Questões de História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo para Concurso

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Q1057318 História
O período colonial brasileiro, baseado na grande propriedade e na mão-de-obra escrava, contribuiu para o florescimento de uma sociedade altamente patriarcal caracterizada pela autoridade sem limite dos donos de terras. O estilo medieval europeu da cultura transmitida pelos jesuítas, correspondia às exigências necessárias para a sociedade que nascia, do ponto de vista da minoria dominante. A organização social da colônia e o conteúdo cultural se relacionavam harmonicamente. Uma sociedade latifundiária, escravocrata e aristocrática, sustentada por uma economia agrícola e rudimentar, não necessitava de pessoas letradas e nem de muitos para governar, mas sim de uma massa iletrada e submissa. Neste contexto, só mesmo uma educação humanística voltada para o espiritual poderia ser inserida, ou seja, uma cultura que acreditavam ser neutra:
Alternativas
Q1054424 História
“As infindáveis leis sobre as aldeias, bem como as intensas disputas em torno delas, revelam, além de sua importância, o considerável interesse que despertavam nos diferentes agentes sociais da colônia. Índios, colonos, missionários e autoridades locais e metropolitanas enfrentavam-se na legislação e na prática por questões relativas à realização de suas expectativas quanto à formação e ao funcionamento das aldeias. A rica documentação sobre essas disputas permite perceber que elas tinham diferentes funções e significados para os vários grupos nelas envolvidos”. ALMEIDA, Maria Celestino de. Os índios na História do Brasil. Rio de Janeiro: FGV, 2010.
Após a leitura do fragmento acima, o professor pede aos educandos que montem um quadro com os possíveis interesses da Coroa, dos colonos e dos missionários, sobre os índios no período colonial. Acertaram aqueles alunos que indicaram os seguintes fatores, respectivamente:
Alternativas
Q1052550 História

Envolvidos com o comércio com a Ásia, os comerciantes portugueses e a Coroa pouco interesse demonstraram pela Colônia nos primeiros anos após a chegada de Cabral.

Somente por volta de 1530, por muitos fatores, o Estado e os empreendedores particulares passaram a se dedicar à exploração econômica das terras brasileiras.

Assinale a alternativa que indica o produto cujo cultivo permitiu o empreendimento agrícola e a ocupação de largas faixas do território.

Alternativas
Q1042975 História
Em 1624, quando a notícia da conquista de Salvador pelos holandeses chegou a Lisboa, o governador de Portugal, o conde de Basto, escreveu ao rei em Madri: [...] porque o Brazil leva todo este reino tras de si, as rendas reais, porque sem Brazil, não há Angola, nem Cabo Verde, nem o pau que dali se traz, nem alfândegas, nem consulado, nem portos secos, nem situação em que se paguem os tribunais, e ministros e seus salários, nem meio de que possam viver, e dar vida a outros, a nobreza, as religiões, misericórdias e hospitais, que tinham nas alfândegas situados os seus juros e suas tenças. E assim foi esse golpe o mais universal que podia padecer o rei, o público e os particulares [...] (Stuart B. Schwartz. “Gente da terra braziliense da nasção”. Pensando o Brasil: a construção de um povo. Em: Carlos Guilherme Mota (org). Viagem incompleta. A experiência brasileira. Formação: histórias (1500-2000))
O documento mostra
Alternativas
Q1042968 História

Observe a imagem e o texto. O excerto é de um livro didático publicado em 1945. A imagem, Leitura da sentença, de Eduardo de Sá, 1921, ilustra o livro didático.

 Imagem associada para resolução da questão


  Mas, dentre todos, destacava-se, nobre, impávido, admirável em seu generoso desprendimento, sacrificando-se pelos companheiros que desanimavam, o grande Tiradentes, que procurava atrair sobre si a maior culpa da malograda conjura. [...] A 19 de abril de 1792 foi lida a sentença aos conjurados. Eram condenados à morte os doze principais chefes e, os outros, a degredo perpétuo ou temporário. No dia seguinte, porém, nova sentença comutava em degredo a pena de morte, exceto para Tiradentes, que deveria sofrê-la... A lição, duríssima e monstruosa, devia, em sua crueldade, mostrar aos brasileiros do vice-reino o perigo da rebeldia. Não o conseguiu. Teve o infalível destino contraproducente de todas as injustiças e violências; serviu para que, na terra pátria, regada com o sangue do mártir, mais depressa vicejasse a árvore da liberdade.

(Joaquim da Silva. História do Brasil para o terceiro ginasial. Apud Thais N. de L. e Fonseca. “Ver para compreender”: arte, livro didático e a história da nação. Em: Lana M. de C. Simam e Thais N. de L. Fonseca (orgs.). Inaugurando a História e construindo a nação. Discursos e imagens no ensino de História)


O conjunto formado pelo texto didático e a imagem

Alternativas
Respostas
606: D
607: A
608: D
609: B
610: E