Questões de Concurso
Sobre construção de estados e o absolutismo em história
Foram encontradas 118 questões
Qual tratado de 1648 marcou o fim da Guerra dos Trinta Anos e simbolizou o declínio do poder do Sacro Império Romano-Germânico, um exemplo de absolutismo?
Qual foi a principal causa da Revolta Camponesa Inglesa em 1381?
As monarquias absolutas introduziram os exércitos regulares, uma burocracia permanente, o sistema tributário nacional, a codificação do direito e os primórdios de um mercado unificado. Todas essas características parecem ser eminentemente capitalistas. Uma vez que elas coincidem com o desaparecimento da servidão, uma instituição nuclear do primitivo modo de produção feudal na Europa, as descrições do absolutismo por Marx e Engels como um sistema de Estado correspondente a um equilíbrio entre a burguesia e a nobreza – ou mesmo a uma dominação direta do capital –, sempre pareceram plausíveis. No entanto, um estudo mais detido das estruturas do Estado absolutista no Ocidente invalida inevitavelmente tais juízos.
(Perry Anderson. Linhagens do Estado absolutista. Adaptado)
De acordo com Anderson, a estrutura dos Estados absolutistas foi determinada
I. Portugal.
II. Espanha.
III. França.
Quais estão corretas?
O Absolutismo Monárquico foi um sistema político em que os reis concentravam em suas mãos o poder total, com poucas ou nenhuma limitações de outros poderes. Durante o período de expansão marítima, os reis absolutistas foram fundamentais para as conquistas ultramarinas que caracterizaram o início da globalização. Sobre o Absolutismo Monárquico e a Expansão Marítima Europeia, analise as afirmativas a seguir:
I. O absolutismo monárquico foi um fator fundamental para a expansão marítima, pois os reis concentravam o poder nas suas mãos, permitindo que os investimentos necessários para os descobrimentos fossem centralizados e direcionados pelo Estado.
II. A expansão marítima europeia foi exclusivamente promovida por monarquias absolutistas, deixando de lado as repúblicas e as cidades-estado que também tiveram papel nas grandes navegações.
III. A busca por novas rotas comerciais e territórios para exploração foi motivada, em grande parte, pela necessidade de financiar as grandes cortes absolutistas, especialmente as de Portugal e Espanha, por meio das riquezas provenientes das colônias.
Assinale a alternativa correta:
( ) O absolutismo justificava-se por teorias como o "Direito Divino dos Reis", que afirmava que o poder do monarca era uma concessão direta de Deus, tornando o rei inquestionável.
( ) No sistema absolutista, os nobres e a burguesia eram plenamente integrados ao governo, participando das decisões políticas e limitando a autoridade do rei.
( ) O absolutismo foi essencial para consolidar a formação das Monarquias Nacionais, fortalecendo o poder centralizado e reduzindo a fragmentação feudal.
( ) Os monarcas absolutistas promoviam políticas mercantilistas, buscando aumentar o acúmulo de riquezas e o fortalecimento econômico do Estado como forma de garantir sua autonomia.
A sequência CORRETA é:
As tentativas de se estabelecerem critérios objetivos sobre a existência de nacionalidade, ou de explicar por que certos grupos se tornaram ‘nações’ e outros não, frequentemente foram feitas com base em critérios simples como a língua ou a etnia ou em uma combinação de critérios como a língua, o território comum, a história comum, os traços culturais comuns e outros mais. (...) Todas as definições objetivas falharam pela óbvia razão de que (...) sempre é possível descobrir exceções. (...) os critérios usados para esse objetivo são em si mesmos ambíguos, mutáveis, opacos (...)”.
(HOBSBAWM, Eric. Nações e Nacionalismo desde 1780. Paz e Terra. São Paulo. 1998.)
Pode-se concluir acerca dos estudos de Hobsbawm sobre o tema, pegando o caso da formação do Estado Nacional italiano, que:
Maquiavel é um homem todo da sua época; e a sua ciência política representa a filosofia do tempo, que tende para a organização das monarquias nacionais absolutas, a forma política que permite e facilita um ulterior desenvolvimento das forças produtivas burguesas. Em Maquiavel pode descobrir-se in nuce (de forma concisa) a separação dos poderes e o parlamentarismo (o regime representativo): a sua “ferocia” dirige-se contra os resíduos do mundo feudal, e não contra as classes progressistas. O Príncipe deve pôr termo à anarquia feudal (...).
(GRAMSCI, António S. F. Obras Escolhidas. Editorial Estampa. Lisboa, 1974. Pp. 273-274.)
António Gramsci aprofundou seus estudos sobre “A Política como Ciência Autônoma”, retornando à Maquiavel, quando esse delineou os princípios fundamentais para a constituição dos Estados Modernos, e chamou a atenção para uma série de considerações que devem ser feitas acerca do momento em que Maquiavel elaborava seus estudos, que se apresentava “estreitamente ligado às condições e às exigências de seu tempo”, tais como:
Durante o período moderno, o Absolutismo Monárquico foi o regime de governo dominante nos estados europeus. Alguns pensadores, intitulados de “Teóricos do Absolutismo” argumentavam a favor desta forma de governo através da elaboração de discursos políticos. Thomas Hobbes foi um deles, afirmava que os homens viviam em um estado natural, seguindo somente aos seus próprios interesses, havendo a necessidade de um contrato no qual os governados renunciariam a todos os direitos em favor do monarca, que seria responsável por controlar a sociedade e colocar ordem no caos. Este pensamento de Hobbes está descrito em qual obra?
Na Inglaterra, o absolutismo real não foi tão forte como na França e sua abolição ocorreu precocemente. Por quais motivos isso ocorreu?
Julgue o item que se segue.
Portugal consolidou sua monarquia nacional
exclusivamente sob a influência da Dinastia de Borgonha,
sem a necessidade de qualquer mudança dinástica ou
reforma subsequente para fortalecer seu estado nacional.
Conforme o autor nos informa, a construção da imagem do monarca absolutista fundamentou-se em representações sobre o mundo antigo clássico. Podemos também acrescentar outros elementos de referência para compor a imagem de um monarca universal. Nesse sentido, para analisar a construção da imagem de Luís XIV, devemos considerar