Questões de Concurso
Sobre brasil monárquico – primeiro reinado 1822- 1831 em história
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I. No Brasil imperial, o Poder Moderador atuou como árbitro dos três poderes. Assim, com o apoio das camadas mais humildes da população, o Rei pôde dissolver a Câmara dos Deputados e convocar novas eleições, quando necessário, e agiu na escolha dos senadores – um cargo vitalício – através de uma lista de nobres qualificados.
II. Historicamente, a África representou uma expressiva fonte de abastecimento para o comércio de seres humanos. Esse fato pode ser evidenciado ao analisarmos os dados sobre o tráfico de africanos no período colonial do Brasil. Essa prática, além de suprir as colônias de força de trabalho, representava em si uma atividade altamente lucrativa.
Marque a alternativa CORRETA:
TEXTO 1
Para Schwarcz; Starling (2015, p. 289), “exemplar é o projeto elaborado por Jean-Baptiste Debret, artista francês que havia chegado ao Brasil em 1816 junto com outros colegas, mas que, a essas alturas, tornara-se uma espécie de artista da corte. Não por acaso, esse pintor, que fora responsabilizado por criar boa parte das imagens oficiais do período de d. João VI, agora, em 1822, era indicado para realizar uma alegoria para o pano de boca cortinado disposto no teatro de corte, o São João, onde d. Pedro faria seu discurso de posse e em seguida assistiria a uma apresentação que celebrava a sua coroação como primeiro imperador do Brasil”.
TEXTO 2
DEBRET, Jean-Baptiste. Cortina do palco do Teatro Tribunal por ocasião da coroação de D. Pedro I, ca.1822. In: SCHWARCZ, Lilia M.; STARLING, Heloísa M., 2015, p. 713.
A esse respeito, avalie as afirmações que os estudantes produziram durante uma observação dirigida do documento histórico.
I - A tapeçaria remetia à arte europeia e as palmeiras funcionavam como símbolos de um império nos trópicos.
II - A barca amarrada está carregada de sacos de café e maços de cana-de-açúcar, ilustrando os principais produtos da economia brasileira.
III - A família negra composta por um menino e sua mãe, ambos portando instrumentos agrícolas, foi uma forma de denunciar a escravidão nos trópicos.
IV - O grupo de indígenas armados, ao fundo da tela, busca representar o apoio dos nativos ao novo Estado.
Está correto apenas o que se afirma em
A Regência estava prevista na Constituição Política do Império do Brasil para o caso de vacância no poder. Essa representou a saída mais legítima para resolver a situação criada pela partida abrupta do imperador. A respeito do período, analise as assertivas a seguir:
I. Tão logo o Paço do Senado recebeu oficialmente a notícia da renúncia de Pedro I, elegeu uma regência provisória composta de três senadores: Francisco de Lima e Silva, considerado um liberal (favorável ao federalismo); Nicolau Vergueiro e José Joaquim Carneiro de Campos, os dois conservadores.
II. Os regentes provisórios restituíram a seus cargos os ministros demitidos por Pedro I, convocaram uma Assembleia Legislativa que deveria criar um novo corpo de leis, anistiaram os criminosos políticos e afastaram das tropas os estrangeiros considerados desordeiros.
III. A Regência Trina Permanente, eleita em 1831, contava com políticos moderados, uma elite política a serviço do rei, que foi decisiva na estrutura da organização política do Império. Promoveram a reorganização do Poder Judiciário e estabeleceram o tribunal do júri, além de reformar o Legislativo, que passou a ser capaz de limitar o exercício do Poder Moderador.
IV. A Regência Una de Feijó foi a responsável pela criação da Guarda Nacional: uma força pública a ser usada pelo poder central para conter manifestações e motins; seria constituída a partir do contingente populacional espalhado pelas províncias, mas vinculada ao ministro da Justiça.
Quais estão corretas?
Quais das medidas abaixo não fizeram parte desse processo?
“Em Pernambuco, em 2 de julho, estoura a Confederação do Equador, que representava uma primeira reação das províncias do Nordeste: Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí e Pará. A execução dos líderes do movimento gerou descontentamento e um novo nacionalismo, cada vez mais misturado com evidentes manifestações de antilusitanismo.”
SCHWARCZ, L. M. As barbas do imperador: D. Pedro II, um monarca nos trópicos. 2. ed. São Paulo, SP: Companhia das Letras, 1999. p. 48
A historiadora Lilian Schwarcz contextualiza uma passagem importante da política brasileira do século 19 e faz menção à (ao)
Estão CORRETAS apenas as afirmativas: