Questões de Concurso Comentadas sobre história
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29 maio 2021 Autor: Tim Whewell*/BBC News, Namibia
Na sexta-feira (28), após mais de 100 anos, Berlim reconheceu oficialmente as atrocidades que cometeu durante a ocupação colonial da Namíbia e ofereceu ao país africano uma quantia em dinheiro como compensação.
Mas como se compensa a destruição de uma sociedade inteira? Que preço colocar?
A Alemanha concordou em pagar mais de 1 bilhão de dólares.
“À luz da responsabilidade histórica e moral da Alemanha, pediremos desculpas à Namíbia e aos descendentes das vítimas”, disse o ministro das Relações Exteriores, Heiko Maas, na sexta-feira.
O governante alemão acrescentou que seu país, em um "gesto de reconhecimento do imenso sofrimento infligido às vítimas", apoiará o desenvolvimento da nação africana através de um programa que vai custar mais de 1,3 bilhões de dólares.
A quantia será paga em 30 anos e investida em infraestrutura, assistência médica e programas de treinamento que beneficiam comunidades afetadas.
Mas alguns líderes namibianos até agora se recusaram a apoiar o acordo, informou o jornal local New Era.
Na Namíbia, descendentes de vítimas e colonos debateram ferozmente sobre o valor financeiro associado ao genocídio.
Extraído: https://www.bbc.com/portuguese/internacional-57292909
O caso noticiado exemplifica práticas cada vez mais recorrentes das relações entre nações europeias e suas ex-colônias africanas. O conceito que melhor interpreta este fenômeno contemporâneo é
(SILVA, Francisco Carlos Teixeira da. Fascismo. In: SILVA, Francisco Carlos Teixeira da; MEDEIROS, Sabrina Evangelista; VIANNA, Alexander Martins. Dicionário crítico do pensamento da Direita: ideias, instituições e personagens. Rio de Janeiro: MAUAD. 2000. p. 170)
Para analisar o contexto da nova produção historiográfica sobre o nazismo, devemos considerar que
(RÜSEN, Jörn. Teoria da História: uma teoria da História como ciência. Curitiba: UFPR. 2015. p.145)
Com base no texto, o seguinte tema tem acompanhado atualmente o pensamento histórico:
(HOURANI, Albert. Uma História dos Povos Árabes. São Paulo: Companhia das Letras. 1994. p. 170)
Com base no texto, é correto concluir que o mundo islâmico apresentava
(EMPOLI, Giuliano Da. Os engenheiros do caos. São Paulo: Vestígio, 2022. p.24)
Podemos dizer que o contexto político contemporâneo relatado pelo autor cria um ambiente propício para a deslegitimação do ensino de História, pois
(MINOIS, Georges. As origens do mal: uma história do pecado original. São Paulo: UNESP, 2021. p 114)
A mentalidade medieval é ancorada nas seguintes duas narrativas estruturantes do cristianismo:
(ELEY, Geoff. Forjando a democracia: a história da esquerda na Europa, 1850-2000. São Paulo: Perseu Abramo, 2005. p. 47).
Para compreender o lugar secundário das mulheres no movimento operário britânico, devemos considerar aspectos enraizados na estrutura social em que ainda predominava(m)
(ROSA, Sonia. Reflexão antirracista de bolso: conversa preta: diálogos sobre racismo nas convivências por meio da educação e da literatura. São Paulo: Arco 43, 2022. p. 49)
Com base no texto, podemos dizer que a concepção de História que marcou o ensino da disciplina é a
(CUNHA, Manuela Carneiro da. Índios no Brasil: História, direitos e cidadania. São Paulo: Claroenigma, 2012. p. 23)
Entre o impacto da política indígena metropolitana e as iniciativas dos povos originários, há ainda amplo campo de estudos sobre o protagonismo indígena em sua relação com o colonizador.
Nesse sentido, a abordagem historiográfica que pode melhor contribuir para esses estudos é a história
(FRAGOSO, João; GUEDES, Roberto; KRAUSE, Thiago. América portuguesa e os sistemas atlânticos na Época moderna: monarquia pluricontinental e Antigo Regime. Rio de Janeiro: FGV, 2013).
O autor faz um balanço da produção historiográfica sobre a História colonial da América portuguesa. A hipótese central da antiga produção historiográfica sobre a América lusa, contestada pelas investigações mais recentes, é explicitada na ideia de
(Boacé Uchô: a História está na trilha. Narrativas e memórias do povo Puri da Serra da Mantiqueira. Rio de Janeiro: Pachamama, 2020, p. 23)
Tendo como referência o texto acima, é correto afirmar que a escrita sobre os povos originários foi pautada por uma narrativa de
(MONTEIRO, Ana Maria. Tempo presente no ensino de História: o anacronismo em questão. In: GONÇALVES. Marcia de Almeida; ROCHA, Helenice; REZNIK, Luis; MONTEIRO, Ana Maria. Qual o valor da História Hoje? Rio de Janeiro: FGV, 2012. p. 194)
A pesquisa e a escrita historiográfica são plenas de questões que desafiam o historiador no exercício de seu ofício. A partir da interpretação do texto, é correto afirmar que
(ABREU, Gilberto. A deserção da História: pós-modernidade e neoliberalismo como armas ideológicas do capitalismo global. Curitiba: Appris, 2017. p. 81).
Na obra A Ideia de Uma História Universal de Um Ponto de Vista Cosmopolita, Immanuel Kant acompanha a tendência do pensamento europeu do século XVIII que se fundamentava em
(Albuquerque Júnior, Durval Muniz de. Forma de escrever e ensinar a história hoje. In: GONÇALVES. Marcia de Almeida; ROCHA, Helenice; REZNIK, Luis; MONTEIRO, Ana Maria. Qual o valor da História Hoje? Rio de Janeiro: FGV, 2012. p. 23).
Considerando as novas regras que presidiram a escrita da história no século XIX, pode-se afirmar que os historiadores propuseram
I. A expedição que chegou ao Brasil, composta por 13 embarcações e cerca de 1200 homens, foi liderada por Cristóvão Colombo.
II. A região do Monte Pascoal, na Bahia, foi o primeiro ponto do Brasil avistado pelos portugueses no dia 22 de abril de 1500.
I. A preparação para a Segurança Nacional ocorreu na Escola Superior de Guerra, fundada em 1949 e inspirada na ideologia norte-americana.
II. A oposição política de certos grupos, principalmente durante os primeiros anos do regime, foi pretexto para uma centralização do poder cada vez maior em órgãos da Segurança Nacional, como o Serviço Nacional de Informações e o Conselho de Segurança Nacional.
III. A permanência de certas instituições representantes da democracia liberal no Brasil durante toda a ditadura mostra como a Doutrina de Segurança Nacional não estava bem consolidada no generalato brasileiro, que oscilava entre aberturas democráticas e endurecimentos do regime.
Estão CORRETOS: