Questões de Concurso
Sobre brasil monárquico – primeiro reinado 1822- 1831 em história
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“A atuação das elites brasileiras na Independência e na definição do perfil político nacional partiu de uma estrutura escravista oposta a uma meta de ampliação dos direitos populares e mesmo contra o envolvimento participativo do conjunto da população brasileira . Até porque, por suas raízes, predominavam entre nossas elites as posições ideológicas de padrão bastante autoritário e conservador, mesmo quando se aproximavam das tendências liberais europeias do período".
(TRINDADE, Hélgio. Construção da cidadania e representação política: lógica liberal e práxis autoritária).
Como “tendências liberais europeias” no período elencado no texto pode-se identificar corretamente o:
Meu querido filho e imperador... Deixar filhos, pátria e amigos, não pode haver maior sacrifício; mas levar a honra ilibada, não pode haver maior glória. Lembre-se sempre de seu pai, ame a sua e a minha pátria, siga os conselhos que lhe derem aqueles que cuidarem de sua educação, e conte que o mundo o há de admirar... Eu me retiro para a Europa... Adeus, meu amado filho, receba a bênção de seu pai que se retira saudoso e sem mais esperanças de o ver. D. Pedro de Alcântara, 12 de abril de 1831
Imperador e Defensor Perpétuo do Brasil, coroado em 1822, D. Pedro I foi levado à abdicação nove anos depois. Diversos fatores contribuíram para essa decisão do Imperador, dentre os quais se pode destacar:
1. Início da Segunda Guerra Mundial 2. Revolução de 1930 3. Independência do Brasil 4. Criação oficial do Estado de Israel 5. Final da Guerra do Paraguai 6. Inconfidência Mineira
Assinale a alternativa que mostra a sequência dos fatos acima, em ordem cronológica, do mais antigo para o mais recente.
I. Durante o período imperial, no Brasil, o poder moderador servia como uma espécie de árbitro dos três poderes. Assim, o rei podia, através das atribuições do moderador, dissolver a Câmara dos Deputados e convocar novas eleições; além de escolher os senadores (cargo vitalício) através de uma lista dos eleitos. II. Ao longo do Ensino Fundamental, os estudos de história devem permitir ao estudante analisar e compreender o movimento de populações e mercadorias no tempo e no espaço e seus significados históricos, levando em conta o respeito e a solidariedade com as diferentes populações.
Marque a alternativa CORRETA:
A historiografia aponta que, à medida que o fim da escravidão se aproximava, aumentava a participação da população livre no processo eleitoral no Brasil imperial.
Os estudos sobre a formação de uma sociedade africana no Brasil são uma das principais novidades historiográficas a respeito do Brasil imperial.
A obra de Pedro Américo faz parte de
A imagem de um D. Pedro II velho
Em 1822, teve início a fase do Brasil Império, ou Período Imperial. Desde a vinda da Família Real (1808) para o Brasil até 1822 houve intensas transformações políticas tanto no Brasil quanto em Portugal, que acabaram por conduzir as elites brasileiras e o - _____________________,a declararem o Brasil um Império independente.
SILVA, Alberto da Costa e. População e Sociedade. In: SCHWARCZ, Lilia M. História do Brasil Nação: 1808 - 2010, volume 1, Crise colonial e independência: 1808 - 1830, coordenação de Alberto da Costa e Silva. Rio de Janeiro: Fundación Mapfre e Editora Objetiva, 2011. p. 38.
O movimento migratório para o Brasil, como descrito no trecho destacado, sobretudo entre o período joanino e o Primeiro Reinado, era justificado pela
Sobre a imagem a seguir, é correto afirmar que
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Patria-bruno.jpg
Em relação ao Brasil, as questões nacionais são objeto de estudos na tentativa de sua compreensão e encaminhamento. Segundo José Murilo de Carvalho:
“os mitos nacionais, especialmente os mitos de origem, e os heróis nacionais são alguns dos instrumentos mais poderosos para a construção das identidades nacionais [...]. A falta de identificação dos brasileiros com sua própria história é equiparada à falta de confiança nos líderes políticos, e mesmo pela sua clara rejeição a eles, incluindo aqueles eleitos para os mais altos cargos. (CARVALHO, José Murilo de. Nação imaginária: memória, mitos e heróis. In: NOVAES, Adauto (Org.). A crise do Estado-Nação. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003. p.p.398-412).
