Questões de Concurso
Sobre construção de estados e o absolutismo em história
Foram encontradas 110 questões
I. Portugal.
II. Espanha.
III. França.
Quais estão corretas?
O Absolutismo Monárquico foi um sistema político em que os reis concentravam em suas mãos o poder total, com poucas ou nenhuma limitações de outros poderes. Durante o período de expansão marítima, os reis absolutistas foram fundamentais para as conquistas ultramarinas que caracterizaram o início da globalização. Sobre o Absolutismo Monárquico e a Expansão Marítima Europeia, analise as afirmativas a seguir:
I. O absolutismo monárquico foi um fator fundamental para a expansão marítima, pois os reis concentravam o poder nas suas mãos, permitindo que os investimentos necessários para os descobrimentos fossem centralizados e direcionados pelo Estado.
II. A expansão marítima europeia foi exclusivamente promovida por monarquias absolutistas, deixando de lado as repúblicas e as cidades-estado que também tiveram papel nas grandes navegações.
III. A busca por novas rotas comerciais e territórios para exploração foi motivada, em grande parte, pela necessidade de financiar as grandes cortes absolutistas, especialmente as de Portugal e Espanha, por meio das riquezas provenientes das colônias.
Assinale a alternativa correta:
( ) O absolutismo justificava-se por teorias como o "Direito Divino dos Reis", que afirmava que o poder do monarca era uma concessão direta de Deus, tornando o rei inquestionável.
( ) No sistema absolutista, os nobres e a burguesia eram plenamente integrados ao governo, participando das decisões políticas e limitando a autoridade do rei.
( ) O absolutismo foi essencial para consolidar a formação das Monarquias Nacionais, fortalecendo o poder centralizado e reduzindo a fragmentação feudal.
( ) Os monarcas absolutistas promoviam políticas mercantilistas, buscando aumentar o acúmulo de riquezas e o fortalecimento econômico do Estado como forma de garantir sua autonomia.
A sequência CORRETA é:
As tentativas de se estabelecerem critérios objetivos sobre a existência de nacionalidade, ou de explicar por que certos grupos se tornaram ‘nações’ e outros não, frequentemente foram feitas com base em critérios simples como a língua ou a etnia ou em uma combinação de critérios como a língua, o território comum, a história comum, os traços culturais comuns e outros mais. (...) Todas as definições objetivas falharam pela óbvia razão de que (...) sempre é possível descobrir exceções. (...) os critérios usados para esse objetivo são em si mesmos ambíguos, mutáveis, opacos (...)”.
(HOBSBAWM, Eric. Nações e Nacionalismo desde 1780. Paz e Terra. São Paulo. 1998.)
Pode-se concluir acerca dos estudos de Hobsbawm sobre o tema, pegando o caso da formação do Estado Nacional italiano, que:
Maquiavel é um homem todo da sua época; e a sua ciência política representa a filosofia do tempo, que tende para a organização das monarquias nacionais absolutas, a forma política que permite e facilita um ulterior desenvolvimento das forças produtivas burguesas. Em Maquiavel pode descobrir-se in nuce (de forma concisa) a separação dos poderes e o parlamentarismo (o regime representativo): a sua “ferocia” dirige-se contra os resíduos do mundo feudal, e não contra as classes progressistas. O Príncipe deve pôr termo à anarquia feudal (...).
(GRAMSCI, António S. F. Obras Escolhidas. Editorial Estampa. Lisboa, 1974. Pp. 273-274.)
António Gramsci aprofundou seus estudos sobre “A Política como Ciência Autônoma”, retornando à Maquiavel, quando esse delineou os princípios fundamentais para a constituição dos Estados Modernos, e chamou a atenção para uma série de considerações que devem ser feitas acerca do momento em que Maquiavel elaborava seus estudos, que se apresentava “estreitamente ligado às condições e às exigências de seu tempo”, tais como:
Considere os itens abaixo, em relação ao Absolutismo na Inglaterra.
I. O Rei Henrique VIII ao confiscar e vender parte dos bens eclesiásticos contribuiu para a expansão de cercamentos e das relações capitalistas no campo.
II. A publicação do Ato de Supremacia (1534) deu ao Rei a chefia da nova Igreja, convertida em um dos sustentáculos do Absolutismo na Inglaterra.
III. O apogeu do Absolutismo foi no tempo da rainha Vitória, época de nítida prosperidade econômica devido à política imperialista nos mares.
IV. Foi no reinado de Carlos I (1625 — 1649) que a experiência do Absolutismo Monárquico chegou ao fim com o movimento chamado de “Revolução Puritana”.
V. No governo do Oliver Cromwell, rei calvinista, o Absolutismo chegou ao seu esplendor ao transformar a Inglaterra em “Rainha dos Mares”.
Pode-se afirmar que apenas
Considerando-se as determinações socioeconômicas do processo de estruturação do “Absolutismo Monárquico” na Europa Ocidental, pode-se inferir:
Considerando o mundo europeu de transição no qual se estruturou o Mercantilismo europeu na Idade Moderna, podemos afirmar:
“Excepcionalmente, contudo, há períodos em as classes em luta se equilibram, de tal modo, que o poder de Estado, pretenso mediador, adquire momentaneamente um certo grau de autonomia em relação a elas. Assim, aconteceu com a monarquia absoluta dos séculos XVII e XVIII, que manteve o equilíbrio” (ENGELS, F. citado por ANDERSON, Perry, Linhagens do Estado Absolutista. São Paulo: Brasiliense, p.15) As classes em equilíbrio das quais nos fala Engels são:
Leia atentamente as assertivas a seguir, sobre o absolutismo europeu.
I. O poder da monarquia espanhola no século XV, temido externamente enquanto defensor do catolicismo, detentor de vastos territórios e recursos financeiros aparentemente infindáveis, internamente se encontrava cindido pela existência de diversas autoridades locais, jurídicas, o mesmo sendo bastante questionado, especialmente nas cidades, mais castigadas pela carga tributária.
II. A partir de Henrique IV, a França entra num processo acelerado de centralização política, a partir da busca pela pacificação religiosa com o Édito de Nantes. Igualmente favorecido pela necessidade de cooperação da nobreza com o monarca para a derrota das revoltas camponesas, e também pela venda de cargos junto ao governo.
III. O processo de centralização de poder inglês sofreu atribulações, tendo iniciado com a ascensão de Henrique VII, dos Tudor, sofrendo retrocesso com as lutas religiosas no período de seu sucessor, que perdeu o domínio de parte das terras do clero católico rebelde ante o processo reformista implementado de cima a baixo, obtendo estabilidade apenas no governo de Eduardo
VI, quando o monarca restabeleceu o controle territorial e religioso sob doutrina anglicana.
Sobre as frases, pode-se afirmar.
Na Idade Moderna, as relações entre as monarquias europeias e a Igreja Católica foram fundamentais para a construção dos Estados que emergiram nos séculos posteriores. Sobre isso, é exemplar o caso da Companhia de Jesus, que desde os primeiros momentos exerceu um papel fundamental na colonização da América e junto a diferentes Coroas, para o fortalecimento do catolicismo em nível mundial.
Em relação à participação da Igreja Católica, e dos jesuítas em específico, no processo de colonização da América e de construção do Estado português, é possível afirmar que:
Não foi um filósofo que justificou a existência de um Estado Absolutista:
Assinale a alternativa que expressa corretamente, uma prática dos Estados modernos absolutistas.
“O Estado sou eu”. Com esta celebre frase Luís XIV, o Rei-sol, expressa de fato: