Questões de História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo para Concurso
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Analise o trecho a seguir.
“Gradualmente, através de patamares sucessivos, na maioria das vezes, regulares e, em geral, previstos, as exportações de escravos para o Brasil amarram os enclaves africanos de Portugal às trocas oceânicas. Longe de se contradizerem, os acontecimentos que se desenrolam nas terras africanas e americanas do Atlântico, se esclarecem por meio de um jogo de efeitos recíprocos. Pouco a pouco, a deportação de africanos sincroniza as engrenagens ao sistema colonial. Esse amplo movimento de assentamento da estrutura historicamente determinada pelo capitalismo comercial é ativado em vários níveis [...]"
ALENCASTRO, Luiz Felipe de. O trato dos viventes. Formação
do Brasil no Atlântico Sul. Séculos XVI e XVII. São Paulo:
Companhia das Letras, 2000. p. 34.
Considerando essas informações, assinale a alternativa
que não compõe a estrutura do processo descrito.
Analise o trecho a seguir.
“Sempre se pensou no Brasil fora do Brasil, mas de maneira incompleta: o país aparece no prolongamento da Europa. [...] a colonização portuguesa, fundada no escravismo, deu lugar a um espaço econômico e social bipolar; englobando uma zona de produção escravista situada no litoral da América do Sul e uma zona de reprodução de escravos centrada em Angola. Desde o final do século XVI, surge um espaço aterritorial, um arquipélago lusófono composto dos enclaves da América portuguesa e das feitorias de Angola [...]”
ALENCASTRO, Luiz Felipe. O Trato dos Viventes: formação
do Brasil no Atlântico Sul. São Paulo: Ed. Companhia das
Letras, 2000. p. 9, 33 e 34.
À medida que se amarram os enclaves africanos de Portugal às trocas oceânicas, pouco a pouco, a deportação de africanos sincronizou-se com as engrenagens do sistema colonial num movimento de assentamento da estrutura historicamente determinada pelo capitalismo comercial.
Esse capitalismo comercial foi ativado em vários níveis.
Assinale alternativa que não apresenta um desses
níveis.
Os artistas franceses que chegaram em 1816, alguns permanecendo por longos anos nas terras tropicais, vieram para o Brasil porque
SCHWARCZ, Lilia M; STARLING, Heloisa M. Brasil: uma biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2015, p 72.
O poder dessa aristocracia da cana, considerando a análise feita pelas autoras da obra Casa Grande & Senzala, de Gilberto Freyre, era assegurado porque os