Questões de História - Brasil Monárquico – Primeiro Reinado 1822- 1831 para Concurso

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Q3069587 História
O antilusitanismo converteu-se no discurso da nacionalidade levado ao extremo; no nativismo exacerbado, que irmanava toda a classe de homens em um único sentimento compartilhado, resumido à derrubada do imperador. Mas não se pode simplificar a análise da situação. É preciso compreender os conflitos antilusitanos não apenas como disputas de nacionalidades, mas como rixas e divergências com conteúdo político bem mais amplo. Elas traziam em si, por um lado, propostas e ideias de liberdade e participação ativa; por outro, questões relacionadas ao mercado de trabalho setorizado, segmentado e hierarquizado.

(RIBEIRO, Gladys Sabina. 2002. p. 402.)

No contexto da Independência do Brasil e formação do Estado nacional brasileiro, o próprio príncipe D. Pedro personalizava uma ambiguidade, que acabou através de algumas ações, gerando polêmicas, uma vez que: 
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Q3051439 História
Desde a chegada da Família Real, em 1808, o Brasil deixava de se enquadrar no clássico modelo de colônia de exploração, pois muitas mudanças ocorreram nas relações com a metrópole portuguesa. Porém, o país ainda não estava constituído, pois apenas em 1822 oficialmente foram rompidas as amarras com Portugal. O longo processo de independência do Brasil, proclamado em 1822, envolveu uma série de conflitos e negociações. Sobre as ações desempenhadas por Dom Pedro I, no processo de independência do Brasil, assinale a afirmativa correta.
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Q3050106 História
Assinale a afirmativa que apresenta, corretamente, uma das medidas estabelecidas pela Constituição de 1824.
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Q3050105 História
As afirmativas a seguir descrevem corretamente as medidas tomadas durante o Período Joanino no Brasil, à exceção de uma. Assinale-a. 
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Q3035195 História

“A Colônia se diversificava. As formas de ocupação que haviam garantido a presença portuguesa entre os séculos XVI e XVII, ou seja, o latifúndio e a monocultura, passaram a conviver crescentemente com outras atividades econômicas.” (Del priore, Mary. Venâncio, Renato. Uma breve história do Brasil. São Paulo. Planeta. 2010. p. 135).

Avalie as proposições a seguir, considerando a realidade sócio-economica da América portuguesa.


I- A vida urbana trouxe para a cena vários atores, entre eles os ciganos. Só não há registro, neste espaço, de artesãos, devido à proibição da metrópole da colônia ter sua própria produção.


II- Um intricado mundo de comerciantes dominava as várias áreas da América portuguesa. Sua imensidão territorial gerou, contudo, o aparecimento de comerciantes volantes, gente acostumada a percorrer grandes distâncias levando seus produtos em uma ou outra direção. A maioria branca, nascida no Brasil.


III- Em Salvador, no início do século XIX, um dado digno de registro é que não há na capital baiana a presença de indigentes mendigando em suas ruas devido a ser um centro administrativo onde centralizava recursos.


É CORRETO o que se afirma apenas em:

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Q3026909 História
“A colonização foi um empreendimento do governo colonial aliado a particulares.”
Texto extraído de: CARVALHO, José Murilo de. Cidadania no Brasil: o longo caminho. 6ª edição. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2004, p. 18.

Sobre o período colonial brasileiro, conforme análise de José Murilo de Carvalho, é CORRETO afirmar:
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Q3019931 História
Assinale a alternativa correta a respeito da Constituição de 1824:
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Q3010613 História
Em 1807, França e Inglaterra aumentaram as pressões sobre Portugal. A França assinou um tratado com a Espanha prevendo a divisão do território português entre os dois países. Já a Inglaterra mobilizou uma forte armada perto de Lisboa e exigiu que Portugal tomasse a decisão. Portugal, no entanto, tinha um triunfo: o Brasil.

