Questões de Concurso Sobre construção de estados e o absolutismo em história

Foram encontradas 105 questões

Q2185296 História
“Ela é imaginada porque mesmo os membros da mais minúscula das nações jamais conhecerão, encontrarão ou nem sequer ouvirão falar da maioria de seus companheiros, embora todos tenham em mente a imagem viva da comunhão entre eles”.
ANDERSON, Benedict R. Comunidades imaginadas: reflexões sobre a origem e a difusão do nacionalismo. Trad. Denise Bottman. São Paulo: Companhia das Letras, 2008, p. 32.
O excerto acima, da obra Comunidades imaginadas, de Benedict Anderson, traz à tona a relevância do processo de formação dos nacionalismos dos Estados. Sobre este processo, assinale a alternativa incorreta.
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Ano: 2023 Banca: SELECON Órgão: Prefeitura de Nova Mutum - MT
Q2166024 História
Surgido como uma forma de governo defensora do poder absoluto do monarca, o Absolutismo predominou no cenário político e administrativo europeu durante a Época Moderna, mais precisamente entre os séculos XVI e início do XIX. Dentre os fatores que ajudam a explicar o Absolutismo Monárquico, destaca-se o:
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Q2085272 História
Uma pessoa instituída, pelos atos de uma grande multidão, mediante pactos recíprocos uns com os outros, como autora, de modo a poder usar a força e os meios de todos, da maneira que achar conveniente, para assegurar a paz e a defesa comum. O titular dessa pessoa chama-se soberano, e se diz que possui poder soberano. Todos os restantes são súditos.
(Thomas Hobbes. Leviatã ou a matéria, forma e poder de um Estado eclesiástico e civil. São Paulo: Ícone, 2000. p. 126.)
Ao longo do século XVI, a dinâmica entre o poder da Igreja e os Estados modernos sofreu várias mudanças. Em sintonia com a mentalidade da época, alguns pensadores europeus dos séculos XVI e XVII elaboraram teorias que buscavam legitimar a concentração do poder no rei. Thomas Hobbes, citado anteriormente, era um deles, e preconizava, dentre outras ideias:
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Q2076748 História
“As ideias do século XVII sobre a relação entre a arte e poder podem ser dispostas ao longo de um espectro. De um lado havia os escritores que pareciam conferir à imagem real seu valor nominal, fossem eles poetas a escrever odes ao rei, historiadores a narrar suas vitórias ou eruditos a descrever as decorações de Versalles”. ( BURKE, Peter. A Fabricação do Rei: a construção da imagem pública de Luís XIV. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1994. p. 17)
O longo reinado de Luís XIV está inserido num período da história em que o absolutismo real era justificado por pensadores, funcionando como máquina de propaganda. O filósofo que defendeu a Teoria do Direito Divino imortalizada na obra “Política Segundo a Sagrada Escritura” foi:
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Q2064268 História
O absolutismo monárquico, comum na Europa entre os séculos XVI e XIX, foi uma forma de governo que defendia o poder absoluto do rei sobre toda a nação. A respeito do absolutismo, assinale a alternativa correta
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Q2061618 História
Julgue as sentenças abaixo como VERDADEIRAS ou FALSAS:
1.(__)Seguindo a teoria do poder divino dos reis, as monarquias absolutistas foram amplamente apoiadas pela Igreja Católica.
2.(__)O absolutismo monárquico se forjou a partir de um rompimento com a ordem política medieval.
3.(__)O despotismo esclarecido propunha reformas que chegavam a ameaçar a soberania dos próprios reis em nome de uma pretensa liberdade.
A sequência CORRETA é:
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Q2060392 História
Entre 25 e 27 de novembro de 1807, cerca de 10 a 15 mil pessoas embarcaram em navios portugueses, rumo ao Brasil, sob a proteção da frota inglesa. Todo um aparelho burocrático vinha para a Colônia: ministros, conselheiros, juízes da Corte Suprema, funcionários do Tesouro, patentes do exército e da marinha, membros do alto clero. Esse fato deu-se por qual motivo?  
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Q2033296 História

O historiador Eric Hobsbawm, na sua obra intitulada “Nações e nacionalismo desde 1780”, ao estudar o fenômeno do nacionalismo, procurou explicar o surgimento deste fenômeno na Europa do século XIX, ligado, entre outras razões, a uma presença mais efetiva dos poderes do Estado na sociedade daquele período.


Cada vez mais o Estado detinha informações sobre cada um dos indivíduos e cidadãos através do instrumento representado por seus censos periódicos regulares (que só se tornaram comuns depois da metade do século XIX), através da educação primária teoricamente compulsória e através do serviço militar obrigatório, onde existisse.


HOBSBAWM, Eric. Nações e nacionalismo desde 1780. Rio de

Janeiro: Paz e Terra. 1990. p.102.


