Questões de História - História do Brasil para Concurso

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Q2344321 História
“A influência da expansão das ideias fascistas europeias faz da década de 30 no Brasil um período de ascensão de ideias radicais de direita. Este fato se constata pela presença nas livrarias de uma abundante literatura sobre o fascismo italiano e o novo Estado português. A publicação, neste período, de uma série de livros analisando a situação política brasileira numa perspectiva antiliberal, bem como o aparecimento de várias revistas e movimentos ideológicos de orientação política fascista, monarquista ou corporativista, comprovam a receptividade das ideias autoritárias na década de 1930.”
(TRINDADE, Helgio. Integralismo: o fascismo brasileiro na década de 1930. São Paul, Rio de Janeiro: DIFEL, 1979. p. 97). 

Para analisar o fenômeno político da ascensão do fascismo no Brasil dos anos 1930, deve-se considerar as mutações intelectuais na Primeira República que se explicitam a partir

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Q2344301 História
“A princesa Isabel, diziam as narrativas, era abolicionista, inteligente, caridosa, humana, gentil e muito generosa. No entanto, identifiquei, anos depois, por meio de múltiplas leituras, que ela não “acolheu” dignamente os negros livres. Não havia tanto transbordamento de bondade em seu ato. Foi antes de tudo um ato político, a favor de uma situação que já havia se tornado insustentável. Ela não ofereceu, junto com a assinatura da Lei Áurea, um plano de futuro para a população liberta naquele momento. Ela era o poder e, caso desejasse, poderia ter feito diferente. Este fato evidencia a falta de empatia dela em relação aos seres humanos negros. Depois dessas múltiplas leituras, entendi o contexto histórico do período pós-abolição e percebi o quanto o caminho dos negros libertos poderia ter sido diferente. Toda ode à princesa Isabel, construída pela escola em que estudei, e que morava dentro do meu peito, desabou como um castelo de cartas.”
(ROSA, Sonia. Reflexão antirracista de bolso: conversa preta: diálogos sobre racismo nas convivências por meio da educação e da literatura. São Paulo: Arco 43, 2022. p. 49)

Com base no texto, podemos dizer que a concepção de História que marcou o ensino da disciplina é a

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Q2344300 História
“Ora, não há dúvida de que os índios foram atores políticos importantes de sua própria história e de que, nos interstícios da política indigenista, se vislumbra algo do que foi a política indígena. Sabe-se que as potências metropolitanas perceberam desde cedo as potencialidades estratégicas das inimizades entre grupos indígenas: no século XVI, os franceses e os portugueses em guerra aliaram-se respectivamente aos Tamoios e aos Tupiniquins (Fausto in Carneiro da Cunha [org.] 1992); e no século XVII os holandeses pela primeira vez se aliaram a grupos ‘tapuias” contra os portugueses (Dantas, Sampaio, e Carvalho in Carneiro da Cunha [org] 1992). No século XIX, os Munduruku foram usados para ‘desinfestar’ o Madeira de grupos hostis e os Krahô, no Tocantis, para combater outras etnias Jê.” 
(CUNHA, Manuela Carneiro da. Índios no Brasil: História, direitos e cidadania. São Paulo: Claroenigma, 2012. p. 23)

Entre o impacto da política indígena metropolitana e as iniciativas dos povos originários, há ainda amplo campo de estudos sobre o protagonismo indígena em sua relação com o colonizador.
Nesse sentido, a abordagem historiográfica que pode melhor contribuir para esses estudos é a história

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Q2344299 História
“O grande passo dado nos últimos anos para o conhecimento da América lusa dos séculos XVII e XVIII foi o de reconhecer a nossa ignorância sobre os mesmos séculos. Afinal, foi com muito custo e depois de bastante tempo que percebemos que a América não era um simples canavial, habitado por prepostos do capital mercantil e semoventes (escravos), conectado à humanidade apenas por rotas comerciais.”
(FRAGOSO, João; GUEDES, Roberto; KRAUSE, Thiago. América portuguesa e os sistemas atlânticos na Época moderna: monarquia pluricontinental e Antigo Regime. Rio de Janeiro: FGV, 2013).

O autor faz um balanço da produção historiográfica sobre a História colonial da América portuguesa. A hipótese central da antiga produção historiográfica sobre a América lusa, contestada pelas investigações mais recentes, é explicitada na ideia de 

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Q2344295 História
“No decorrer dos séculos, tanto na literatura quanto em registos históricos, as narrativas generalizam a participação do originário como “índio”, colaborando para afirmar a sua nãocontemporaneidade, como se fossem um todo homogêneo, iguais entre si e fazendo parte apenas do passado. As abordagens, feitas a partir desses materiais, levaram a concluir que os Povos Originários não fazem parte da sociedade e que essas relações só se efetivaram na época da chegada dos colonizadores ao Brasil. Diante dessas realidades, atualmente, a voz originária ecoa forte e lúcida. E sua escrita torna-se a possibilidade de legitimação de sua narrativa ancestral.”
(Boacé Uchô: a História está na trilha. Narrativas e memórias do povo Puri da Serra da Mantiqueira. Rio de Janeiro: Pachamama, 2020, p. 23) 

Tendo como referência o texto acima, é correto afirmar que a escrita sobre os povos originários foi pautada por uma narrativa de