A partir do trecho e com base nos conhecimentos sobre identidade nacional, é CORRETO afirmar:
Leia atentamente o seguinte fragmento:
“Um facto revoltante, horroroso, succedeu quando da sua execução. O tiro de honra, fendendo a cabeça da pobre victima, fez saltarem os miolos e um dos militares presentes, o alferes-ajudante Manuel da Silva Braga, conhecido por Braga Visão, chamou um cachorro e os deu a devorar. Um acto de canibalismo.
Esse Braga Visão, assim chamado por causa do seu physico, muito alto e magro, de longas barbas brancas, physionomia patibular, foi, juntamente com o capitão Cabral e Teive o official commandante da tropa, que acompanhou ao supplicio Mororó e Pessoa Anta”.
STUDART, Guilherme. O Movimento Republicano de 1824 no Ceará. Revista do Instituto do Ceará, 1924, p.631.
O excerto acima, de autoria do Barão de Studart,
refere-se à execução de Luiz Inácio de Azevedo,
conhecido como Azevedo Bolão, e caracteriza-se
como um dos episódios que
O processo de formação do Estado brasileiro encontra várias possibilidades de leitura, dada a diversidade de projetos políticos existentes no Brasil, nas primeiras décadas do século XIX. Entre as conjunturas da independência (1822) e da abdicação (1831), o País conviveu com projetos diferentes de gestão política. Sobre as conjunturas mencionadas anteriormente e seus desdobramentos, marque V para as alternativas verdadeiras e F para as falsas:
I - ( ) Esse período é um dos menos conhecidos de nossa história, pois, para consolidar a independência, D. Pedro I proibiu a divulgação de notícias, sobretudo no exterior, e o ingresso de estrangeiros em solo brasileiro.
II - ( ) O acordo em torno do príncipe D. Pedro foi uma decorrência do receio de que a independência se transfigurasse em aberta luta política entre os diversos segmentos da sociedade brasileira. A Monarquia era a garantia da ordem escravista.
III - ( ) A crise que se instaurou no governo de D. Pedro I, entre outros fatos, teve como fato decisivo para a sua abdicação a Guerra da Cisplatina, território que se tornaria mais tarde o Uruguai. Derrotado, depois do conflito, D. Pedro I não resistiu, e assinou a carta de abdicação do trono em favor de seu filho Pedro de Alcântara ainda menino.
IV - ( ) Ao proclamar a independência, o príncipe D. Pedro rompeu com a comunidade portuguesa, que insistia em ocupar cargos públicos. A direção política do País foi entregue aos homens aqui nascidos, condição essencial para ser considerado cidadão no novo império.
V - ( ) Em 1831, as elites políticas brasileiras entraram em desacordo com o Imperador, que insistia em desconsiderar o legislativo, preocupando-se, excessivamente, em defender os interesses dinásticos de sua filha em Portugal, o que irritava as elites políticas locais.
VI - ( ) Com a abdicação, iniciou-se um período de polarização política entre os grupos que defendiam a volta de D. Pedro, os chamados jurujubas, e os que defendiam o federalismo, a república e o fim do Poder Moderador, os caramurus e os saquaremas, iniciava-se, assim, o período regencial.
A sequência correta é:
Acerca do constitucionalismo ibérico na primeira metade do século XIX, julgue (C ou E) o item seguinte.
Em Portugal, D. Miguel contava com a simpatia da Santa
Aliança e, sob a tutela desta, revogou a Constituição de 1822,
jurada por seu pai, D. João VI. Esse país contaria com
nova Constituição apenas em 1834, ao final da guerra civil
vencida por D. Pedro IV.
Considerando a célebre frase de Karl Clausewitz: “A guerra é a continuação da política por outros meios”, julgue (C ou E) o item a seguir, a respeito da participação brasileira no Teatro da Guerra ao longo de sua história.
D. Pedro I declarou guerra às Províncias Unidas do Rio da
Prata após a aceitação da incorporação da Banda Oriental,
província da Cisplatina para os brasileiros, pelo congresso
argentino, em 1825. As forças dos adversários se equilibravam
e a prolongação indefinida do conflito levou à intervenção da
Inglaterra. A violência do recrutamento forçado para a guerra,
os altos custos financeiros e a desmoralização do império
frente a um adversário supostamente mais fraco acirraram a
oposição interna ao monarca brasileiro.