeito desse assunto’, lembra. Hoje, existem nove delegacias da mulher somente na capital paulista e 130 em todo o estado. A partir da criação da delegacia, o governo passou a ter ciência e a enxergar a violência sofrida pelas mulheres, tanto agressões físicas quanto discriminações e ofensas. Para atendê‐las integralmente, criou‐se um setor de assistência social, dentro da própria delegacia, além de um abrigo para mulheres que não podiam voltar para casa por medo de serem mortas pelo marido. ‘Tudo começou a aparecer depois que se mostrou a realidade que muitas mulheres viviam dentro de casa’, afirma Rosmary.”
(Disponível em: http://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos‐humanos/noticia/2015‐08/ha‐30‐anos‐delegacia‐da‐mulher‐deu‐inicio‐politicas‐de‐ combate.)
[...]
José Raimundo Carvalho, professor do programa de Pós-Graduação em Economia da UFC, explica que a perda de dias de trabalho pela violência é apenas um de uma série de impactos na atividade de trabalho das mulheres.
Disponível em: <https://www.uol.com.br/universa/noticias/redacao/2019/11/07/violencia-faz-mulher-faltar-18-dias-detrabalho-e-pais-perder-r-1-bi.htm>. Acesso em: 7 nov. 2019.
No Brasil, a legislação que tem por objetivo tratar da violência doméstica contra a mulher é conhecida como
Analise este gráfico.
Disponível em:<https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv101681_informativo.pdf>. Acesso em: 14 nov. 2019.
Os dados do boletim Desigualdades Sociais por Cor ou Raça no Brasil do IBGE, publicado em 13 de novembro de 2019, indicam, sobre as taxas de frequência escolar, que
Leia e observe atentamente a imagem a seguir:
Considerando dados acerca da população e desenvolvimento no Brasil, em especial a distribuição étnica
nas áreas rurais, é adequado afirmar que:
“Em reconhecimento da contribuição de Nelson Rolihlahla Mandela, mais conhecido como Mandela, para a cultura da paz e da liberdade, a Assembleia Geral da ONU declarou, em dezembro de 2009, o dia 18 de julho como “Dia Internacional Nelson Mandela”.”
Considerando o contexto internacional, acerca de Nelson Rolihlahla Mandela é adequado afirmar que:
(Maria Ligia Coelho Prado, América Latina no século XIX. Tramas, telas e textos)
O excerto acima está relacionado ao contexto
A desigualdade no Brasil é uma das piores do mundo. Os 10% mais ricos detêm 41,9% da renda total. Já o 1% mais abastado concentra 28,3% da riqueza. É a segunda maior concentração de renda do mundo nesse segmento da população, um índice vergonhoso. Esses dados chocantes foram reafirmados pela Organização das Nações Unidas (ONU) em seu relatório mais recente sobre o desenvolvimento humano.
Internet:<https://istoe.com.br>
Tendo o texto acima apenas como referência inicial e refletindo sobre o índice de desenvolvimento humano (IDH), julgue o item.
A desigualdade de renda no Brasil, apesar de ainda alta, vem apresentando uma tendência histórica de forte redução.
Do mercado financeiro a uma revolução no terceiro setor
Uma das brasileiras mais destacadas na Inglaterra, Daniela Barone fala sobre liderança feminina e Terceiro setor e dá dicas para quem está pensando em mudar de carreira.
Ela disse um sonoro não ao abonadíssimo mercado financeiro de Londres para começar do zero. Daniela Barone Soares, 40 anos, havia decidido que não correria mais atrás do primeiro milhão, do segundo… A virada aconteceu em 2004, exigiu a troca de apartamento e o corte de alguns mimos e fricotes, mas lhe caiu muito bem. Essa mineira de Belo Horizonte – aluna AAA do curso de economia da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e pós-graduada na meca dos administradores, a escola de negócios de Harvard com bolsa da Fundação Estudar – é um dos nomes mais respeitados do terceiro setor na Inglaterra.
(Disponível em: https://www.napratica.org.br/do-mercado-financeiro-a-uma-revolucao-no-terceiro-setor.)
O terceiro setor corresponde basicamente:
I.Rendas mais altas.
II.Crescimento econômico mais rápido.
III.Segurança alimentar.IV.Bem-estar da família.
São benefícios da educação das meninas as alternativas
I.A inserção da mulher no mercado de trabalho trouxe mudanças na sua relação com o mundo e gerou a necessidade de conciliar essa nova atividade com as demais áreas de sua vida.
II.O papel das mulheres, que antes se restringia praticamente às relações com a família, passou a ser visto na esfera pública, regido pelos princípios do mercado capitalista.
III.A organização familiar passou, então, por modificações na divisão das tarefas domésticas e na educação dos filhos.
IV.Mesmo sendo profissional, a mulher não se desvincula das atividades da vida familiar, passando a exercer dupla jornada e buscando reconhecimento.
Acerca da realidade na inserção da mulher no mercado de trabalho estão corretas as afirmativas
“Precisamos entender o que faz os ricos serem ricos. De um lado, eles têm elevada escolaridade, propriedades e acesso ao capital, o que lhes confere melhores oportunidades. Há, porém, outros fatores inaceitáveis do ponto visto ético e moral. Os ricos, especialmente os muitos ricos, beneficiam-se de um conjunto de privilégios gigantescos nas relações com o Estado.”
MEDEIROS, Marcelo. In: MARTINS, Rodrigo. A brutal desigualdade de renda continua a ser o traço definidor do Brasil. Revista Carta Capital, 4 out. 2017. p. 22.
De acordo com Marcelo Medeiros, é correto afirmar que, no Brasil, os ricos são mais ricos porque:
Ao longo do século XX, as mulheres conquistaram espaços em outros redutos antes de exclusividade masculina. Sobre o empoderamento das mulheres são apresentadas as seguintes considerações
I. Engenheiras, arquitetas, administradoras, cientistas: as mulheres conquistaram o direito de exercer as mais diversas profissões na busca da realização profissional.
II. Hoje as mulheres ocupam cargos de liderança em todas as áreas, como grandes executivas de empresas multinacionais, gestoras de empresas familiares, chefes de governo ou de pequenos negócios.
III. Há mais mulheres entrando na força de trabalho, mas, na parte da liderança, ainda há desequilíbrios.
IV. Houve aumento da participação das mulheres no mercado de trabalho, mas ainda existe desequilíbrio na questão salarial, como no resto do mundo.
Apesar do empoderamento das mulheres no mercado do trabalho, ainda existem desequilíbrios que precisam ser superados. Quais alternativas expressam esses desequilíbrios?