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Q2344168 História
No período inicial da República, no Brasil, não havia uma ampla participação popular, o voto era limitado. Nesse período, quem mandava no País eram as oligarquias dos estados mais fortes, representados pelos Partido Republicano Paulista e Partido Republicano Mineiro. O trecho descrito se refere a qual política brasileira?
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Q2344163 História
A expansão da economia cafeeira e o crescimento do comércio mudaram o cenário brasileiro. O Brasil progrediu com o aumento significativo das manufaturas, cidades cresciam e outras surgiram. Com a abolição do tráfico de escravos, os latifundiários puderam destinar parte de seus recursos a outros empreendimentos. A qual período histórico se refere o trecho descrito?
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Q2342766 História
A chegada dos portugueses no Brasil foi um dos momentos mais marcantes das grandes navegações, durante todo o século XV. Em relação a esse fato, analisar os itens abaixo:

I. A expedição que chegou ao Brasil, composta por 13 embarcações e cerca de 1200 homens, foi liderada por Cristóvão Colombo.

II. A região do Monte Pascoal, na Bahia, foi o primeiro ponto do Brasil avistado pelos portugueses no dia 22 de abril de 1500.
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Q2342762 História
Sobre a utilização da Doutrina de Segurança Nacional durante a Ditadura Militar no Brasil (1964-1985), analisar os itens abaixo:

I. A preparação para a Segurança Nacional ocorreu na Escola Superior de Guerra, fundada em 1949 e inspirada na ideologia norte-americana.

II. A oposição política de certos grupos, principalmente durante os primeiros anos do regime, foi pretexto para uma centralização do poder cada vez maior em órgãos da Segurança Nacional, como o Serviço Nacional de Informações e o Conselho de Segurança Nacional.

III. A permanência de certas instituições representantes da democracia liberal no Brasil durante toda a ditadura mostra como a Doutrina de Segurança Nacional não estava bem consolidada no generalato brasileiro, que oscilava entre aberturas democráticas e endurecimentos do regime.

Estão CORRETOS:
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Q2342760 História
Considerando-se a política brasileira durante a época da Primeira República, assinalar a alternativa que preenche as lacunas abaixo CORRETAMENTE:

Durante a Primeira República, no ano de 1906, foi firmado o Convênio de Taubaté. ____________ participaram do acordo, que visava proteger a _____________, por meio da compra do produto pelo poder público.
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Q2342759 História
Entre 1697 e as primeiras décadas do século XVIII, a descoberta das Minas Gerais e a consequente migração de muitas pessoas em curto espaço de tempo gerou consequências. Um grave problema foi a escassez de alimentos e a fome, decorrentes da:
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Q2342451 História
Leia o texto a seguir.
Entre os combatentes estava a mais famosa heroína da Independência. Maria Quitéria de Jesus tinha trinta anos quando a Bahia começou a pegar em armas contra os portugueses. Apesar da proibição de mulheres nos batalhões de voluntários, decidiu se alistar às escondidas. Cortou os cabelos, amarrou os seios, vestiu-se de homem e incorporou-se às fileiras brasileiras com o nome de “Soldado Medeiros”.
Gomes, L. 1822: como um homem sábio, uma princesa triste e um escocês louco por dinheiro ajudaram D. Pedro a criar o Brasil, um país que tinha tudo para dar errado. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2010, p. 204.

O texto revela como característica que marcava a sociedade da época
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Q2342447 História
Leia o texto a seguir.
A “febre americana” agiu de forma diferenciada sobre as populações italianas. Acerca da América criou-se todo um imaginário. A nova Canaã era mais do que a expectativa de uma outra vida, tratava-se de uma luta contra a imposição de determinadas condições sociais adversas que estavam para além da pobreza. Aqueles indivíduos queriam tornar-se sujeitos de sua condição histórica e ser valorizados.
ZANINI, M. C. C. Um olhar antropológico sobre fatos e memórias da imigração italiana. MANA, v. 13, n. 2, 2007 p. 527.

No Brasil, no início do século XIX, a migração mencionada no texto estava associada a uma política nacional de
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Q2342178 História
 Quando começou a ocupação organizada do Brasil por Portugal?
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Q2342019 História
Em que ano foi promulgada a atual Constituição do Brasil?
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Q2342018 História
Em que anos o Brasil se tornou independente de Portugal e aboliu a escravidão, respectivamente? 
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Q2342017 História
Qual era a importância da cana-de-açúcar para a economia colonial brasileira?
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Q2342005 História
O primeiro projeto de constituição do Brasil, cuja votação, em 1823, veio a ser interrompida pelo Imperador D. Pedro I (1822-1831) em novembro daquele ano, ao determinar o fechamento da Assembleia Nacional Constituinte; ficou conhecido como:
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Q2341998 História
Após o período da ditadura de Vargas, por diversos fatores, a história ficou sendo vista como uma mera transmissora de acontecimentos, cronologicamente organizados e hierarquicamente submetidos a um “policiamento” ideológico, privando aqueles que se dedicavam à análise das ações humanas. Foi em um contexto de perseguições e tentativas de privações intelectuais que se ensaiaram outras práticas do ensino da História, das quais é INCORRETO afirmar:
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Q2341987 História
Quanto à cultura negra no segundo reinado é INCORRETO afirmar:
Alternativas
Respostas
1541: B
1542: B
1543: D
1544: C
1545: A
1546: C
1547: E
1548: C
1549: A
1550: D
1551: D
1552: A
1553: C
1554: B
1555: C
1556: D
1557: B
1558: E
1559: D
1560: C