Sobre a vinda da Corte Portuguesa para o Brasil, assinale a alternativa INCORRETA: 
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Q3008361 História
A historiografia sobre a preparação para a boa morte registra ser essa uma prática de longa data. No Brasil, no século XIX, ante à eminência da morte, dívidas antigas eram confessadas. Confessava-se dívidas nunca pagas às casas comerciais, caixeiros confessavam ter negociado indevidamente, há anos, com o dinheiro da esposa. Assim, a morte corrigia os declaradamente desonestos. Dessa forma, a morte:
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Q2869306 História

Sobre a adesão do Ceará à Confederação do Equador, marque (V) para as assertivas VERDADEIRAS e (F) para as FALSAS.

( ) Mesmo após a separação administrativa entre Ceará e Pernambuco, persistiu entre as duas províncias uma ligação político-econômica principalmente no que diz respeito à produção algodoeira e à criação de bovinos. Tal ligação manteve o Ceará em consonância com o movimento que se iniciava em Pernambuco.

( ) O Nordeste, em geral, passava por uma crise econômica que se fazia sentir sobretudo sobre os mais pobres. Além do mais, o Ceará ainda sofria os efeitos da retração econômica desde a década de 1820 com a queda da exportação do algodão. A República do Equador era então a solução para os problemas do Nordeste e do Ceará, pois o governo central dispensava a eles uma atenção mínima.

( ) No Ceará, o desejo de manter o poder pelos “patriotas” ou liberais fortemente representados pela família Alencar levou a uma adesão direta no conflito, já que a Constituição de 1824 havia interferido e ameaçava o domínio político do grupo no Ceará. Assim, ainda que o discurso de defesa da liberdade fosse, no fundo, uma desculpa para preservar os latifundiários no poder, os liberais desejavam participar do movimento pernambucano para pôr fim à expansão dos aliados de D. Pedro I.

( ) O centralismo político imperial também foi um motivo significativo para a adesão do Ceará à Confederação do Equador, já que a política imperial colocava o Nordeste nos interesses do Centro-Sul do País, contrariando a autonomia experimentada pelos latifundiários nordestinos.

Marque a alternativa que indica sequência CORRETA.

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Q2847319 História
Em 1808, a Corte Portuguesa chegou ao Rio de Janeiro, marcando o início de um período conhecido como:
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Q2812501 História

“A arte efêmera, tão presente nessa liturgia real, estreitou os laços entre D. Pedro e a dócil e domesticada América, numa relação de amor. Num arco do triunfo em Caeté, ela proclamava: Dons, que negueis aos Tiranos,/ Aceitai, meu Defensor,/ Submissão, e Fé Te juro,/ Meu Primeiro Imperador. Pelas mãos de D. Pedro e sua Constituição, a América poderia sair definitivamente do reino da natureza e viver, em si e por si, o reino da politica. Sua sapiência e maturidade residiam em poder reconhecer corretamente tirania e o bom governo. Ao escolher o segundo, provava sua capacidade de progredir. D. Pedro transformou-se em seu ‘defensor perpétuo’, ao defende-la do inimigo externo – o colonialismo português –, reforçando o caráter heroico do bom governante.” Schiavinatto, I. L. Questões depoder na fundação do Brasil: o governo dos homens e de si (c. 1780-1830). In Malerba, J. (org.) A independência brasileira – novas dimensões. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2006.

São características da Constituição Imperial Brasileira de 1824, a Constituição Outorgada:

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Q2812500 História

“Consumada a independência politica e tornando-se essa sabida pelo conjunto das províncias em fins de 1822, restou aos autonomistas pernambucanos se conformarem com o chamado ‘projeto do Rio de Janeiro’.” Silva, Luiz Geraldo Santos da. O avesso da independência: Pernambuco (1817-24). In Malerba, J. (org.) A independência brasileira – novas dimensões. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2006. O projeto instalado após o processo de independência do Brasil pode ser caracterizado como:

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Q2812498 História

“Da partida do rei, em abril de 1821, até o fechamento da Assembleia, em novembro de 1823, a imprensa abrigou um debate de características democráticas, porém sem regras definidas. A situação de instabilidade e indefinição politica que o país vivia fez com que o debate alcançasse níveis de violência tais que incluíram o insulto, o palavrão, os ataques pessoais e até a agressão corporal, anunciada ou levada à prática. O processo de independência estimulou a participação democrática e, com ela, a emergência de estilos de escrita ricos, variados, originais. A liberação da imprensa possibilitou a escritores e leitores brasileiros a abertura para uma multiplicidade de ideias e atitudes.” Lustosa, I. Insultos impressos: o nascimento da imprensa no Brasil. In Malerba, J. (org.) A independência brasileira – novas dimensões. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2006.