Com base nas abordagens históricas acerca do controle do Estado sobre a sociedade civil no século XIX, é correto afirmar:

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Q2016102 História
“Entretanto, para entender a rapidez com que a Reforma espalhou-se pela Alemanha, é importante conhecer a situação do país ao tempo de Lutero, traçando um breve desenho do terreno fértil onde suas pregações floresceram com muita força e rapidez.” (MICELI, Paulo. História Moderna. São Paulo: Contexto, 2018, p. 77). Analise os itens sobre a Alemanha no período da Reforma religiosa e assinale a alternativa correta.
I- Era um país unificado. II- Tinha um Imperador e várias lideranças regionais. III- Possuía uma burguesia que apoiava a Igreja. IV- Contava com uma monarquia centralizada.
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Q1991206 História
“O Estado sou eu.” Essa frase de Luís XIV, rei de França, expressa de fato:
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Q1991203 História
“Três razões fazem ver que este governo é o melhor. A primeira, é que é o mais natural e se perpetua por si próprio… A segunda razão... é que esse governo é o que interessa mais na conservação do Estado e dos poderes que o constituem: o príncipe, que trabalha para o see Estado, trabalha para os seus filhos... A terceira razão tira-se da dignidade das casas reais… O trono real não é trono de um homem, mas o trono de Deus… O rei vê mais longe e de mais alto… e deve-se obedecer-se-lie sem murmura, pois o murmúrio é uma disposição para sedição”.
(BOSSUET, Jaques-Benigne. Política Tirada da Sagrada Escritura. In: FREITAS, Gustavo de. 900 Textos e Documentos de História. Lisboa, Plátano Editora, s/d, p.201.)
No trecho acima, Bossuet justificou uma forma de organização do Estado europeu na Idade Moderna, em relação à qual é CORRETO afirmar que:
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Q1929971 História
            A destruição do passado – ou melhor, dos mecanismos sociais que vinculam nossa experiência pessoal à das gerações passadas – é um dos fenômenos mais característicos e lúgubres do final do século XX. Quase todos os jovens de hoje crescem em uma espécie de presente contínuo, sem qualquer relação orgânica com o passado público da época em que vivem. Por isso os historiadores, cujo ofício é lembrar o que os outros esquecem, tornam-se mais importantes que nunca.

Eric Hobsbawm. Era dos Extremos: o breve século XX (1914-1991).
São Paulo: Companhia das Letras, 1995, p. 13 (com adaptações). 

Tendo o texto acima apenas como referência inicial, julgue o item.


Na literatura e nas artes em geral, o Romantismo do século XIX exerceu vigorosa influência na afirmação do nacionalismo e na consolidação dos Estados nacionais.

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Q1927897 História

Considerando as transformações sociais e econômicas da América portuguesa no século 18, julgue (C ou E) o item a seguir. 


A organização familiar na sociedade da América lusa do século 18 esteve pautada por concepções corporativas e estamentais de Antigo Regime. A dinâmica social de uma monarquia pluricontinental como a portuguesa permitia a construção de relações de parentesco extensas, reunindo, além dos consanguíneos, colaterais, criados e escravizados, classificados e organizados por uma hierarquia rigidamente vinculada ao nascimento.  

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Q1912057 História
A formação dos países ibéricos foi resultado de uma série de processos políticos, culturais e sociais. De certa forma, os conflitos militares que ocorreram na região foram determinantes para o surgimento de novos Estados criados e fortalecidos em decorrência das guerras de:  
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Q1854310 História
Leia o excerto a seguir.
“A guerra que Napoleão movia na Europa contra a Inglaterra, em princípio do século XIX, acabou por ter consequências para a Coroa portuguesa. Após controlar quase toda a Europa Ocidental, Napoleão impôs um bloqueio ao comércio entre a Inglaterra e o continente. Portugal representava uma brecha no bloqueio e era preciso fechá-la. Em novembro de 1807, tropas francesas cruzaram a fronteira de Portugal com a Espanha e avançaram em direção a Lisboa.”
FAUSTO, B. História Concisa do Brasil. São Paulo: Edusp, 2009. p. 66.
No excerto acima o autor faz referência ao contexto da
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Q1852272 História

Com relação às Revoluções Inglesas do século XVII, julgue o item que se segue.


A Revolução Gloriosa reforçou o poder monárquico e restringiu drasticamente o poder do parlamento.

