Questões de Concurso
Sobre brasil monárquico – primeiro reinado 1822- 1831 em história
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Em 1822, teve início a fase do Brasil Império, ou Período Imperial. Desde a vinda da Família Real (1808) para o Brasil até 1822 houve intensas transformações políticas tanto no Brasil quanto em Portugal, que acabaram por conduzir as elites brasileiras e o - _____________________,a declararem o Brasil um Império independente.
A Revolta dos Cabanos congregava diferentes grupos sociais insatisfeitos com a abdicação de D. Pedro I e com a apatia dos primeiros meses de governo regencial. Em vista desse contexto de inquietação das elites provinciais, o Senado aprovou o Ato Adicional de 1834, que revisava a Constituição de 1824 reforçando os mecanismos de atuação do Poder Executivo por meio da criação do Conselho de Estado, da eleição de regente único e do reforço do papel dos presidentes provinciais, eleitos indiretamente pelas assembleias provinciais.
Decorrida de forma pacífica e sem grandes abalos, a Independência do Brasil apoiava-se na existência de uma elite política homogênea, com uma base social firme e um projeto claro para a nova nação, na forma de uma monarquia constitucional de base econômica escravocrata.
A Constituição de 1824 veio constitucionalizar uma lei do Tratado Comercial de 1810 que se tornou necessária, pois era preciso enfrentar a questão do status dos estrangeiros não católicos que, por força de seus negócios, passaram a frequentar os mercados brasileiros e inundaram o comércio brasileiro. A lei referida consta no Título 8º, Das Disposições Gerais e Garantias dos Direitos Civis e Políticos dos Cidadãos Brasileiros da referida Constituição.
Segundo a lei referida na Constituição de 1824:
SILVA, Alberto da Costa e. População e Sociedade. In: SCHWARCZ, Lilia M. História do Brasil Nação: 1808 - 2010, volume 1, Crise colonial e independência: 1808 - 1830, coordenação de Alberto da Costa e Silva. Rio de Janeiro: Fundación Mapfre e Editora Objetiva, 2011. p. 38.
O movimento migratório para o Brasil, como descrito no trecho destacado, sobretudo entre o período joanino e o Primeiro Reinado, era justificado pela
A imagem anterior trata-se de Maria Quitéria de Jesus Medeiros, uma militar brasileira de origem humilde, que se tornou heroína. É considerada a primeira mulher desse modo, oficialmente, a primeira mulher a assentar praça numa unidade militar, em terras brasileiras.
Suas ações heroicas estão ligadas a uma data célebre e a um contexto importante da historiografia brasileira e dos
baianos especificamente que culminou no 2 de julho de 1923. Esse período foi marcado
Após a independência política, os portugueses sofreriam, rapidamente, a rejeição explícita dos nacionais. Contribuía fortemente para isso o fato de o Partido Português experimentar ascensão política no primeiro reinado, em detrimento do Partido Brasileiro, ao mesmo tempo em que Dom Pedro I, nascido em Portugal e herdeiro do trono luso, sofria o crescimento de sua impopularidade.
A rejeição e agressividade brasileiras direcionadas aos portugueses aumentariam sensivelmente com o passar dos anos no século XIX. Os lusos, na historiografia, eram tomados como sinônimos do passado colonial, de dependência e submissão brasileiras.
[Eduardo França Paiva, De português a mestiço: o imaginário brasileiro
sobre a colonização e sobre o Brasil. Em: Lana M. de C. Simam e
Thais N. de L. Fonseca (orgs.). Inaugurando a História e
construindo a nação. Discursos e imagens no ensino
de História. Adaptado]
A partir do excerto, é correto considerar que
Sobre a imagem a seguir, é correto afirmar que
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Patria-bruno.jpg
Em relação ao Brasil, as questões nacionais são objeto de estudos na tentativa de sua compreensão e encaminhamento. Segundo José Murilo de Carvalho:
“os mitos nacionais, especialmente os mitos de origem, e os heróis nacionais são alguns dos instrumentos mais poderosos para a construção das identidades nacionais [...]. A falta de identificação dos brasileiros com sua própria história é equiparada à falta de confiança nos líderes políticos, e mesmo pela sua clara rejeição a eles, incluindo aqueles eleitos para os mais altos cargos. (CARVALHO, José Murilo de. Nação imaginária: memória, mitos e heróis. In: NOVAES, Adauto (Org.). A crise do Estado-Nação. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003. p.p.398-412).
A partir do trecho e com base nos conhecimentos sobre identidade nacional, é CORRETO afirmar:
Por mais dignas de atenção que tenham sido as rebeliões nordestinas, o fato é que os rumos do país foram traçados, com menores sobressaltos e mudanças, a partir da capital e das províncias à sua volta. Foi assim na independência e seria assim no episódio da queda do primeiro imperador. Em março de 1824, Dom Pedro I dominava a cena, tendo condições políticas para dissolver a Constituinte e baixar uma Constituição. Sete anos depois, foi obrigado a abandonar o trono.
(FAUSTO, B. História do Brasil. 2.ed. São Paulo: Edusp,1995. p. 154).
Dentre os episódios ocorridos nesse intervalo de tempo, podemos apontar:
“Nenhuma sociedade pode fazer uma constituição perpétua ou sequer uma lei perpétua” (Thomas Jefferson).
A constituição brasileira de 1824, que foi outorgada, apresentou, entre outras determinações,