Questões de História - Pré-História Brasileira: Legado de povos nativos para Concurso

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Q2364717 História
“A chamada Guerra ou ‘Confederação’ dos Tamoios opôs, de um lado, os indígenas tamoios (um subgrupo dos tupinambás) e seus aliados franceses e, de outro, os indígenas tupiniquins e temiminós (também tupinambás) junto aos portugueses. Os ameríndios desempenharam papel de protagonistas, aspecto nem sempre considerado, mas o conflito não se organizou somente com índios de um lado contra europeus de outro” (Ferretti, 2021). Considerando essas informações, analise as sentenças abaixo.


Os conflitos indígenas eram marcados por complexas redes políticas, em que os indígenas representavam figuras principais e atuantes, agindo de forma ativa na resistência contra o colonizador ou contra os grupos indígenas inimigos (1ª parte). Os indígenas foram atores políticos importantes de sua própria história; as potências metropolitanas perceberam desde cedo as potencialidades estratégicas das inimizades entre grupos indígenas, franceses, portugueses e, mais tarde, holandeses, buscando alianças com diferentes grupos indígenas para efetivar seus projetos de colonização (2ª parte). As guerras no período colonial tiveram papel significativo na formação da cultura brasileira, na ressignificação cultural dos indígenas, na defesa de suas terras e também no sucesso do empreendimento colonial (3ª parte).


Quais partes estão corretas?  
Alternativas
Q2344300 História
“Ora, não há dúvida de que os índios foram atores políticos importantes de sua própria história e de que, nos interstícios da política indigenista, se vislumbra algo do que foi a política indígena. Sabe-se que as potências metropolitanas perceberam desde cedo as potencialidades estratégicas das inimizades entre grupos indígenas: no século XVI, os franceses e os portugueses em guerra aliaram-se respectivamente aos Tamoios e aos Tupiniquins (Fausto in Carneiro da Cunha [org.] 1992); e no século XVII os holandeses pela primeira vez se aliaram a grupos ‘tapuias” contra os portugueses (Dantas, Sampaio, e Carvalho in Carneiro da Cunha [org] 1992). No século XIX, os Munduruku foram usados para ‘desinfestar’ o Madeira de grupos hostis e os Krahô, no Tocantis, para combater outras etnias Jê.” 
(CUNHA, Manuela Carneiro da. Índios no Brasil: História, direitos e cidadania. São Paulo: Claroenigma, 2012. p. 23)

Entre o impacto da política indígena metropolitana e as iniciativas dos povos originários, há ainda amplo campo de estudos sobre o protagonismo indígena em sua relação com o colonizador.
Nesse sentido, a abordagem historiográfica que pode melhor contribuir para esses estudos é a história

Alternativas
Q2344295 História
“No decorrer dos séculos, tanto na literatura quanto em registos históricos, as narrativas generalizam a participação do originário como “índio”, colaborando para afirmar a sua nãocontemporaneidade, como se fossem um todo homogêneo, iguais entre si e fazendo parte apenas do passado. As abordagens, feitas a partir desses materiais, levaram a concluir que os Povos Originários não fazem parte da sociedade e que essas relações só se efetivaram na época da chegada dos colonizadores ao Brasil. Diante dessas realidades, atualmente, a voz originária ecoa forte e lúcida. E sua escrita torna-se a possibilidade de legitimação de sua narrativa ancestral.”
(Boacé Uchô: a História está na trilha. Narrativas e memórias do povo Puri da Serra da Mantiqueira. Rio de Janeiro: Pachamama, 2020, p. 23) 

Tendo como referência o texto acima, é correto afirmar que a escrita sobre os povos originários foi pautada por uma narrativa de

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Q2334219 História
“Para este grupo de professores, os povos indígenas só existiram, de fato, nos anos iniciais da colonização. Ou seja, a identidade dos povos originários nos dias atuais é negada, já que não indígenas não observam traços de ‘índios puros’ nas referidas populações. Assim, os professores só vão restringir os estudos a este recorte de tempo histórico: ‘quando eram índios mesmos’. Num outro extremo, a percepção geral dos indígenas é de ‘seres genéricos’, sem identidade étnica de povos e tribos, ou de exóticos e estrangeiros em seu próprio país.”
(MAGNO, Danielle. Relato crítico: a escola e a educação para (e com) a diversidade cultural. In: In: PIMENTA, Angelise Nadal e MENEZES, Paula Mendonça. Firmando o pé no território.: temática indígena em escolas. Rio de Janeiro: Pachamama, 2020. p. 200)

Com base no texto, é correto afirmar que o grupo de professores referido tem uma concepção de História predominantemente 
Alternativas
Q2334116 História

Julgue o item a seguir. 


Os jesuítas fizeram sua primeira chegada ao continente sul-americano em 1549, estabelecendo-se nas cidades de Rio de Janeiro e Arraial do Cabo, no Brasil. Entretanto, os membros da Companhia de Jesus foram expulsos das colônias portuguesas em 1759, o que significa que eles tiveram uma participação ativa de aproximadamente dois séculos na Iberoamérica.

Alternativas
Respostas
16: E
17: D
18: A
19: B
20: E