Sobre o processo de independência do Brasil assinale a alternativa correta:

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Q2805538 História

Organizando o poder: a primeira Constituição do Brasil.


Enquanto as lutas ocorriam, ganhava intensidade um novo conflito, que tinha como cenário a Assembleia Constituinte, convocada para elaborar a carta magna do país. (...) Tão logo iniciaram os trabalhos na Assembleia em 03 de maio de 1823, dois grupos se configuraram: de um lado, o chamado Partido Brasileiro, que propunha uma monarquia constitucional em que o Imperador deveria se submeter às leis; de outro, o Partido Português, que defendia o fortalecimento do poder do Imperador. Os grupos só estavam de acordo em duas questões:

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Q2804730 História

“Casa Real” é uma expressão utilizada para identificar uma família ou dinastia que governa ou governou um determinado território por certo período. No Brasil, apenas uma “Casa Real” esteve no poder durante o período em que este foi uma monarquia, sendo esta a mesma que também governou Portugal por diversos anos, estamos falando da Casa de?

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Q2801666 História

As opções a seguir apresentam aspectos sociopolíticos estabelecidos pela Constituição de 1824, à exceção de uma. Assinale-a.

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Ano: 2016 Banca: IF-RS Órgão: IF-RS Prova: IF-RS - 2016 - IF-RS - Professor - História |
Q2783812 História

A história do Brasil imperial foi marcada por diversos conflitos. Destaca-se, por exemplo, as revoltas ocorridas no período regencial. Sobre elas, é possível afirmar:

Alternativas
Ano: 2016 Banca: IF-RS Órgão: IF-RS Prova: IF-RS - 2016 - IF-RS - Professor - História |
Q2783796 História

Sobre o século XIX no Brasil:


I. Pode-se considerar que a vinda da família real para o Brasil constituiu-se em importante etapa no sentido de emancipação do Brasil como país.

II. O governo de D. Pedro I teve características conservadoras, tais como o fechamento da Assembleia Constituinte e a outorgação de uma Constituição elaborada sem a participação de instituições legislativas.

III. O período regencial teve papel crucial na manutenção da centralização das decisões políticas nas mãos do Poder Executivo.

Assinale a alternativa em que todas as afirmativas estão CORRETAS:

Alternativas
Ano: 2016 Banca: IF-RS Órgão: IF-RS Prova: IF-RS - 2016 - IF-RS - Professor - História |
Q2783793 História

De acordo com Farlane in Malerba (2006, p.387): “Quando o Brasil se tornou independente em 1822, juntou-se ao crescente número de colônias europeias nas Américas que haviam rompido com suas respectivas metrópoles e se transformado em países autônomos”. (MCFARLANE, Anthony. Independências americanas na era das revoluções: conexões, contextos, comparações. In: MALERBA, Jurandir (Org). A Independência Brasileira: novas dimensões. Rio de Janeiro: 2006).


Analise as afirmativas, identificando com “V” as VERDADEIRAS e com “F” as FALSAS, assinalando a seguir a alternativa CORRETA, na sequência de cima para baixo:


( ) A secessão do Brasil, em relação a Portugal, deu-se de maneira diversa daquelas levadas a cabo pelas colônias da América hispânica em seus processos de ruptura com a metrópole espanhola.

( ) Os processos de independência das colônias da América espanhola envolveram longos enfrentamentos armados, enquanto o Brasil vivenciou um processo relativamente pacífico.

( ) Entretanto, a emancipação do Brasil fez parte de um processo mais amplo que teve início com o fim do imperialismo napoleônico.

( ) A crise das monarquias ibéricas influenciou sobremaneira os processos de independência, inclusive o brasileiro.

Alternativas
Respostas
1: C
2: D
3: A
4: D
5: E
6: D
7: B
8: E
9: D
10: E
11: E
12: A
13: B
14: E
15: E
16: E
17: E
18: C
19: A
20: E