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Q1832326 História
Leia o texto abaixo sobre o absolutismo na França moderna e seu final em 1789.
“Maria Antonieta, a filha mais nova da imperatriz Maria Teresa não se caracterizava pelo calor humano (...) De acordo com o lema “Deixa que os outros façam a guerra, tu feliz Áustria, casa-te”, a pequena Maria Antonia Josephe Johana, a quem todos chamavam de Antoinette, viveu luxuosamente com sua família austríaca e mais ainda depois do casamento com o monarca absolutista francês Luís XVI. Bela, caprichosa e atrevida, sua situação mudou em 14 de julho de 1789, quando o povo de Paris assaltou a fortaleza da Bastilha, símbolo do absolutismo monárquico, mas também ponto estratégico de repressão de Luís XVI, pois os seus canhões estavam apontados para os bairros operários. O povo passava fome, e Maria Antonieta tentava convencer o marido a fugir. Neste tempo surgiu uma anedota segundo a qual a rainha teria perguntado ao seu cocheiro durante um passeio por que havia tanta gente na rua em filas, o cocheiro teria respondido que eles esperavam pelo pão, que desaparecera do mercado. Ao que Antonieta interviu dizendo que se não havia pão que o povo comesse brioches...” (Texto adaptado de Helge Hesse. A história do mundo em 50 frases. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2012).
No trecho acima, a anedota – sendo verdadeira ou não – demonstra uma situação real e limítrofe de carência e pobreza que acabou por explodir em uma Revolução que destruiu o sistema absolutista francês em 1789. A imagem da jovem rainha austríaca na corte francesa demonstra bem este limite, que pode ser percebido porque esta rainha simbolizava o(a)
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Q1800269 História
"No século XVI, os Estados afirmam-se como grandes coletores e redistribuidores de rendimentos; apoderam-se, e por meio do imposto, da venda de cargos, das rendas, dos confiscos e de uma enorme parte dos diversos ’produtos nacionais’. Esta múltipla penhora é eficaz dado que os orçamentos flutuam por junto sobre a conjuntura e seguem a maré dos preços. O desenvolvimento dos Estados está assim diretamente ligado à vida econômica [...] Querendo-o ou não, são os maiores empreendedores do século."Braudel, Fernand. O Mediterrâneo e o Mundo Mediterrânico na época de Felipe II. Lisboa, Martins Fontes, 1983. (Adaptado).
- Sobre a formação e desenvolvimento dos Estados Nacionais Modernos é correto afirmar:
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Q1798833 História
(Concurso Milagres/2018) “Damiens fora condenado, a 2 de março de 1757, a pedir perdão publicamente diante da porta principal da Igreja de Paris, [aonde devia ser] levado e acompanhado numa carroça, nu, de camisola, carregando uma tocha de cera acesa de duas libras; [em seguida], na dita carroça, na praça de Grève, e sobre um patíbulo que aí será erguido, atenazado nos mamilos, braços, coxas e barrigas das pernas, sua mão direita segurando a faca com que cometeu o dito parricídio, queimada com fogo de enxofre, e às partes em que será atenazado se aplicarão chumbo derretido, óleo fervente, piche em fogo, cera e enxofre derretidos conjuntamente, e a seguir seu corpo será puxado e desmembrado por quatro cavalos e seus membros e corpo consumidos ao fogo, reduzidos a cinzas, e sua cinzas lançadas ao vento” (IN: FOUCAULT, Michel. Vigiar e Punir: histórias da violência nas prisões. Petrópolis: Vozes, 1987, p. 11.) Observando o texto acima, assinale a única opção correta sobre as ações do Estado de punição de crimes, no final do século XVIII e início do XIX, na Europa: 
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Q1791696 História
Analise as informações abaixo, que tratam sobre a posição política ocupada pela Igreja Católica durante o período da República da Espada (1889-1894), e em seguida assinale a alternativa CORRETA:
I) Uma das primeiras providências tomada pelo governo republicano foi decretar a laicidade do Estado, ou seja, separar-se da esfera religiosa na hora de tomar as decisões relacionadas ao futuro do país, e o documento que concretizou essa decisão foi o Decreto 119-A. II) A partir da separação entre Estado e Igreja Católica, o governo passou a agir totalmente por conta própria e sem influência do clero católico; os membros deste, por sua vez, resignaram-se a atuar apenas dentro dos templos e das instituições que permaneciam em seu poderio. III) Declarada a laicização do Estado, os membros da alta hierarquia da Igreja Católica não se deixaram abater; apesar das perdas materiais oriundas do confisco de terras e imóveis cedidos na época do Império, viram-se munidos de liberdade de articulação; já que não precisavam mais submeterem-se às determinações da família imperial, utilizaram diversos meios para se aproximar da população brasileira e exercerem sua influência. IV) A Igreja Católica não aceitou com passividade a concretização do projeto de laicização imposto pelo Estado. Revoltas ocorreram em diversos pontos do país, promovidas pelos bispos e pelos católicos devotos que os apoiavam, o que acabou por fornecer um caráter violento à República da Espada.
Alternativas
Respostas
41: D
42: C
43: E
44: A
45: A
46: C
47: A
48: B
49: C
50: D
51: B
52: C
53: E
54: A
55: C
56: E
57: B
58: A
59: A
60: C